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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Ainda outra cena se lhe <strong>de</strong>parou ao olhar. Viu Cristo sentado sobre uma gran<strong>de</strong> nuvem branca,<br />

enquanto a Terra vacilava no espaço, e Seus assassinos fugiam da presença <strong>de</strong> Sua glória. Com um grito <strong>de</strong><br />

terror <strong>de</strong>spertou ela, e escreveu imediatamente a Pilatos palavras <strong>de</strong> advertência. Enquanto Pilatos hesitava<br />

quanto ao que havia <strong>de</strong> fazer, um mensageiro, abrindo apressadamente caminho <strong>por</strong> entre a multidão, passoulhe<br />

uma carta <strong>de</strong> sua esposa, que dizia: “Não entres na questão <strong>de</strong>ste justo, <strong>por</strong>que num sonho muito sofri <strong>por</strong><br />

causa dEle”. Mateus 27:19. Pilatos empali<strong>de</strong>ceu. Estava confundido ante suas próprias contraditórias emoções.<br />

Mas enquanto <strong>de</strong>morava, os sacerdotes e príncipes inflamavam ainda mais o espírito do povo. Pilatos foi<br />

forçado a agir. Lembrou-se então <strong>de</strong> um costume que po<strong>de</strong>ria trazer o libertamento <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Era uso, <strong>por</strong><br />

ocasião <strong>de</strong>ssa festa, soltar algum preso segundo a escolha do povo. Costume <strong>de</strong> invenção pagã, não havia<br />

sombra <strong>de</strong> justiça nesse proce<strong>de</strong>r, mas era sobremaneira apreciado pelos ju<strong>de</strong>us.<br />

As autorida<strong>de</strong>s romanas tinham preso <strong>por</strong> esse tempo um homem <strong>de</strong> nome Barrabás, que se achava<br />

com sentença <strong>de</strong> morte. Esse homem afirmara ser o Messias. Pretendia autorida<strong>de</strong> para estabelecer uma nova<br />

or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> coisas, para emendar o mundo. Sob uma ilusão satânica, pretendia que tudo quanto pu<strong>de</strong>sse obter<br />

<strong>por</strong> furtos e assaltos era seu. Por meios diabólicos realizara coisas admiráveis, conseguira seguidores no meio<br />

do povo e <strong>de</strong>spertara sedição contra o governo romano. Sob a capa <strong>de</strong> entusiasmo religioso, era um endurecido<br />

e consumado vilão, dado à rebelião e à cruelda<strong>de</strong>. Oferecendo ao povo escolha entre esse homem e o inocente<br />

Salvador, Pilatos julgava <strong>de</strong>spertar-lhes o sentimento da justiça. Esperava conquistar-lhes a simpatia para<br />

<strong>Jesus</strong>, em oposição aos sacerdotes e príncipes. Assim, voltando-se para a multidão, disse com gran<strong>de</strong> ardor:<br />

“Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou <strong>Jesus</strong> chamado Cristo?” Como um urro <strong>de</strong> animais ferozes, veio a<br />

resposta da turba: Solta Barrabás! E avolumava-se mais e mais o clamor: Barrabás! Barrabás! Pensando que o<br />

povo talvez não houvesse compreendido a pergunta, Pilatos exclamou outra vez: “Quereis que vos solte o Rei<br />

dos Ju<strong>de</strong>us?” Mas eles clamaram novamente: “Fora daqui com Este, e solta-nos Barrabás!” “Que farei então<br />

<strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, chamado Cristo?” indagou Pilatos. De novo a multidão encapelada rugiu como <strong>de</strong>mônios. Os<br />

próprios <strong>de</strong>mônios, em forma humana, achavam-se na turba, e que se po<strong>de</strong>ria esperar, senão a resposta: “Seja<br />

crucificado”? Mateus 27:22.<br />

Pilatos turbou-se. Não julgara que os acontecimentos chegassem a esse ponto. Recuava <strong>de</strong> entregar um<br />

homem inocente à mais ignominiosa e cruel das mortes que se po<strong>de</strong>ria infligir a alguém. Após haver cessado<br />

o bramido das vozes, voltou-se para o povo, dizendo: “Mas que mal fez Ele?” O caso chegara, no entanto,<br />

além <strong>de</strong> argumentação. Não eram provas da inocência <strong>de</strong> Cristo o que queriam, mas Sua con<strong>de</strong>nação. Pilatos<br />

tentou ainda salvá-Lo. Disse-lhes pela terceira vez: “Mas que mal fez?” A só menção <strong>de</strong> soltá-Lo, <strong>por</strong>ém,<br />

<strong>de</strong>spertou o povo a um frenesi <strong>de</strong>z vezes maior. “Crucifica-O, crucifica-O!”, clamavam. Mais e mais se<br />

avolumava a tempesta<strong>de</strong> a que <strong>de</strong>ra motivo a in<strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> Pilatos. Desfalecido <strong>de</strong> fadiga e coberto <strong>de</strong><br />

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