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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Todos se aproximam como almas compradas <strong>por</strong> sangue, igualmente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes dAquele que as<br />

redimiu para Deus. A alma sincera e contrita é preciosa diante <strong>de</strong> Deus. Ele coloca o Seu sinete sobre os<br />

homens, não <strong>por</strong> posição, não <strong>por</strong> fortuna, não <strong>por</strong> sua gran<strong>de</strong>za intelectual, mas pela sua unida<strong>de</strong> com Cristo.<br />

O Senhor da glória fica satisfeito com aqueles que são mansos e humil<strong>de</strong>s <strong>de</strong> coração. “Também me <strong>de</strong>ste o<br />

escudo da Tua salvação: [...] e a Tua mansidão” — como elemento no caráter humano — “me engran<strong>de</strong>ceu”.<br />

Salmos 18:35. “Qualquer que receber um <strong>de</strong>stes meninos em Meu nome”, disse <strong>Jesus</strong>, “a Mim Me recebe; e<br />

qualquer que a Mim Me receber, recebe, não a Mim, mas ao que Me enviou”. Marcos 9:37. “Assim diz o<br />

Senhor: O Céu é o Meu trono, e a Terra o escabelo dos Meus pés:... mas eis para quem olharei: para o pobre e<br />

abatido <strong>de</strong> espírito, e que treme da Minha palavra”. Isaías 66:1, 2.<br />

As palavras do Salvador <strong>de</strong>spertaram nos discípulos um sentimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconfiança <strong>de</strong> si mesmos.<br />

Ninguém fora especialmente apontado na resposta; mas João foi levado a duvidar <strong>de</strong> que em certo caso sua<br />

atitu<strong>de</strong> fora correta. Com espírito <strong>de</strong> criança, expôs a questão a <strong>Jesus</strong>. “Mestre”, disse ele, “vimos um que em<br />

Teu nome expulsava <strong>de</strong>mônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, <strong>por</strong>que não nos segue”. Lucas 9:49.<br />

Tiago e João pensaram que, opondo-se a esse homem, tinham tido em vista a honra <strong>de</strong> seu Senhor; começaram<br />

a ver que tiveram ciúmes da sua própria. Reconheceram seu erro e aceitaram a reprovação <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>: “Não lho<br />

proibais; <strong>por</strong>que ninguém há que faça milagres em Meu nome e possa logo falar mal <strong>de</strong> Mim”.<br />

Marcos 9:39. Pessoa alguma que se mostrasse <strong>de</strong> algum modo amiga <strong>de</strong> Cristo, <strong>de</strong>via ser repelida.<br />

Muitos havia que tinham sido profundamente movidos pelo caráter e a obra <strong>de</strong> Cristo, e cujo coração se estava<br />

abrindo para Ele com fé; e os discípulos, que não podiam ler os motivos, <strong>de</strong>viam ter cuidado em não <strong>de</strong>sanimar<br />

essas almas. Quando <strong>Jesus</strong> não mais Se achasse pessoalmente com eles, e a obra fosse <strong>de</strong>ixada em suas mãos,<br />

não <strong>de</strong>viam ce<strong>de</strong>r a um espírito estreito, exclusivista, mas manifestar a larga simpatia que tinham visto em seu<br />

Mestre. O fato <strong>de</strong> uma pessoa não se conformar em tudo com nossas próprias idéias e opiniões, não nos justifica<br />

proibir-lhe o trabalhar para Deus. Cristo é o gran<strong>de</strong> Mestre; não nos compete julgar ou or<strong>de</strong>nar, mas <strong>de</strong>ve cada<br />

um sentar-se com humilda<strong>de</strong> aos pés <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> e dEle apren<strong>de</strong>r.<br />

Toda alma que Deus tornou voluntária, é um instrumento <strong>por</strong> on<strong>de</strong> Cristo revelará Seu amor cheio <strong>de</strong><br />

perdão. Quão cuidadosos <strong>de</strong>vemos ser para não <strong>de</strong>sanimar um dos que transmitem a luz <strong>de</strong> Deus, interceptando<br />

assim os raios que Ele queria fazer brilhar no mundo! A aspereza e a frieza manifestadas <strong>por</strong> um discípulo<br />

para com uma pessoa a quem Cristo estava atraindo — um ato como o que João praticara ao proibir alguém<br />

<strong>de</strong> operar milagres em nome <strong>de</strong> Cristo — po<strong>de</strong>ria dar em resultado o encaminhar aquela criatura para a senda<br />

do inimigo, ocasionando a ruína <strong>de</strong> uma alma. De preferência a fazer alguém isso, disse <strong>Jesus</strong>: “Melhor lhe<br />

fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó <strong>de</strong> azenha e se submergisse na profun<strong>de</strong>za do mar.” E<br />

acrescentou: “Se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo<br />

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