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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 56 — “Deixai vir a mim os pequeninos”<br />

Este capítulo é baseado em Mateus 19:13-15; Marcos 10:13-16; Lucas 18:15-17.<br />

<strong>Jesus</strong> sempre gostou <strong>de</strong> crianças. Aceitava-lhes a infantil simpatia, e seu amor franco, sem afetação. O<br />

grato louvor <strong>de</strong> seus lábios puros era qual música aos Seus ouvidos, e refrigerava-Lhe o espírito quando<br />

opresso pelo contato com homens astutos e hipócritas. Aon<strong>de</strong> quer que fosse o Salvador, a benevolência <strong>de</strong><br />

Seu semblante, Sua maneira suave e bondosa conquistavam a confiança dos pequeninos. Era costume entre os<br />

ju<strong>de</strong>us levar as crianças a qualquer rabino, para que lhes impusesse as mãos, abençoando-as; mas os discípulos<br />

do Salvador julgavam Sua obra <strong>de</strong>masiado im<strong>por</strong>tante para ser assim interrompida. Quando as mães foram ter<br />

com <strong>Jesus</strong>, levando as criancinhas, olharam-nas eles com <strong>de</strong>sagrado. Julgaram essas crianças <strong>de</strong>masiado<br />

pequenas para tirar proveito <strong>de</strong> sua visita a <strong>Jesus</strong>, e concluíram que Ele Se <strong>de</strong>sgostaria com sua presença. Foi<br />

com eles, entretanto, que <strong>Jesus</strong> ficou <strong>de</strong>scontente. Compreendia o cuidado e a preocupação das mães que<br />

estavam buscando educar os filhos segundo a Palavra <strong>de</strong> Deus. Ouvira-lhes as orações. Ele próprio as atraíra<br />

a Sua presença. Uma mãe, com o filhinho, <strong>de</strong>ixara a casa para ir em busca <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>.<br />

De caminho, comunicou a uma vizinha o seu <strong>de</strong>sígnio, e esta quis que <strong>Jesus</strong> lhe abençoasse os filhos.<br />

Assim várias mães se reuniram, levando seus pequeninos. Alguns já haviam passado a primeira infância,<br />

entrando para a meninice ou para a adolescência. Ao darem as mães a conhecer seu <strong>de</strong>sejo, <strong>Jesus</strong> ouviu com<br />

simpatia o tímido, lacrimoso pedido. Mas esperou para ver como os discípulos as tratariam. Ao vê-los mandar<br />

embora as mães, julgando aprazerLhe, mostrou-lhes o erro em que estavam, dizendo: “Deixai vir a Mim os<br />

pequeninos e não os impeçais, <strong>por</strong>que dos tais é o reino <strong>de</strong> Deus”. Lucas 18:16.<br />

Tomou nos braços as crianças, pôs-lhes as mãos sobre a cabeça, e <strong>de</strong>u-lhes as bênçãos em busca das<br />

quais tinham vindo. As mães ficaram confortadas. Voltaram para casa fortalecidas e felizes pelas palavras <strong>de</strong><br />

Cristo. Foram animadas a tomar seus encargos com nova satisfação, e a trabalhar esperançosas <strong>por</strong> seus filhos.<br />

As mães <strong>de</strong> hoje <strong>de</strong>vem receber-Lhe as palavras com a mesma fé. Cristo é agora tão verda<strong>de</strong>iramente um<br />

Salvador pessoal, como quando vivia como homem entre os homens. É tão realmente o ajudador das mães<br />

em nossos tempos, como quando tomava os pequeninos nos braços, na Judéia. Os filhos <strong>de</strong> nossos lares são<br />

tanto o preço <strong>de</strong> Seu sangue, quanto as crianças <strong>de</strong> outrora. <strong>Jesus</strong> conhece as preocupações íntimas <strong>de</strong> cada<br />

mãe. Aquele cuja mãe lutou com a pobreza e a privação, simpatiza com toda mãe em seus labores. Aquele que<br />

empreen<strong>de</strong>u uma longa viagem para aliviar o ansioso coração <strong>de</strong> uma cananéia, fará outro tanto pelas mães<br />

hoje em dia. Aquele que <strong>de</strong>volveu à viúva <strong>de</strong> Naim seu unigênito, e que, em agonia na cruz Se lembrou <strong>de</strong> Sua<br />

própria mãe, comove-Se ainda hoje pela dor materna. Em todo pesar e em toda necessida<strong>de</strong>, dará conforto e<br />

auxílio.<br />

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