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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Quando vin<strong>de</strong>s para comparecer<strong>de</strong>s diante <strong>de</strong> Mim, quem requereu isto <strong>de</strong> vossas mãos, que viésseis pisar os<br />

Meus átrios?”<br />

“Lavai-vos, purificai-vos, tirai a malda<strong>de</strong> <strong>de</strong> vossos atos <strong>de</strong> diante dos Meus olhos; cessai <strong>de</strong> fazer mal;<br />

apren<strong>de</strong>i a fazer bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão, tratai da causa das viúvas”.<br />

Isaías 1:10-12, 16, 17. Aquele mesmo que <strong>de</strong>ra essas profecias, repetia agora, pela última vez, a advertência.<br />

Em cumprimento da profecia, o povo proclamara <strong>Jesus</strong> rei <strong>de</strong> Israel. Ele lhes recebera as homenagens, e<br />

aceitara a posição <strong>de</strong> rei. Nesse caráter <strong>de</strong>via agir. Sabia que seriam nulos Seus esforços para reformar um<br />

sacerdócio corrompido; não obstante, essa obra precisava ser feita; tinha <strong>de</strong> ser dada a um povo incrédulo a<br />

prova <strong>de</strong> Sua divina missão. Novamente o penetrante olhar <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> percorreu o profanado pátio do templo.<br />

Todos os olhares estavam voltados para Ele.<br />

Sacerdotes e principais, fariseus e gentios, olhavam com surpresa e respeito para Aquele que Se achava<br />

diante <strong>de</strong>les com a majesta<strong>de</strong> do Rei do Céu. A divinda<strong>de</strong> irrompeu da humanida<strong>de</strong>, revestindo Cristo <strong>de</strong> uma<br />

dignida<strong>de</strong> e glória que jamais manifestara. Os que se achavam mais próximos dEle afastaram-se o mais que<br />

lhes permitia a multidão. Não fosse a presença <strong>de</strong> alguns <strong>de</strong> Seus discípulos, e o Salvador Se encontraria como<br />

isolado. Todos os sons cessaram. Parecia insu<strong>por</strong>tável o profundo silêncio. Cristo falou com um po<strong>de</strong>r que<br />

dominou o povo como uma forte tempesta<strong>de</strong>: “Está escrito: A Minha casa é casa <strong>de</strong> oração; mas vós fizestes<br />

<strong>de</strong>la covil <strong>de</strong> salteadores”. Lucas 19:46.<br />

Sua voz soou como trombeta através do templo. O <strong>de</strong>sagrado <strong>de</strong> Sua fisionomia assemelhava-se a um<br />

fogo consumidor. Com autorida<strong>de</strong>, or<strong>de</strong>nou: “Tirai daqui estes.” Três anos antes, os dirigentes do templo<br />

haviam-se envergonhado <strong>de</strong> sua fuga à or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Sempre se admiraram <strong>de</strong>pois, <strong>de</strong> seus temores e <strong>de</strong> sua<br />

obediência sem réplica a um simples, humil<strong>de</strong> homem. Julgaram ser impossível repetir-se a humilhante<br />

submissão. Ficaram, todavia, ainda mais aterrados agora que antes e mais apressados em obe<strong>de</strong>cer-Lhe à<br />

or<strong>de</strong>m. Não houve ninguém que ousasse questionar-Lhe a autorida<strong>de</strong>. Sacerdotes e comerciantes fugiram-Lhe<br />

da presença, tangendo adiante o gado. Ao saírem do templo, encontraram no caminho uma multidão que trazia<br />

os enfermos, indagando pelo gran<strong>de</strong> Médico. As notícias dadas pelos que fugiam, fizeram com que alguns<br />

<strong>de</strong>sses voltassem atrás. Temiam encontrar Alguém tão po<strong>de</strong>roso, cujo simples olhar afugentara <strong>de</strong> Sua<br />

presença os sacerdotes e principais.<br />

O maior número, <strong>por</strong>ém, avançou <strong>por</strong> entre a multidão apressada, ansiosos <strong>de</strong> encontrar Aquele que<br />

era sua única esperança. Ao fugir do templo a multidão, muitos ficaram atrás. A esses se reuniram então os<br />

recém-vindos. Novamente o pátio do templo se encheu <strong>de</strong> doentes e moribundos, e mais uma vez, <strong>Jesus</strong> os<br />

socorreu. Depois <strong>de</strong> algum tempo, os sacerdotes e lí<strong>de</strong>res se aventuraram a voltar ao templo. Acalmado o<br />

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