20.09.2016 Views

A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Capítulo 50 — Por entre laços<br />

Este capítulo é baseado em João 7:16-36; 8:1-11.<br />

Todo o tempo que <strong>Jesus</strong> passou em Jerusalém, foi vigiado <strong>de</strong> perto <strong>por</strong> espias. Dia a dia eram tentados<br />

novos ardis para reduzi-Lo ao silêncio. Os sacerdotes e principais estavam à espreita para O enlaçar. Faziam<br />

planos para <strong>de</strong>tê-Lo <strong>por</strong> violência. Mas isto não era tudo. Queriam humilhar diante do povo esse Rabi galileu.<br />

No primeiro dia <strong>de</strong> Seu aparecimento na festa,haviam-se dirigido a Ele, perguntando com que autorida<strong>de</strong><br />

ensinava. Queriam <strong>de</strong>sviar a atenção que convergia para Ele, para a questão do direito que tinha <strong>de</strong> ensinar e,<br />

assim, para a im<strong>por</strong>tância e autorida<strong>de</strong> <strong>de</strong>les próprios. “A Minha doutrina não é Minha”, disse <strong>Jesus</strong>, “mas<br />

dAquele que Me enviou. Se alguém quiser fazer a vonta<strong>de</strong> dEle, pela mesma doutrina conhecerá se ela é <strong>de</strong><br />

Deus, ou se Eu falo <strong>de</strong> Mim mesmo”. João 7:16, 17.<br />

<strong>Jesus</strong> enfrentava a esses fingidos, não respon<strong>de</strong>ndo ao seu ardil, mas revelando a verda<strong>de</strong> vital à<br />

salvação da alma. A percepção e apreço da verda<strong>de</strong>, disse Ele, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> menos da mente, que do coração. A<br />

verda<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser recebida na alma; exige a homenagem da vonta<strong>de</strong>. Se a verda<strong>de</strong> pu<strong>de</strong>sse ser submetida<br />

unicamente à razão, o orgulho não serviria <strong>de</strong> obstáculo à recepção da mesma. Mas <strong>de</strong>ve ser recebida mediante<br />

o operar da graça no coração; e sua recepção <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da renúncia <strong>de</strong> todo pecado que o Espírito <strong>de</strong> Deus<br />

revela. As vantagens do homem para obter o conhecimento da verda<strong>de</strong>, <strong>por</strong> gran<strong>de</strong>s que sejam, não lhe<br />

aproveitarão coisa alguma, a menos que o coração esteja aberto para receber a mesma verda<strong>de</strong>, e haja<br />

conscienciosa renúncia <strong>de</strong> todo hábito e prática opostos a seus princípios. Aos que assim se entregam a Deus,<br />

tendo sincero <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> conhecer e fazer-Lhe a vonta<strong>de</strong>, a verda<strong>de</strong> se revela como o po<strong>de</strong>r divino para a<br />

salvação.<br />

Esses serão capazes <strong>de</strong> distinguir entre o que fala <strong>por</strong> Deus, e o que fala <strong>de</strong> si mesmo. Os fariseus não<br />

puseram sua vonta<strong>de</strong> ao lado da vonta<strong>de</strong> divina. Não buscavam conhecer a verda<strong>de</strong>, mas procuravam uma<br />

<strong>de</strong>sculpa para a ela se 394 esquivar; Cristo mostrou que era <strong>por</strong> isso que não Lhe entendiam os ensinos. Deu<br />

então uma prova pela qual o verda<strong>de</strong>iro mestre <strong>de</strong>via ser distinguido do enganador: “Quem fala <strong>de</strong> si mesmo<br />

busca a sua própria glória, mas o que busca a glória dAquele que o enviou, esse é verda<strong>de</strong>iro, e não há nele<br />

injustiça”. João 7:18. O que busca a sua própria glória está falando apenas <strong>de</strong> si mesmo. O espírito <strong>de</strong> interesse<br />

egoísta trai sua origem. Mas Cristo buscava a glória <strong>de</strong> Deus. Falava as palavras <strong>de</strong> Deus. Tal era o testemunho<br />

<strong>de</strong> Sua autorida<strong>de</strong> como mestre da verda<strong>de</strong> eterna. Cristo <strong>de</strong>u aos rabis uma prova <strong>de</strong> Sua divinda<strong>de</strong>, mostrando<br />

que lia o coração <strong>de</strong>les. Sempre, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a cura <strong>de</strong> Betesda, vinham tramando Sua morte. Estavam assim<br />

quebrantando a lei que professavam <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r. “Não vos <strong>de</strong>u Moisés a lei?” disse Ele, “e nenhum <strong>de</strong> vós<br />

observa a lei. Por que procurais matar-Me?” João 7:19. Como relâmpago, essas palavras revelaram aos rabis<br />

o abismo <strong>de</strong> ruína em que estavam a ponto <strong>de</strong> imergir. Sentiram-se, <strong>por</strong> um instante, cheios <strong>de</strong> terror. Viram<br />

296

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!