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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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era <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas<br />

mãos tocaram da Palavra da vida [...] o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos”. 1 João 1:1-3. Como<br />

testemunhas <strong>de</strong> Cristo, cumpre-nos dizer o que sabemos, o que nós mesmos temos visto e ouvido e sentido.<br />

Se estivemos a seguir a <strong>Jesus</strong> passo a passo, havemos <strong>de</strong> ter qualquer coisa bem positiva a contar acerca da<br />

maneira <strong>por</strong> que nos tem conduzido.<br />

Po<strong>de</strong>mos dizer como Lhe temos provado as promessas e as achado fiéis. Po<strong>de</strong>mos dar testemunho do<br />

que temos conhecido da graça <strong>de</strong> Cristo. É esse o testemunho que nosso Senhor pe<strong>de</strong> <strong>de</strong> nós, e <strong>por</strong> falta do<br />

qual está o mundo a perecer. Embora o povo <strong>de</strong> Gergesa não houvesse recebido a <strong>Jesus</strong>, Ele não os abandonou<br />

às trevas que tinham preferido. Quando lhes pediram que Se afastasse <strong>de</strong>les, não Lhe tinham ouvido a palavra.<br />

Ignoravam o que estavam rejeitando. Portanto, Ele lhes tornou a enviar a luz, e <strong>por</strong> intermédio daqueles a<br />

quem não recusariam ouvir. Ocasionando a <strong>de</strong>struição dos <strong>por</strong>cos, era <strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong> Satanás <strong>de</strong>sviar o povo do<br />

Salvador, e impedir a pregação do evangelho naquela região. Esse próprio acontecimento, no entanto,<br />

<strong>de</strong>spertou todo o país como nenhuma outra coisa o po<strong>de</strong>ria ter feito, atraindo a atenção para Cristo. Embora o<br />

próprio Salvador partisse, permaneceram os homens curados, como testemunhas <strong>de</strong> Seu po<strong>de</strong>r.<br />

Os que haviam sido instrumentos do príncipe das trevas, tornaram-se condutos <strong>de</strong> luz, mensageiros do<br />

Filho <strong>de</strong> Deus. Os homens maravilhavam-se ao ouvir as assombrosas novas. Abriu-se naquela região uma<br />

<strong>por</strong>ta ao evangelho. Quando <strong>Jesus</strong> voltou a Decápolis, o povo aglomerou-se ao Seu redor, e durante três dias,<br />

não somente os habitantes <strong>de</strong> uma cida<strong>de</strong>, mas milhares <strong>de</strong> toda a região circunvizinha, escutaram a mensagem<br />

da salvação. O próprio po<strong>de</strong>r dos <strong>de</strong>mônios está sob o domínio <strong>de</strong> nosso Salvador, e a operação do mal é<br />

sujeitada para o bem. O encontro com os en<strong>de</strong>moninhados <strong>de</strong> Gergesa foi uma lição para os discípulos.<br />

Mostrou as profun<strong>de</strong>zas <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradação a que Satanás está procurando arrastar toda a raça humana e a missão<br />

<strong>de</strong> Cristo, <strong>de</strong> libertar os homens <strong>de</strong> seu po<strong>de</strong>r.<br />

Aqueles míseros seres, habitando entre os sepulcros, possuídos <strong>de</strong> <strong>de</strong>mônios, escravizados a<br />

<strong>de</strong>senfreadas paixões e repugnantes concupiscências, representam o que se tornaria a humanida<strong>de</strong> se fosse<br />

abandonada à jurisdição <strong>de</strong> Satanás. A influência <strong>de</strong> Satanás é constantemente exercida sobre os homens para<br />

perturbar os sentidos, dominar a mente para o mal, incitar à violência e ao crime. Enfraquece o corpo,<br />

obscurece o intelecto e corrompe a alma. Sempre que os homens rejeitam o convite do Salvador, estão-se<br />

entregando a Satanás. Em todos os estados da vida — no lar, nos negócios e mesmo na igreja — há multidões<br />

fazendo assim hoje em dia. É <strong>por</strong> isso que a violência e o crime se têm alastrado na Terra, e a treva moral,<br />

como um sudário, envolve a habitação dos homens. Por meio <strong>de</strong> suas sedutoras tentações, o maligno conduz<br />

os homens a males cada vez piores, até que o resultado seja a <strong>de</strong>pravação e a ruína. A única salvaguarda contra<br />

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