20.09.2016 Views

A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

promete aquilo que é incomparavelmente melhor que os bens terrestres — o permanente conforto <strong>de</strong> Sua<br />

presença. Alimentando os cinco mil, <strong>Jesus</strong> ergue o véu do mundo da natureza e manifesta o po<strong>de</strong>r em contínuo<br />

exercício para nosso bem. Na produção da colheita da Terra, Deus opera diário milagre. Realiza-se, mediante<br />

agentes naturais, a mesma obra que se efetuou na alimentação da massa. O homem prepara o solo e lança a<br />

semente, mas é a vida <strong>de</strong> Deus que faz com que ela germine. É a chuva, o ar, o sol <strong>de</strong> Deus que a levam a<br />

frutificar — “primeiro a erva, <strong>de</strong>pois a espiga, <strong>por</strong> último o grão cheio na espiga”. Marcos 4:28.<br />

É Deus quem alimenta cada dia milhões, dos campos <strong>de</strong> colheita da Terra. Os homens são chamados a<br />

cooperar com Ele no cuidado do cereal e no preparo do pão e, <strong>por</strong> causa disso, per<strong>de</strong>m <strong>de</strong> vista a ação divina.<br />

Não Lhe dão a glória <strong>de</strong>vida a Seu santo nome. A operação <strong>de</strong> Seu po<strong>de</strong>r é atribuída a causas naturais, ou a<br />

agentes humanos. O homem é glorificado em lugar <strong>de</strong> Deus, e Seus graciosos dons pervertidos para empregos<br />

egoístas, transformados em maldição em lugar <strong>de</strong> bênção. Deus está procurando mudar tudo isso. Deseja que<br />

nossas adormecidas percepções <strong>de</strong>spertem para discernir sua compassiva bonda<strong>de</strong>, e glorificá-Lo pela<br />

operação <strong>de</strong> Seu po<strong>de</strong>r. Deseja que o reconheçamos em Seus dons, a fim <strong>de</strong> que estes sejam, segundo o<br />

intentava, uma bênção para nós. Era para cumprir esse <strong>de</strong>sígnio que se realizavam os milagres <strong>de</strong> Cristo.<br />

Depois <strong>de</strong> alimentada a multidão, havia ainda abundância <strong>de</strong> comida. Mas Aquele que dispunha <strong>de</strong> todos os<br />

recursos do infinito po<strong>de</strong>r, disse: “Recolhei os pedaços que sobejaram para que nada se perca.”<br />

Essas palavras significam mais do que pôr o pão nos cestos. A lição era dupla. Coisa alguma se <strong>de</strong>ve<br />

per<strong>de</strong>r. Não <strong>de</strong>vemos <strong>de</strong>ixar escapar nenhuma vantagem tem<strong>por</strong>al. Não <strong>de</strong>vemos negligenciar nada que possa<br />

beneficiar um ser humano. Reúna-se tudo que diminua a necessida<strong>de</strong> dos famintos da Terra. E o mesmo<br />

cuidado <strong>de</strong>ve presidir às coisas espirituais. Ao serem recolhidos os cestos <strong>de</strong> fragmentos, o povo pensou em<br />

seus queridos em casa. Queriam que participassem do pão que Cristo abençoara. O conteúdo dos cestos foi<br />

distribuído entre a ansiosa turba, sendo levado em todas as direções ao redor. Assim os que se tinham achado<br />

no banquete <strong>de</strong>viam levar a outros o pão que <strong>de</strong>sce do Céu, para satisfazer a fome da alma. Cumpria-lhes<br />

repetir o que haviam aprendido das maravilhosas coisas <strong>de</strong> Deus. Coisa alguma se <strong>de</strong>via per<strong>de</strong>r. Nenhuma<br />

palavra que dizia respeito a sua salvação eterna <strong>de</strong>via cair inútil. O milagre dos pães ensina uma lição <strong>de</strong><br />

confiança em Deus.<br />

Quando Cristo alimentou os cinco mil, o alimento não se achava ali à mão. Aparentemente, Ele não<br />

tinha recursos ao Seu dis<strong>por</strong>. Ali estava, com cinco mil homens, além <strong>de</strong> mulheres e crianças, num lugar<br />

<strong>de</strong>serto. Não convidara a gran<strong>de</strong> multidão a segui-Lo, tinham ido sem convite ou or<strong>de</strong>m; mas Ele sabia que,<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> haverem escutado <strong>por</strong> tão longo tempo as Suas instruções, haviam <strong>de</strong> sentir-se famintos e<br />

<strong>de</strong>sfalecidos; pois partilhava com o povo da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alimento. Achavam-se distantes <strong>de</strong> casa, e a noite<br />

236

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!