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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Deus, qual vinho em fermentação, estragaria os velhos, apodrecidos odres das tradições farisaicas. Os fariseus<br />

julgavam-se <strong>de</strong>masiado sábios para necessitar instruções, <strong>de</strong>masiado justos para precisar salvação, muito<br />

altamente honrados para carecer da honra que <strong>de</strong> Cristo vem. O Salvador <strong>de</strong>les Se <strong>de</strong>sviou em busca <strong>de</strong> outros<br />

que recebessem a mensagem do Céu. Nos ignorantes pescadores, no publicano na alfân<strong>de</strong>ga, na mulher <strong>de</strong><br />

Samaria, no povo comum que O escutava <strong>de</strong> boa vonta<strong>de</strong>, encontrou Ele Seus novos odres para o vinho novo.<br />

Os instrumentos a serem usados na obra evangélica, são as pessoas que recebem com alegria a luz a<br />

elas enviada <strong>por</strong> Deus. São esses Seus instrumentos para a comunicação do conhecimento da verda<strong>de</strong> ao<br />

mundo. Se, mediante a graça <strong>de</strong> Cristo, Seu povo se torna odres novos, Ele os encherá <strong>de</strong> vinho novo. O ensino<br />

<strong>de</strong> Cristo, conquanto representado pelo vinho novo, não era uma nova doutrina, mas a revelação daquilo que<br />

fora ensinado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o princípio. Mas para os fariseus a verda<strong>de</strong> per<strong>de</strong>ra sua original significação e beleza. Para<br />

eles, os ensinos <strong>de</strong> Cristo eram, em quase todos os aspectos, novos; e não eram reconhecidos nem confessados.<br />

<strong>Jesus</strong> mostrou o po<strong>de</strong>r dos falsos ensinos para <strong>de</strong>struir a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apreciar e <strong>de</strong>sejar a verda<strong>de</strong>.<br />

“Ninguém”, disse Ele, “tendo bebido o velho quer logo o novo, <strong>por</strong>que diz: Melhor é o velho”. Lucas 5:39.<br />

Toda a verda<strong>de</strong> dada ao mundo <strong>por</strong> meio <strong>de</strong> patriarcas e profetas, resplan<strong>de</strong>ceu com nova beleza nas palavras<br />

<strong>de</strong> Cristo.<br />

Mas os escribas e fariseus não tinham nenhum <strong>de</strong>sejo quanto ao precioso vinho novo. Enquanto não se<br />

esvaziassem das velhas tradições, costumes e práticas, não tinham, na mente e no coração, lugar para os<br />

ensinos <strong>de</strong> Cristo. Apegavam-se às formas mortas, e <strong>de</strong>sviavam-se da verda<strong>de</strong> viva e do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus. Foi<br />

isso que se <strong>de</strong>monstrou a ruína dos ju<strong>de</strong>us, e será a <strong>de</strong> muitas pessoas em nossos próprios dias. Há milhares a<br />

cometer o mesmo erro dos fariseus a quem Cristo reprovou no banquete <strong>de</strong> Mateus. Em lugar <strong>de</strong> abandonar<br />

certa idéia nutrida, ou rejeitar algum ídolo <strong>de</strong> opinião, muitos recusam a verda<strong>de</strong> <strong>de</strong>scida do Pai da luz.<br />

Confiam em si mesmos, e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da própria sabedoria, e não compreen<strong>de</strong>m sua pobreza espiritual. Insistem<br />

em ser salvos <strong>por</strong> alguma maneira em que realizem alguma obra im<strong>por</strong>tante.<br />

Quando vêem que não há nenhum modo <strong>de</strong> introduzirem o eu na obra, rejeitam a salvação provida.<br />

Uma religião legal nunca po<strong>de</strong>rá conduzir pessoas a Cristo; pois é <strong>de</strong>stituída <strong>de</strong> amor e <strong>de</strong> Cristo. Jejuar ou<br />

orar quando imbuídos <strong>de</strong> um espírito <strong>de</strong> justificação própria, é uma abominação aos olhos <strong>de</strong> Deus. A solene<br />

assembléia para o culto, a rotina das cerimônias religiosas, a humilhação externa, o sacrifício imposto,<br />

mostram que o que pratica essas coisas se consi<strong>de</strong>ra justo, e com títulos ao Céu, mas tudo é engano. Nossas<br />

próprias obras jamais po<strong>de</strong>rão comprar a salvação. Como foi nos dias <strong>de</strong> Cristo, assim se dá agora; os fariseus<br />

não conhecem sua necessida<strong>de</strong> espiritual. A eles se dirige a mensagem: “como dizes: Rico sou, e estou<br />

enriquecido, e <strong>de</strong> nada tenho falta; e não sabes que és um <strong>de</strong>sgraçado, e miserável, e pobre, e cego e nu;<br />

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