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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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teria sepultamento condigno. José foi ousadamente a Pilatos e pediu-lhe o corpo <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Pela primeira vez,<br />

ouviu Pilatos que <strong>Jesus</strong> estava na verda<strong>de</strong> morto. Contraditórias notícias haviam-lhe chegado aos ouvidos<br />

quanto aos acontecimentos concernentes à crucifixão, mas ocultaram-lhe propositalmente a morte <strong>de</strong> Cristo.<br />

Pilatos fora prevenido pelos sacerdotes e principais contra algum engano da parte dos discípulos <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> em<br />

relação ao Seu corpo. Ouvindo o pedido <strong>de</strong> José, mandou, <strong>por</strong>tanto, chamar o centurião <strong>de</strong> serviço junto à<br />

cruz, e soube com certeza da morte <strong>de</strong> Cristo. Dele colheu também a narração das cenas do Calvário,<br />

confirmando o testemunho <strong>de</strong> José. O pedido <strong>de</strong> José foi satisfeito. Enquanto João estava aflito quanto ao<br />

sepultamento do Mestre, voltou ele com a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Pilatos acerca do corpo <strong>de</strong> Cristo; e Nico<strong>de</strong>mos chegou<br />

trazendo uma custosa mistura <strong>de</strong> mirra e aloés, <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> cem libras <strong>de</strong> peso, para Seu embalsamento. Ao<br />

mais honrado em Jerusalém, não se po<strong>de</strong>ria haver <strong>de</strong>monstrado mais respeito na morte.<br />

Os discípulos surpreen<strong>de</strong>ram-se <strong>de</strong> ver esses ricos príncipes tão interessados como eles próprios no<br />

sepultamento do Senhor. Nem José nem Nico<strong>de</strong>mos haviam aceito abertamente o Salvador enquanto vivera.<br />

Sabiam que esse passo os excluiria do Sinédrio, e esperavam protegê-Lo <strong>por</strong> sua influência nos conselhos. Por<br />

algum tempo, pareceu haverem sido bem-sucedidos; mas os astutos sacerdotes, vendo como favoreciam a<br />

Cristo, embargaram-lhes os planos. Em sua ausência, fora <strong>Jesus</strong> con<strong>de</strong>nado e entregue para ser crucificado.<br />

Agora, que estava morto, não mais ocultaram sua afeição para com Ele. Enquanto os discípulos temiam<br />

mostrar-se abertamente como Seus seguidores, José e Nico<strong>de</strong>mos foram ousadamente em seu auxílio. O<br />

concurso <strong>de</strong>sses homens ricos e honrados era muito o<strong>por</strong>tuno. Era-lhes dado fazer pelo Mestre morto o que se<br />

tornava impossível aos pobres discípulos; e sua riqueza e influência os protegia, em gran<strong>de</strong> parte, da<br />

malignida<strong>de</strong> dos sacerdotes e principais.<br />

Delicada e reverentemente, removeram eles do ma<strong>de</strong>iro, com as próprias mãos, o corpo <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>.<br />

Corriam-lhes lágrimas <strong>de</strong> compaixão, ao contemplarem-Lhe o ferido e lacerado corpo. José possuía um<br />

sepulcro novo, talhado numa rocha. Reservava-o para si mesmo, mas ficava próximo do Calvário, e preparouo<br />

então para <strong>Jesus</strong>. O corpo, com as especiarias trazidas <strong>por</strong> Nico<strong>de</strong>mos, foi cuidadosamente envolto num<br />

lençol <strong>de</strong> linho, e o Re<strong>de</strong>ntor levado à sepultura. Aí, os três discípulos compuseram-Lhe os mutilados<br />

membros, e cruzaram-Lhe as mãos feridas sobre o inanimado peito. As mulheres galiléias foram ver se se<br />

fizera tudo quanto se podia fazer pelo corpo sem vida do amado Mestre. Viram então que fora rolada a pesada<br />

pedra para a entrada do sepulcro, e o Salvador <strong>de</strong>ixado a repousar. As mulheres foram as últimas ao pé da<br />

cruz, e as últimas também a <strong>de</strong>ixar o sepulcro.<br />

Enquanto baixavam as sombras da noite, Maria Madalena e as outras Marias <strong>de</strong>moravam-se ainda em<br />

torno do lugar em que <strong>de</strong>scansava o Senhor, <strong>de</strong>rramando lágrimas <strong>de</strong> dor pela sorte dAquele a quem amavam.<br />

“E, voltando elas [...] no sábado repousaram, conforme o mandamento”. Lucas 23:56. Aquele seria um<br />

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