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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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ecomendarem a seu favor. Quando são solicitados a olhar a <strong>Jesus</strong>, e a crer que Ele os salva apenas pela Sua<br />

graça, exclamam: “Como po<strong>de</strong> ser isso?” Como Nico<strong>de</strong>mos, <strong>de</strong>vemos estar prontos a entrar na vida pela<br />

mesma maneira que o maior dos pecadores. Além <strong>de</strong> Cristo “nenhum outro nome há, dado entre os homens,<br />

pelo qual <strong>de</strong>vamos ser salvos”. Atos dos Apóstolos 4:12. Mediante a fé, recebemos a graça <strong>de</strong> Deus; mas a fé<br />

não é nosso Salvador. Ela não obtém nada. É a mão que se apega a Cristo e se apo<strong>de</strong>ra <strong>de</strong> Seus méritos, o<br />

remédio contra o pecado.<br />

E nem sequer nos po<strong>de</strong>mos arrepen<strong>de</strong>r sem o auxílio do Espírito <strong>de</strong> Deus. Diz a Escritura <strong>de</strong> Cristo:<br />

“Deus com a Sua <strong>de</strong>stra O elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos<br />

pecados”. Atos dos Apóstolos 5:31. O arrependimento vem <strong>de</strong> Cristo, tão seguramente como vem o perdão.<br />

Como, então, nos havemos <strong>de</strong> salvar? — “Como Moisés levantou a serpente no <strong>de</strong>serto”, assim foi levantado<br />

o Filho do homem, e todo aquele que tem sido enganado e mordido pela serpente, po<strong>de</strong> olhar e viver. “Eis o<br />

Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus, que tira o pecado do mundo”. João 1:29. A luz que irradia da cruz revela o amor <strong>de</strong> Deus.<br />

Seu amor atrainos a Ele mesmo. Se não resistirmos a essa atração, seremos levados ao pé da cruz em<br />

arrependimento pelos pecados que crucificaram o Salvador. Então o Espírito <strong>de</strong> Deus, mediante a fé, produz<br />

uma nova vida. Os pensamentos e <strong>de</strong>sejos são postos em obediência à vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo. O coração, o espírito,<br />

são novamente criados à imagem dAquele que opera em nós para sujeitar a Si mesmo todas as coisas. Então a<br />

lei <strong>de</strong> Deus é escrita na mente e no coração, e po<strong>de</strong>mos dizer com Cristo: “Deleito-Me em fazer a Tua vonta<strong>de</strong>,<br />

ó Deus Meu”. Salmos 40:8.<br />

Na entrevista com Nico<strong>de</strong>mos, <strong>Jesus</strong> <strong>de</strong>sdobrou o plano da salvação, e Sua missão no mundo. Em<br />

nenhum <strong>de</strong> Seus posteriores discursos explicou tão plenamente, passo <strong>por</strong> passo, a obra necessária ao coração<br />

<strong>de</strong> todo aquele que quisesse herdar o reino do Céu. No próprio início <strong>de</strong> Seu ministério, abriu a verda<strong>de</strong> a um<br />

membro do Sinédrio, ao espírito mais apto a receber, a um <strong>de</strong>signado mestre do povo. Os guias <strong>de</strong> Israel,<br />

<strong>por</strong>ém, não receberam <strong>de</strong> bom grado a luz. Nico<strong>de</strong>mos ocultou a verda<strong>de</strong> no coração, e <strong>por</strong> três anos pouco<br />

foi, aparentemente, o fruto. <strong>Jesus</strong>, <strong>por</strong>ém, conhecia o solo em que lançara a semente. As palavras dirigidas à<br />

noite a um ouvinte, na solitária montanha, não foram perdidas. Durante algum tempo, Nico<strong>de</strong>mos não<br />

reconheceu publicamente a Cristo, mas observava-Lhe a vida, e pon<strong>de</strong>rava-Lhe os ensinos. Repetidamente,<br />

no conselho do Sinédrio, frustrou os planos dos sacerdotes para O <strong>de</strong>struir. Quando, afinal, <strong>Jesus</strong> foi erguido<br />

na cruz, Nico<strong>de</strong>mos relembrou o ensino no Olivete: “Como Moisés levantou a serpente no <strong>de</strong>serto, assim<br />

im<strong>por</strong>ta que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida<br />

eterna”. João 3:14, 15.<br />

A luz daquela secreta entrevista iluminou a cruz do Calvário, e Nico<strong>de</strong>mos viu em <strong>Jesus</strong> o Re<strong>de</strong>ntor<br />

do mundo. Depois da ascensão do Senhor, quando os discípulos foram dispersos pela perseguição, Nico<strong>de</strong>mos<br />

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