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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Estudara a promessa do Antigo Testamento: “O Senhor teu Deus te <strong>de</strong>spertará um profeta do meio <strong>de</strong><br />

ti, e <strong>de</strong> teus irmãos, como eu; a Ele ouvireis”. Deuteronômio 18:15. Anelava compreen<strong>de</strong>r esta profecia. A luz<br />

já lhe estava brilhando no espírito. A água da vida, a vida espiritual que Cristo dá a toda alma se<strong>de</strong>nta, começara<br />

a brotar-lhe no coração. O Espírito do Senhor trabalhava nela. A positiva <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> Cristo a essa mulher,<br />

não podia ter sido feita aos fariseus, cheios <strong>de</strong> justiça própria. Era muito mais reservado quando falava com<br />

eles. Aquilo que fora retido aos ju<strong>de</strong>us, e que os discípulos haviam recebido recomendação <strong>de</strong> guardar em<br />

segredo, foi a ela revelado. <strong>Jesus</strong> viu que ela empregaria seu conhecimento em levar outros a partilhar <strong>de</strong> Sua<br />

graça. Ao voltarem os discípulos <strong>de</strong> seu mandado, ficaram surpreendidos <strong>de</strong> encontrar o Mestre falando com<br />

a mulher. Não tomara o refrigerante gole que <strong>de</strong>sejara, nem Se <strong>de</strong>teve para comer o alimento trazido pelos<br />

discípulos. Havendo-se retirado a mulher, insistiram em que comesse. Viram-nO silencioso, absorto, como em<br />

meditação. O semblante irradiava-Lhe, e temeram interromper Sua comunhão com o Céu. Sabiam, no entanto,<br />

que estava <strong>de</strong>sfalecido e fatigado, e julgaram seu <strong>de</strong>ver lembrar-Lhe Sua necessida<strong>de</strong> física.<br />

<strong>Jesus</strong> lhes reconheceu o amorável interesse, e disse: “Uma comida tenho para comer, que vós não<br />

conheceis”. João 4:32. Os discípulos cogitaram quem Lhe po<strong>de</strong>ria ter trazido alimento; Ele <strong>por</strong>ém, explicou:<br />

“A Minha comida é fazer a vonta<strong>de</strong> dAquele que Me enviou, e realizar a Sua obra”. João 4:34. Como Suas<br />

palavras à mulher lhe houvessem <strong>de</strong>spertado a consciência, <strong>Jesus</strong> regozijou-Se. Viu-a bebendo a água da vida,<br />

e Sua própria fome e se<strong>de</strong> foram mitigadas. O cumprimento da missão para cujo <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>ixara o Céu,<br />

fortalecia o Salvador para Seus labores, sobrepondo-O às necessida<strong>de</strong>s humanas. Ministrar a uma alma faminta<br />

e se<strong>de</strong>nta da verda<strong>de</strong> era-Lhe mais grato que comer ou beber. Constituía um conforto, um refrigério para Ele.<br />

A beneficência era a vida <strong>de</strong> Sua alma. Nosso Re<strong>de</strong>ntor tem se<strong>de</strong> <strong>de</strong> reconhecimento. Tem fome da simpatia<br />

e do amor daqueles que comprou com Seu próprio sangue. Anela com inexprimível <strong>de</strong>sejo que venham a Ele<br />

e tenham vida. Como a mãe espreita o sorriso <strong>de</strong> reconhecimento <strong>de</strong> seu filhinho, o qual lhe revela o alvorecer<br />

da inteligência, assim está Cristo atento à expressão <strong>de</strong> grato amor que revela haver começado a vida espiritual<br />

naquele ser.<br />

A mulher enchera-se <strong>de</strong> alegria ao escutar as palavras <strong>de</strong> Cristo. A maravilhosa revelação fora quase<br />

<strong>de</strong>masiado forte para ela. Deixando o cântaro, voltou à cida<strong>de</strong>, para levar a outros a mensagem. <strong>Jesus</strong> sabia<br />

<strong>por</strong>que ela se fora. O cântaro esquecido revelava eloqüentemente o efeito <strong>de</strong> Suas palavras. O veemente <strong>de</strong>sejo<br />

<strong>de</strong> seu coração era obter a água da vida; e olvidou seu objetivo em ir ao poço, esquecendo a se<strong>de</strong> do Salvador,<br />

que se propusera satisfazer. Coração transbordante <strong>de</strong> alegria, apressou-se em ir comunicar a outros a preciosa<br />

luz que recebera. “Vin<strong>de</strong> e ve<strong>de</strong> um Homem que me disse tudo quanto tenho feito”, disse ela aos homens da<br />

cida<strong>de</strong>. “Porventura, não é este o Cristo?” João 4:29. Suas palavras tocaram o coração <strong>de</strong>les. Havia em sua<br />

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