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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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ecusamos ouvir-Lhe os mensageiros, dando em vez disso atenção aos instrumentos <strong>de</strong> Satanás, que querem<br />

arrebatar <strong>de</strong> Cristo a alma. Enquanto uma pessoa fizer isso, não po<strong>de</strong> achar esperança <strong>de</strong> perdão, per<strong>de</strong>ndo <strong>por</strong><br />

fim todo <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> se reconciliar com Deus. Enquanto <strong>Jesus</strong> estava ainda ensinando o povo, os discípulos<br />

trouxeram a notícia <strong>de</strong> que Sua mãe e Seus irmãos estavam fora, e <strong>de</strong>sejavam vê-Lo.<br />

Sabia o que lhes ia no coração, e “respon<strong>de</strong>ndo, disse ao que Lhe falara: Quem é Minha mãe? e quem<br />

são Meus irmãos? E, esten<strong>de</strong>ndo a Sua mão para os Seus discípulos, disse: Eis aqui Minha mãe e Meus irmãos;<br />

<strong>por</strong>que qualquer que fizer a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Meu Pai que está nos Céus, este é Meu irmão, e irmã e mãe”. Mateus<br />

12:48-50. Todos os que recebessem a Cristo pela fé, estar-Lhe-iam ligados <strong>por</strong> um laço mais íntimo que os <strong>de</strong><br />

parentesco humano. Tornar-seiam um com Ele, como Ele era um com o Pai. Crendo em Suas palavras e<br />

praticando-as, Sua mãe Lhe estava mais próxima e salvadoramente ligada, do que <strong>por</strong> meio do parentesco<br />

natural. Seus irmãos não receberiam nenhum benefício <strong>de</strong> sua relação com Ele, a menos que O aceitassem<br />

como Salvador pessoal. Que apoio teria Cristo encontrado em Seus parentes terrestres, houvessem eles crido<br />

nEle como enviado do Céu, e com Ele cooperado na obra <strong>de</strong> Deus!<br />

Sua incredulida<strong>de</strong> lançou uma sombra sobre a vida terrena <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Foi uma parte da amargura daquele<br />

cálice <strong>de</strong> aflição que esgotou <strong>por</strong> nós. A inimiza<strong>de</strong> ateada no coração humano contra o evangelho,<br />

experimentou-a vivamente o Filho <strong>de</strong> Deus, e foi-Lhe mais penosa no próprio lar; pois tinha o coração cheio<br />

<strong>de</strong> bonda<strong>de</strong> e amor, e apreciava a terna consi<strong>de</strong>ração nas relações <strong>de</strong> família. Seus irmãos <strong>de</strong>sejavam que<br />

ce<strong>de</strong>sse às idéias <strong>de</strong>les, quando esse proce<strong>de</strong>r teria [225] estado inteiramente em <strong>de</strong>sarmonia com Sua divina<br />

missão. Achavam que Ele necessitava <strong>de</strong> seus conselhos. Julgavam-nO sob seu ponto <strong>de</strong> vista humano, e<br />

pensavam que, se falasse apenas coisas aceitáveis aos escribas e fariseus, evitaria a <strong>de</strong>sagradável controvérsia<br />

que Suas palavras suscitavam. Consi<strong>de</strong>ravam <strong>de</strong> Sua parte uma exorbitância, preten<strong>de</strong>r divina autorida<strong>de</strong>, e<br />

colocar-Se perante os rabis como reprovador <strong>de</strong> seus pecados.<br />

Sabiam que os fariseus estavam buscando ocasião <strong>de</strong> O acusar, e achavam que lhes <strong>de</strong>ra suficiente<br />

ocasião. Com o limitado alcance, não podiam calcular a missão que viera cumprir e, <strong>por</strong>tanto, não eram<br />

capazes <strong>de</strong> simpatizar com Ele em Suas provações. Suas palavras ru<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>stituídas <strong>de</strong> apreço, mostravam que<br />

não tinham a verda<strong>de</strong>ira percepção <strong>de</strong> Seu caráter, e não discerniam que o divino se confundia com o humano.<br />

Viam-nO freqüentemente cheio <strong>de</strong> pesar; mas, em vez <strong>de</strong> O confortar, seu espírito e palavras apenas Lhe<br />

magoavam o coração. Sua natureza sensível era torturada, mal-entendidos os motivos que O impeliam, mal<br />

compreendida a Sua obra. Seus irmãos apresentavam muitas vezes a filosofia dos fariseus, batida e mofada<br />

pelo tempo, e ousavam pensar que podiam ensinar Àquele que compreendia toda a verda<strong>de</strong> e entendia todos<br />

os mistérios. Con<strong>de</strong>navam francamente o que não podiam compreen<strong>de</strong>r. Suas censuras eram-Lhe vivas<br />

provações, e Sua alma consumia-se e enchia-se <strong>de</strong> aflição. Professavam fé em Deus, e O julgavam estar<br />

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