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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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“E quando comiam, <strong>Jesus</strong> tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu e o <strong>de</strong>u aos discípulos, e disse:<br />

Tomai, comei, isto é o Meu corpo. E, tomando o cálice, e dando graças, <strong>de</strong>u-lho, dizendo: Bebei <strong>de</strong>le todos;<br />

<strong>por</strong>que isto é o Meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é <strong>de</strong>rramado <strong>por</strong> muitos, para remissão dos<br />

pecados. E digo-vos que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> agora, não beberei <strong>de</strong>ste fruto da vi<strong>de</strong> até aquele dia em que o beba <strong>de</strong> novo<br />

convosco no reino <strong>de</strong> Meu Pai”. Mateus 26:26-29. Judas, o traidor, achava-se presente à cerimônia<br />

sacramental. Ele recebeu <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> os emblemas <strong>de</strong> Seu corpo partido e <strong>de</strong> Seu <strong>de</strong>rramado sangue. Ouviu as<br />

palavras: “Fazei isto em memória <strong>de</strong> Mim”. 1 Coríntios 11:25. E ali, sentado na própria presença do Cor<strong>de</strong>iro<br />

<strong>de</strong> Deus, o traidor alimentava seus negros <strong>de</strong>sígnios, e acariciava seus vingativos pensamentos. No lava-pés,<br />

Cristo <strong>de</strong>ra convincente prova <strong>de</strong> que compreendia o caráter <strong>de</strong> Judas. “Nem todos estais limpos” (João 13:11),<br />

dissera. Essas palavras convenceram o falso discípulo <strong>de</strong> que Cristo lhe lia o secreto <strong>de</strong>sígnio. Agora <strong>Jesus</strong><br />

falou mais claramente. Enquanto estavam sentados à mesa, Ele disse, olhando para os discípulos: “Não falo<br />

<strong>de</strong> todos vós; Eu bem sei os que tenho escolhido; mas para que se cumpra a Escritura: O que come o pão<br />

comigo, levantou contra Mim o seu calcanhar”. João 13:18.<br />

Mesmo então os discípulos não suspeitaram <strong>de</strong> Judas. Mas viram que Cristo parecia gran<strong>de</strong>mente<br />

perturbado. Baixou sobre todos uma nuvem, a advertência <strong>de</strong> qualquer terrível calamida<strong>de</strong>, cuja natureza não<br />

percebiam. Enquanto comiam em silêncio, <strong>Jesus</strong> disse: “Na verda<strong>de</strong>, na verda<strong>de</strong> vos digo que um <strong>de</strong> vós Me<br />

há <strong>de</strong> trair”. João 13:21. A essas palavras, foram tomados <strong>de</strong> espanto e consternação. Não podiam compreen<strong>de</strong>r<br />

como qualquer <strong>de</strong>les pu<strong>de</strong>sse agir traiçoeiramente com seu divino Mestre. Por que motivo O haveriam <strong>de</strong> trair?<br />

E entregá-Lo a quem? Que coração po<strong>de</strong>ria conceber um tal <strong>de</strong>sígnio? Por certo nenhum dos doze favorecidos,<br />

que foram privilegiados acima <strong>de</strong> todos os <strong>de</strong>mais em ouvir os Seus ensinos, que partilharam <strong>de</strong> Seu admirável<br />

amor, e <strong>por</strong> quem Ele tivera tão gran<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>ração, pondo-os em íntima comunhão consigo! Ao pon<strong>de</strong>rarem<br />

a im<strong>por</strong>tância <strong>de</strong> Suas palavras, e lembrarem quão verda<strong>de</strong>iras eram Suas <strong>de</strong>clarações, apo<strong>de</strong>raram-se <strong>de</strong>les a<br />

<strong>de</strong>sconfiança <strong>de</strong> si mesmos e o temor. Começaram a examinar o próprio coração, a ver se nele se haveria<br />

abrigado um pensamento contra seu Mestre. Com a mais dolorosa emoção, um após outro indagou:<br />

“Porventura sou eu, Senhor?” Mas Judas guardava silêncio. Em profunda aflição, João indagou <strong>por</strong> fim:<br />

“Senhor, quem é?” E <strong>Jesus</strong> respon<strong>de</strong>u: “O que mete comigo a mão no prato, esse Me há <strong>de</strong> trair. Em verda<strong>de</strong><br />

o Filho do homem vai, como acerca dEle está escrito, mas ai daquele homem <strong>por</strong> quem o Filho do homem é<br />

traído! bom seria para esse homem se não houvera nascido”. Mateus 26:21-24.<br />

Os discípulos haviam perscrutado atentamente o rosto uns dos outros, enquanto indagavam:<br />

“Porventura sou eu, Senhor?” E <strong>de</strong>pois o silêncio <strong>de</strong> Judas atraiu para ele todos os olhares. Por entre a confusão<br />

<strong>de</strong> perguntas e expressões <strong>de</strong> espanto, Judas não ouvira as palavras <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> em resposta à pergunta <strong>de</strong> João.<br />

Mas então, para fugir à investigação dos discípulos, perguntou, como eles haviam feito: “Porventura sou eu,<br />

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