60Percursos daEducação IntegralEM BUSCA <strong>DA</strong> QUALI<strong>DA</strong>DE Eda EQUI<strong>DA</strong>DEmonitores e com ambos. De maneira geral, paraas atividades mais “curriculares” como reforçoescolar em Sobral, tarefa orientada em Eusébio,e acompanhamento pedagógico nos moldes doPrograma Mais Educação, em Maracanaú, a opçãoé o trabalho do professor. Como também era nosCIEPs de Darcy Ribeiro para o estudo dirigido.Para as atividades artísticas, esportivas, artesanaise outras tanto encontramos professores comomonitores ou equivalentes. Em alguns municípios,por falta de profissional disponível; neste casocostuma-se exigir Ensino Médio completo erelação institucional reconhecida, como é o casode mestres de capoeira, de participantes de grupode teatro ou de dança. Em outros municípios,recorre-se a artesãos que não são professores,mas têm saber próprio reconhecido e fortalecemarticulação comunitária, como vimos em Eusébiocom rendeiras e outros artesãos. A incorporaçãodesses profissionais à vida escolar é, sem dúvida,enriquecedora, mas a solução funcional parasua integração ainda é um desafio. Na épocados CIEPs, esta atividade era desenvolvida peloanimador cultural, considerada uma funçãoindispensável para a articulação da escola coma comunidade. Entretanto, não se encontrousolução jurídica, na época, para que pudessemparticipar de concurso público.de integração curricular. O que fazer se oprojeto não inclui todos os alunos, nem todas asatividades são desenvolvidas por professores, nema escola conta com os espaços necessários paratodas as atividades? Essas circunstâncias tornampremente a discussão coletiva sobre o projeto,com encontros regulares previstos, para quetodos se sintam não apenas conhecedores, mastambém responsáveis pelas soluções encontradaspara: prioridade para demandas de infraestrutura,organização do espaço, organização do tempo,critério de prioridade de alunos, critério deseleção de profissionais, perfil de coordenador,processo de formação, entre outros tantos temasque a educação integral requer.Luciana D’FrancescoComeçamos este texto com a proposta deeducação integral em tempo integral que envolvetodos os alunos e os professores, partindo dopressuposto de que esse fato facilita o processoSão Paulo-SP. Casa Mestre Ananias -Centro Paulistano de Capoeira e Tradições Baianas
NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ESTRATÉGIAS PARA PROMOVER A APRENDIZAGEM61opinião de especialistaESCOLA PÚBLICA DE HORÁRIO <strong>INTEGRAL</strong>As experiênciaseducativasEdna Borgesque têm comoDoutoranda emfoco a educaçãointegral naeducação pela UFMG;assessora institucionalperspectiva dada MAGISTRA -ampliação doEscola de Formaçãoe Desenvolvimentotempo do alunoProfissional de Educadores sob a orientaçãoda Secretaria de Educaçãoda escola estãodo Estado de Minas Geraisse ampliandocada vez mais nocenário brasileiro,seja nas escolas das redes estaduais,seja nas municipais, e têm encontradoressonância na legislação.A Lei de Diretrizes e Bases da EducaçãoNacional (Lei nº 9.394/96) prevê no seuart. 34 a ampliação progressiva da jornadaescolar do Ensino Fundamental para oregime de tempo integral, a critério dosestabelecimentos de ensino. Além deprever a ampliação do Ensino Fundamental,para tempo integral, a LDB admitee valoriza as experiências extra-escolares(art. 3, inciso X). Este dispositivo legalamplia os espaços e práticas educativasao dispor, ainda, no seu art. 1º:a educação abrange os processos formativosque se desenvolvem na vida familiar,na convivência humana, no trabalho,nas instituições de ensino e pesquisa, nosmovimentos sociais e organizações da sociedadecivil e nas manifestações culturais.(BRASIL, 1996)Importante ressaltar ainda que tantoo Plano Nacional de Educação queestipula o período de pelo menos setehoras diárias para o Ensino Fundamental,quanto a criação do Fundo Nacional deDesenvolvimento da Educação Básica(Fundeb) com destinação de recursospara as escolas de Educação Básica emtempo integral, reforçam a ampliação dotempo escolar.Respaldados na legislação e com oobjetivo de melhorar a qualidade daeducação, os gestores dos sistemas educacionais,dentro de suas possibilidadesde recursos materiais e humanos, têmoptado ou pela oferta do horário integral,dentro da própria unidade escolar,ou em parceria com a sociedade civil. Naprimeira proposta, as crianças permanecemdurante todo o dia na escola, desenvolvendoatividades curriculares variadase recebendo alimentação e cuidados básicos.Na segunda, a oferta de atividadesdiversificadas aos alunos ocorre no turnoalternativo ao da escola, por meio de
- Page 1:
Percursosda EducaçãoIntegralem bu
- Page 4 and 5:
IniciativaFundação Itaú SocialVi
- Page 6:
6Percursos daEducação IntegralEM
- Page 10 and 11: 10Percursos daEducação IntegralEM
- Page 12 and 13: 12Percursos daEducação IntegralEM
- Page 15 and 16: capítulo01NOVASMETODOLOGIAS,CONTE
