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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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<strong>de</strong>sígnio. Ao reunirem-se os discípulos do Senhor em torno <strong>de</strong> Sua mesa, não <strong>de</strong>vem lembrar e lamentar suas<br />

<strong>de</strong>ficiências. Não se <strong>de</strong>vem <strong>de</strong>morar em sua passada vida religiosa, seja ela <strong>de</strong> mol<strong>de</strong> a elevar ou a <strong>de</strong>primir.<br />

Não tragam à memória as diferenças existentes entre si e seus irmãos. A cerimônia preparatória abrangeu tudo<br />

isso. O exame próprio, a confissão do pecado, a reconciliação dos <strong>de</strong>sentendimentos, tudo já foi feito. Agora,<br />

chegam para se encontrar com Cristo. Não <strong>de</strong>vem permanecer à sombra da cruz, mas à sua luz salvadora.<br />

Abram a alma aos brilhantes raios do Sol da Justiça. Corações limpos pelo preciosíssimo sangue <strong>de</strong> Cristo, na<br />

plena consciência <strong>de</strong> Sua presença, se bem que invisível, <strong>de</strong>vem-Lhe ouvir as palavras: “Deixo-vos a paz, a<br />

Minha paz vos dou: não vo-la dou como o mundo a dá”. João 14:27.<br />

Nosso Senhor diz: Sob a convicção do pecado, lembrai-vos <strong>de</strong> que morri <strong>por</strong> vós. Quando<br />

opressos,perseguidos e aflitos,<strong>por</strong> Minha causa e a do evangelho, lembrai-vos <strong>de</strong> Meu amor, tão gran<strong>de</strong> que<br />

<strong>por</strong> vós <strong>de</strong>i a Minha vida. Quando vossos <strong>de</strong>veres vos parecem duros e severos, e <strong>de</strong>masiado pesados os vossos<br />

encargos, lembrai-vos <strong>de</strong> que <strong>por</strong> amor <strong>de</strong> vós su<strong>por</strong>tei a cruz, <strong>de</strong>sprezando a vergonha. Quando vosso coração<br />

recua ante a dolorosa prova, lembrai-vos <strong>de</strong> que vosso Re<strong>de</strong>ntor vive para interce<strong>de</strong>r <strong>por</strong> vós. A santa ceia<br />

aponta à segunda vinda <strong>de</strong> Cristo. Foi <strong>de</strong>stinada a conservar viva essa esperança na mente dos discípulos.<br />

Sempre que se reuniam para comemorar Sua morte, contavam como Ele, “to- [467] mando o cálice, e dando<br />

graças, <strong>de</strong>u-lhes, dizendo: Bebei <strong>de</strong>le todos; <strong>por</strong>que isto é o Meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que<br />

é <strong>de</strong>rramado <strong>por</strong> muitos, para remissão dos pecados. E digo-vos que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> agora, não beberei <strong>de</strong>ste fruto da<br />

vi<strong>de</strong> até aquele dia em que o beba <strong>de</strong> novo convosco no reino <strong>de</strong> Meu Pai”. Mateus 26:27-29. Nas tribulações,<br />

encontravam conforto na esperança da volta <strong>de</strong> seu Senhor. Indizivelmente precioso era para eles o<br />

pensamento: “Todas as vezes que comer<strong>de</strong>s este pão e beber<strong>de</strong>s este cálice anunciais a morte do Senhor, até<br />

que venha”. 1 Coríntios 11:26.<br />

Essas são as coisas que nunca <strong>de</strong>vemos esquecer. O amor <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> com Seu subjugante po<strong>de</strong>r, <strong>de</strong>ve ser<br />

mantido vivo em nossa memória. Cristo instituiu este serviço para que ele nos falasse aos sentidos acerca do<br />

amor <strong>de</strong> Deus, expresso em nosso favor. Não po<strong>de</strong> haver união entre nossa alma e Deus, senão <strong>por</strong> meio <strong>de</strong><br />

Cristo. A união e o amor entre irmão e irmão <strong>de</strong>vem ser cimentados e feitos eternos pelo amor <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. E<br />

nada menos que a morte <strong>de</strong> Cristo podia tornar eficaz o Seu amor <strong>por</strong> nós. É unicamente <strong>por</strong> causa <strong>de</strong> Sua<br />

morte, que po<strong>de</strong>mos esperar com alegria Sua segunda vinda. Seu sacrifício é o centro <strong>de</strong> nossa esperança. Nele<br />

nos cumpre fixar a nossa fé. As or<strong>de</strong>nanças que indicam a humilhação e sofrimento <strong>de</strong> nosso Senhor, são<br />

<strong>de</strong>masiado consi<strong>de</strong>radas como uma forma. Foram, <strong>por</strong>ém, instituídas para um fim. Nossos sentidos precisam<br />

ser vivificados para se apo<strong>de</strong>rarem do mistério da pieda<strong>de</strong>. É o privilégio <strong>de</strong> todos compreen<strong>de</strong>r, muito mais<br />

do que fazemos, os sofrimentos expiatórios <strong>de</strong> Cristo. “Como Moisés levantou a serpente no <strong>de</strong>serto”, assim<br />

foi o Filho do homem levantado, “para que todo aquele que nEle crê não pereça mas tenha a vida eterna”. João<br />

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