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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Se <strong>Jesus</strong> houvesse <strong>de</strong>legado qualquer autorida<strong>de</strong> especial a um dos discípulos, <strong>de</strong> preferência aos<br />

outros, não os encontraríamos tantas vezes questionando acerca <strong>de</strong> quem seria o maior. Ter-se-iam submetido<br />

ao <strong>de</strong>sejo do Mestre e honrado aquele que Ele escolhera. Em vez <strong>de</strong> apontar um para cabeça, Cristo disse aos<br />

discípulos: “Não queirais ser chamados Rabi”; “nem vos chameis mestres, <strong>por</strong>que um só é o vosso Mestre,<br />

que é o Cristo”. Mateus 23:8, 10. “Cristo é a cabeça <strong>de</strong> todo varão”. 1 Coríntios 11:3. Deus, que pôs todas as<br />

coisas sob os pés do Salvador, “sobre todas as coisas O constituiu como cabeça da igreja, que é o Seu corpo,<br />

a plenitu<strong>de</strong> dAquele que cumpre tudo em todos”. Efésios 1:22, 23.<br />

A igreja é edificada tendo Cristo como seu fundamento; <strong>de</strong>ve obe<strong>de</strong>cer a Cristo como sua cabeça. Não<br />

tem <strong>de</strong> confiar em homem, ou ser <strong>por</strong> homem controlada. Muitos preten<strong>de</strong>m que uma posição <strong>de</strong> confiança na<br />

igreja lhes dá autorida<strong>de</strong> para ditar o que outros hão <strong>de</strong> crer e fazer. Essa pretensão não é sancionada <strong>por</strong> Deus.<br />

O Salvador <strong>de</strong>clara: “Todos vós sois irmãos.” Todos estão expostos à tentação e sujeitos ao erro. Em nenhum<br />

ser finito po<strong>de</strong>mos confiar quanto à direção. A Rocha da fé é a presença viva <strong>de</strong> Cristo na igreja. Nela po<strong>de</strong><br />

confiar o mais débil, e os que mais fortes se julgam se <strong>de</strong>monstrarão os mais fracos, a não ser que façam <strong>de</strong><br />

Cristo Sua eficiência.<br />

“Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço”. Jeremias 17:5. O Senhor “é a<br />

Rocha, cuja obra é perfeita”. Deuteronômio 32:4. “Bem-aventurados todos aqueles que nEle confiam”. Salmos<br />

2:12. Depois da confissão <strong>de</strong> Pedro, <strong>Jesus</strong> recomendou aos discípulos que a ninguém dissessem que Ele era o<br />

Cristo. Esta recomendação foi feita <strong>por</strong> causa da <strong>de</strong>cidida oposição dos escribas e fariseus. Mas ainda, o povo,<br />

e até mesmo os discípulos, tinham tão falso conceito do Messias, que um anúncio público do Mesmo não lhes<br />

daria idéia exata <strong>de</strong> Seu caráter e <strong>de</strong> Sua obra. Mas dia a dia Ele Se lhes estava revelando como o Salvador, e<br />

assim <strong>de</strong>sejava dar-lhes uma genuína concepção <strong>de</strong> Si mesmo como o Messias. Os discípulos ainda esperavam<br />

que Cristo reinasse como príncipe tem<strong>por</strong>al. Conquanto Ele houvesse <strong>por</strong> tanto tempo ocultado Seu <strong>de</strong>sígnio,<br />

acreditavam que não permaneceria para sempre na pobreza e obscurida<strong>de</strong>; aproximava-se o tempo em que<br />

estabeleceria o Seu reino. Que o ódio dos sacerdotes e rabis jamais arrefecesse, que Cristo houvesse <strong>de</strong> ser<br />

rejeitado <strong>por</strong> Sua própria nação, con<strong>de</strong>nado como enganador e crucificado como malfeitor — este pensamento<br />

nunca os discípulos abrigaram.<br />

Mas vinha chegando a hora do po<strong>de</strong>r das trevas, e <strong>Jesus</strong> precisava revelar aos discípulos o conflito que<br />

se achava diante <strong>de</strong>les. Estava triste, antecipando a prova. Até então, abstivera-Se <strong>de</strong> dar-lhes a conhecer<br />

qualquer coisa relativamente a Seus sofrimentos e morte. Em Sua conversação com Nico<strong>de</strong>mos, dissera:<br />

“Como Moisés levantou a serpente no <strong>de</strong>serto, assim im<strong>por</strong>ta que o Filho do homem seja levantado; para que<br />

todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:14, 15. Mas os discípulos não ouviram<br />

isso e, ouvissem-no embora, não o haveriam compreendido. Agora, <strong>por</strong>ém, estiveram com <strong>Jesus</strong>, ouvindo-Lhe<br />

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