- Page 17 and 18: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 19 and 20: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 21 and 22: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 23 and 24: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 25 and 26: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 27 and 28: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 29 and 30: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 31 and 32: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 33 and 34: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 35 and 36: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 37 and 38: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 39 and 40: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 41 and 42: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 43 and 44: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 45 and 46: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 47 and 48: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 49 and 50: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 51 and 52: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 53 and 54: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 55 and 56: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 57 and 58: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 59: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 63 and 64: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 65 and 66: NOVAS METODOLOGIAS, CONTEÚDOS E ES
- Page 67 and 68: NOVAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM P
- Page 69 and 70: NOVAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM P
- Page 71 and 72: NOVAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM P
- Page 73 and 74: NOVAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM P
- Page 75 and 76: NOVAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM P
- Page 77 and 78: NOVAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM P
- Page 79 and 80: NOVAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM P
- Page 81 and 82: NOVAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM P
- Page 83 and 84: NOVAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM P
- Page 85 and 86: NOVAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM P
- Page 87 and 88: NOVAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM P
- Page 89 and 90: NOVAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM P
- Page 91 and 92: NOVAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM P
- Page 93 and 94: NOVAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM P
- Page 95 and 96: NOVAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM P
- Page 97 and 98: NOVAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM P
- Page 99 and 100: NOVAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM P
- Page 101 and 102: NOVAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM P
- Page 103 and 104: NOVAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM P
- Page 105 and 106: NOVAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM P
- Page 107 and 108: A GESTÃO EM EXPERIÊNCIAS DE EDUCA
- Page 109 and 110: A GESTÃO EM EXPERIÊNCIAS DE EDUCA
- Page 111 and 112:
A GESTÃO EM EXPERIÊNCIAS DE EDUCA
- Page 113 and 114:
A GESTÃO EM EXPERIÊNCIAS DE EDUCA
- Page 115 and 116:
A GESTÃO EM EXPERIÊNCIAS DE EDUCA
- Page 117 and 118:
A GESTÃO EM EXPERIÊNCIAS DE EDUCA
- Page 119 and 120:
A GESTÃO EM EXPERIÊNCIAS DE EDUCA
- Page 121 and 122:
A GESTÃO EM EXPERIÊNCIAS DE EDUCA
- Page 123 and 124:
A GESTÃO EM EXPERIÊNCIAS DE EDUCA
- Page 125 and 126:
A GESTÃO EM EXPERIÊNCIAS DE EDUCA
- Page 127 and 128:
A GESTÃO EM EXPERIÊNCIAS DE EDUCA
- Page 129 and 130:
A GESTÃO EM EXPERIÊNCIAS DE EDUCA
- Page 131 and 132:
A GESTÃO EM EXPERIÊNCIAS DE EDUCA
- Page 133 and 134:
A GESTÃO EM EXPERIÊNCIAS DE EDUCA
- Page 135 and 136:
A GESTÃO EM EXPERIÊNCIAS DE EDUCA
- Page 137 and 138:
A GESTÃO EM EXPERIÊNCIAS DE EDUCA
- Page 139 and 140:
A GESTÃO EM EXPERIÊNCIAS DE EDUCA
- Page 141 and 142:
A GESTÃO EM EXPERIÊNCIAS DE EDUCA
- Page 143 and 144:
A GESTÃO EM EXPERIÊNCIAS DE EDUCA
- Page 145 and 146:
A GESTÃO EM EXPERIÊNCIAS DE EDUCA
- Page 147 and 148:
A GESTÃO EM EXPERIÊNCIAS DE EDUCA
- Page 149 and 150:
A GESTÃO EM EXPERIÊNCIAS DE EDUCA
- Page 151 and 152:
capítulo04Monitoramentoe avaliaç
- Page 153 and 154:
Monitoramento e avaliação em prog
- Page 155 and 156:
Monitoramento e avaliação em prog
- Page 157 and 158:
Monitoramento e avaliação em prog
- Page 159 and 160:
Monitoramento e avaliação em prog
- Page 161 and 162:
Monitoramento e avaliação em prog
- Page 163 and 164:
Monitoramento e avaliação em prog
- Page 165 and 166:
Monitoramento e avaliação em prog
- Page 167 and 168:
Monitoramento e avaliação em prog
- Page 169 and 170:
Monitoramento e avaliação em prog
- Page 171 and 172:
Monitoramento e avaliação em prog
- Page 173 and 174:
Monitoramento e avaliação em prog
- Page 175 and 176:
Monitoramento e avaliação em prog
- Page 177 and 178:
Monitoramento e avaliação em prog
- Page 179 and 180:
Monitoramento e avaliação em prog
- Page 181 and 182:
Monitoramento e avaliação em prog
- Page 183 and 184:
Monitoramento e avaliação em prog
- Page 185 and 186:
Monitoramento e avaliação em prog
- Page 187 and 188:
Monitoramento e avaliação em prog
- Page 189 and 190:
Monitoramento e avaliação em prog
- Page 192:
Coordenação TécnicaIniciativa