Mensagem Presidencial - Ministério do Planejamento, Orçamento e ...

PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA - 2010A redução da pobreza extrema, no entanto, foi ainda maior.Gráfico 13 – Taxas de Pobreza Extrema de 1995 a 200725%Pobreza 1/4 SM20%22%23%23%22%23%23%21%23%20%Pobreza IPEADataTaxa de Pobreza15%10%14%15%14%14%14%14%13%14%12%17%11%15%14%8%9%5%0%1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008AnoFonte: Microdados Pnad. Elaboração: Disoc/IpeaO Gráfico 13 mostra que, para a linha de pobreza extrema de um quarto do salário mínimo, houveuma queda de cerca de oito pontos percentuais, de 22% para 14% dos brasileiros. Segundo a linhaIpeaData, a queda foi de seis pontos percentuais, aproximando-se de níveis relativamente baixos (8%)de pobreza extrema. Não é impossível pensar em chegar a zero, ou quase zero, de pobreza extrema, sea cobertura e benefícios dos programas de transferência de renda continuar aumentando.Efeitos da Crise sobre a Distribuição de RendaOs dados acima não retratam ainda os impactos da crise financeira, que começaram a ser sentidos apartir do segundo semestre de 2008. Seus impactos preliminares sobre a distribuição de renda serãoconhecidos apenas quando a PNAD de 2008 for divulgada em setembro deste ano.É possível, no entanto, ter uma idéia incompleta da evolução da desigualdade usando a PME. APME sofre de diversas limitações, mas há duas particularmente graves. Primeiro, cobre apenas as seismaiores áreas metropolitanas do País e, segundo, apenas a renda do trabalho é indagada. Como nãose sabe o valor das outras rendas, não é possível calcular a renda domiciliar per capita, que é o melhorindicador de bem-estar, nem seu Coeficiente de Gini. Pode-se, no entanto, calcular o Coeficiente deGini da renda do trabalho. Não é o melhor indicador de desigualdade de condições de bem-estar, masé o que é possível.84