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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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se erguesse e andasse, “para que saibais”, disse Ele, “que o Filho do homem tem na Terra po<strong>de</strong>r para perdoar<br />

pecados”. Marcos 2:10. O paralítico encontrou em Cristo cura tanto para o corpo como para o espírito. A cura<br />

espiritual foi seguida da restauração física. Essa lição não <strong>de</strong>via ser <strong>de</strong>satendida. Existem hoje milhares <strong>de</strong><br />

vítimas <strong>de</strong> sofrimentos físicos, os quais, como o paralítico, estão anelando a mensagem: “Perdoados estão os<br />

teus pecados.”<br />

O fardo do pecado, com seu <strong>de</strong>sassossego e insatisfeitos <strong>de</strong>sejos, é o fundamento <strong>de</strong> suas doenças. Não<br />

po<strong>de</strong>m encontrar alívio, enquanto não forem ter com o gran<strong>de</strong> Médico. A paz que unicamente Ele po<strong>de</strong> dar,<br />

comunicar vigor à mente e saú<strong>de</strong> ao corpo. <strong>Jesus</strong> veio para “<strong>de</strong>sfazer as obras do diabo”. 1 João 3:8. “NEle<br />

estava a vida” (João 1:4) e Ele diz: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância”. João 10:10.<br />

<strong>Jesus</strong> é “espírito vivificante”. 1 Coríntios 15:45. E possui ainda o mesmo po<strong>de</strong>r vitalizante que [184] tinha<br />

quando na Terra curava o doente, e assegurava o perdão ao pecador. “Perdoa todas as tuas iniqüida<strong>de</strong>s”, “sara<br />

todas as tuas enfermida<strong>de</strong>s”. Salmos 103:3. O efeito produzido sobre o povo pela cura do paralítico, foi como<br />

se o Céu se houvesse aberto, revelando as glórias do mundo melhor. Ao passar o homem curado <strong>por</strong> entre a<br />

multidão, bendizendo a Deus a cada passo, e levando sua carga como se fosse uma pena, o povo recuava para<br />

lhe dar passagem e presa <strong>de</strong> assombro fitavam-no, falando entre si brandamente em segredo: “Hoje vimos<br />

prodígios.” Os fariseus estavam mudos <strong>de</strong> espanto, e esmagados pela <strong>de</strong>rrota. Viram que não havia aí lugar<br />

para seu ciúme <strong>de</strong>spertar a multidão.<br />

A maravilhosa obra vista no homem que fora entregue à ira <strong>de</strong> Deus impressionara <strong>por</strong> tal forma o<br />

povo que naquele momento os rabis foram esquecidos. Viram que Cristo possuía um po<strong>de</strong>r que tinham<br />

atribuído unicamente a Deus; todavia, a suave dignida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sua atitu<strong>de</strong> apresentava assinalado contraste com<br />

o <strong>por</strong>te altivo <strong>de</strong>les. Ficaram <strong>de</strong>sconcertados e confundidos, reconhecendo, mas não confessando, a presença<br />

<strong>de</strong> um Ser superior. Quanto mais forte era a evidência <strong>de</strong> que <strong>Jesus</strong> tinha po<strong>de</strong>r na Terra para perdoar pecados,<br />

tanto mais firmemente se entrincheiravam na incredulida<strong>de</strong>. Da casa <strong>de</strong> Pedro, on<strong>de</strong> tinham assistido ao<br />

restabelecimento do paralítico <strong>por</strong> Sua palavra, saíram para formular novos planos, a fim <strong>de</strong> reduzir ao silêncio<br />

o Filho <strong>de</strong> Deus.<br />

A enfermida<strong>de</strong> física, se bem que maligna e fundamente arraigada, foi afastada pelo po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Cristo;<br />

a enfermida<strong>de</strong> espiritual, <strong>por</strong>ém, firmou o império sobre os que fecharam os olhos à luz. A lepra e a paralisia<br />

não eram tão terríveis quanto a hipocrisia e a incredulida<strong>de</strong>. Na casa do paralítico restaurado foi gran<strong>de</strong> o<br />

regozijo quando ele voltou para a família, conduzindo com facilida<strong>de</strong> o leito em que, pouco antes, fora<br />

vagarosamente levado <strong>de</strong> perto <strong>de</strong>les. Reuniramse-lhe em torno com lágrimas <strong>de</strong> alegria, mal ousando crer no<br />

que seus olhos viam. Ali estava ele em sua presença, no pleno vigor da varonilida<strong>de</strong>. Os braços que tinham<br />

visto sem vida, estavam prontos a obe<strong>de</strong>cer imediatamente a sua vonta<strong>de</strong>.<br />

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