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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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E, para animá-los, fez a promessa: “Em verda<strong>de</strong> vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não<br />

provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no Seu reino”. Mateus 16:27, 28. Mas os discípulos não<br />

compreen<strong>de</strong>ram Suas palavras. A glória parecia muito distante. Tinham os olhos fixos na visão mais próxima<br />

— a vida terrena <strong>de</strong> pobreza, humilhação e sofrimento. Deverá ser abandonada sua brilhante expectativa do<br />

reino do Messias? Não <strong>de</strong>veriam eles ver seu Senhor exaltado ao trono <strong>de</strong> Davi? Seria possível que Cristo<br />

<strong>de</strong>vesse viver como humil<strong>de</strong> peregrino, sem lar, <strong>de</strong>vendo ser <strong>de</strong>sprezado, rejeitado e con<strong>de</strong>nado à morte? O<br />

coração confrangeu-se-lhes <strong>de</strong> tristeza, pois amavam o Mestre. Também a dúvida lhes assaltava o espírito,<br />

pois parecia incompreensível que o Filho <strong>de</strong> Deus houvesse <strong>de</strong> estar sujeito a tão cruel humilhação. Cogitavam<br />

<strong>por</strong> que haveria Ele <strong>de</strong> ir a Jerusalém enfrentar o tratamento que lhes dissera havia <strong>de</strong> receber ali. Como Se<br />

po<strong>de</strong>ria resignar a tal sorte, e <strong>de</strong>ixá-los entregues a uma treva mais <strong>de</strong>nsa que aquela em que tateavam antes<br />

que Se lhes revelasse?<br />

Na região <strong>de</strong> Cesaréia <strong>de</strong> Filipe, raciocinavam os discípulos, Cristo Se achava fora do alcance <strong>de</strong><br />

Hero<strong>de</strong>s e Caifás. Nada tinha a temer do ódio dos ju<strong>de</strong>us, nem do po<strong>de</strong>r dos romanos. Por que não trabalhar<br />

ali, a distância dos fariseus? Por que necessitaria <strong>de</strong> Se entregar à morte? Se Lhe cumpria morrer, então como<br />

era que Seu reino se <strong>de</strong>via estabelecer tão firmemente que as <strong>por</strong>tas do inferno não prevaleceriam contra ele?<br />

Para os discípulos isto era na verda<strong>de</strong> um mistério. Estavam então viajando ao longo da costa do Mar <strong>de</strong><br />

Galiléia, em direção à cida<strong>de</strong> em que todas as suas esperanças haveriam <strong>de</strong> ser esmagadas. Não ousavam<br />

objetar a Cristo, mas falavam entre si em voz baixa e triste, a respeito do que seria o futuro. Mesmo <strong>por</strong> entre<br />

suas interrogações, apegavam-se à idéia <strong>de</strong> que qualquer circunstância imprevista po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>sviar a<br />

con<strong>de</strong>nação que parecia aguardar a seu Senhor. Assim, durante seis longos e sombrios dias, se entristeceram<br />

e duvidaram, esperaram e temeram.<br />

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