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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ar<strong>de</strong>m”. João 15:6. “E limpa toda aquela<br />

que dá fruto, para que dê mais fruto”. João 15:2. Dos doze escolhidos que haviam seguido a <strong>Jesus</strong>, um, como<br />

ramo seco, estava para ser tirado; o resto <strong>de</strong>via passar pelo podão <strong>de</strong> amarga prova. Com solene ternura, <strong>Jesus</strong><br />

explicou o <strong>de</strong>sígnio do lavrador. A poda ocasionará dor, mas é o Pai que aplica o podão. Ele não trabalha com<br />

mão impensada nem coração indiferente. Há ramos que se arrastam pelo chão; estes <strong>de</strong>vem ser soltos dos<br />

pontos <strong>de</strong> apoio da terra, a que se apegam as tenras gavinhas. Devem esten<strong>de</strong>rse em direção ao céu, para<br />

encontrar em Deus seu sustentáculo. A excessiva folhagem que tira ao fruto a corrente vital, tem <strong>de</strong> ser podada;<br />

cortado, o excesso <strong>de</strong> ramos, a fim <strong>de</strong> dar lugar aos saneadores raios do Sol da Justiça. O lavrador corta os<br />

rebentos prejudiciais, para que o fruto seja mais rico e abundante. “Nisto é glorificado Meu Pai”, disse <strong>Jesus</strong>,<br />

“que <strong>de</strong>is muito fruto”. João 15:8.<br />

Deus <strong>de</strong>seja manifestar <strong>por</strong> meio <strong>de</strong> vós a santida<strong>de</strong>, a beneficência, a compaixão <strong>de</strong> Seu próprio<br />

caráter. Todavia o Salvador não or<strong>de</strong>na aos discípulos que se atropelem para produzir frutos. Diz-lhes que<br />

permaneçam nEle. “Se vós estiver<strong>de</strong>s em Mim”, diz, “e as Minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o<br />

que quiser<strong>de</strong>s, e vos será feito”. João 15:7. É <strong>por</strong> meio da Palavra que Cristo habita em Seus seguidores. Esta<br />

é a mesma vital união representada <strong>por</strong> comer Sua carne e beber Seu sangue. As palavras <strong>de</strong> Cristo são espírito<br />

e vida. Recebendo-as, recebeis a vida da Vi<strong>de</strong>ira. Viveis “<strong>de</strong> toda a palavra que sai da boca <strong>de</strong> Deus”. Mateus<br />

4:4. A vida <strong>de</strong> Cristo em vós produz os mesmos frutos que nEle. Vivendo em Cristo, a<strong>de</strong>rindo a Ele, <strong>por</strong> Ele<br />

sustentados, e dEle tirando a nutrição, dareis frutos segundo a Sua semelhança. Nessa última reunião <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong><br />

com Seus discípulos, o gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo <strong>por</strong> Ele manifestado em seu favor, foi <strong>de</strong> que se amassem uns aos outros<br />

como Ele mesmo os amara. Falou-lhes repetidamente a esse respeito. “O Meu mandamento é este”, disse <strong>por</strong><br />

diversas vezes, “que vos ameis uns aos outros”. João 15:12.<br />

Foi mesmo a primeira recomendação que lhes fez ao achar-Se a sós com eles no cenáculo: “Um novo<br />

mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como Eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros<br />

vos ameis”. João 13:34. Para os discípulos, este foi um novo mandamento; pois eles não haviam amado uns<br />

aos outros como Cristo os amara. Ele viu que novas idéias e impulsos os <strong>de</strong>viam dominar; que novos princípios<br />

tinham <strong>de</strong> ser <strong>por</strong> eles seguidos; <strong>por</strong> meio <strong>de</strong> Sua vida e morte, <strong>de</strong>viam receber uma nova concepção do amor.<br />

O mandamento <strong>de</strong> se amarem uns aos outros tinha uma nova significação em face <strong>de</strong> Seu sacrifício. Toda a<br />

obra da graça é um contínuo serviço <strong>de</strong> amor, <strong>de</strong> abnegação, <strong>de</strong> esforço com sacrifício. Durante cada hora da<br />

peregrinação <strong>de</strong> Cristo na Terra, o amor <strong>de</strong> Deus dEle brotava em irreprimíveis correntes. Todos quantos são<br />

possuídos <strong>de</strong> Seu espírito, hão <strong>de</strong> amar como Ele amou.<br />

O mesmo princípio que atuava em Cristo, há <strong>de</strong> atuar neles em todo o seu trato uns com os outros. Esse<br />

amor é o testemunho <strong>de</strong> seu discipulado. “Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos”, disse <strong>Jesus</strong>, “se<br />

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