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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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advertência e conforto estacaram-Lhe nos lábios. Passaram-se momentos em silêncio. Parecia que <strong>Jesus</strong><br />

esperava. Os discípulos não se sentiam à vonta<strong>de</strong>. O compassivo interesse <strong>de</strong>spertado pelo pesar <strong>de</strong> Cristo<br />

parecia haver-se dissipado. Suas dolorosas palavras, indicando os próprios sofrimentos, pouca impressão<br />

produziram. Os olhares que trocavam entre si, traduziam ciúmes e rivalida<strong>de</strong>. Havia “entre eles contenda,<br />

sobre qual <strong>de</strong>les parecia ser o maior”.<br />

Essa rivalida<strong>de</strong>, manifestada na presença <strong>de</strong> Cristo, O entristeceu e magoou. Apegavam-se os<br />

discípulos a sua idéia favorita <strong>de</strong> que Cristo firmaria Seu po<strong>de</strong>r, e tomaria Seu posto no trono <strong>de</strong> Davi. E no<br />

coração cada um continuava a anelar a posição mais elevada no reino. Haviam-estimado a si mesmos e uns<br />

aos outros, e em lugar <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar seus irmãos mais dignos, colocavam-se em primeiro lugar. O pedido <strong>de</strong><br />

Tiago e João, <strong>de</strong> se assentarem à direita e à esquerda do trono <strong>de</strong> Cristo, <strong>de</strong>spertara a indignação dos outros.<br />

O terem os dois irmãos tido a presunção <strong>de</strong> pedir a mais alta posição <strong>de</strong>spertara <strong>por</strong> tal forma os <strong>de</strong>z, que havia<br />

ameaça <strong>de</strong> alheamento. Pensaram que eram mal julgados, que sua fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> e seus talentos não eram<br />

apreciados. Judas era o mais rigoroso contra Tiago e João. Quando os discípulos entraram na sala da ceia,<br />

tinham o coração cheio <strong>de</strong> ressentimentos.<br />

Judas apressou-se a tomar lugar junto <strong>de</strong> Cristo, à esquerda; João estava à direita. Se houvesse lugar<br />

mais elevado, Judas estava <strong>de</strong>cidido a ocupá-lo, e esse lugar, julgava-se, era junto <strong>de</strong> Cristo. E Judas era um<br />

traidor. Surgira outra causa <strong>de</strong> dissensão. Numa festa, era costume que um servo lavasse os pés aos hóspe<strong>de</strong>s,<br />

e nessa ocasião se fizeram preparativos para esse serviço. O jarro, a bacia e a toalha ali estavam, prontos para<br />

a lavagem dos pés; não havia nenhum servo presente, <strong>por</strong>ém, e cabia aos discípulos fazer isso. Mas cada um<br />

<strong>de</strong>les, ce<strong>de</strong>ndo ao orgulho ferido, resolveu não <strong>de</strong>sempenhar a parte <strong>de</strong> servo. Todos manifestaram total<br />

<strong>de</strong>sinteresse, parecendo inconscientes <strong>de</strong> haver qualquer coisa para fazerem. Por seu silêncio, recusavam-se a<br />

humilhar-se.<br />

Como havia Cristo <strong>de</strong> levar essas pobres almas a um ponto em que Satanás não obtivesse sobre elas<br />

<strong>de</strong>cidida vitória? Como po<strong>de</strong>ria mostrar que uma simples profissão <strong>de</strong> discipulado não os tornava discípulos,<br />

nem lhes garantia um lugar no reino? Como lhes mostraria que é o amoroso serviço, a verda<strong>de</strong>ira humilda<strong>de</strong>,<br />

que constitui a genuína gran<strong>de</strong>za? Como haveria Ele <strong>de</strong> acen<strong>de</strong>r amor no coração <strong>de</strong>les, e habilitá-los a<br />

compreen<strong>de</strong>r aquilo que lhes ansiava dizer? Os discípulos não fizeram nenhum gesto no sentido <strong>de</strong> se servirem<br />

uns aos outros. <strong>Jesus</strong> esperou <strong>por</strong> algum tempo a ver o que fariam. Então Ele, o divino Mestre, Se ergueu da<br />

mesa. Pondo <strong>de</strong> lado a veste exterior, que Lhe po<strong>de</strong>ria estorvar os movimentos, tomou uma toalha e cingiu-<br />

Se. Com surpreendido interesse olhavam os discípulos, esperando em silêncio ver o que se ia seguir. “Depois<br />

<strong>de</strong>itou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que<br />

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