20.09.2016 Views

A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

que choram, e alegra-Se com os que se alegram. Não foi, <strong>por</strong>ém, simplesmente pela simpatia humana para<br />

com Maria e Marta, que <strong>Jesus</strong> chorou. Havia em Suas lágrimas uma dor tão acima da simples mágoa humana,<br />

como o Céu se acha acima da Terra.<br />

Cristo não chorou <strong>por</strong> Lázaro; pois estava para o chamar do sepulcro. Chorou <strong>por</strong>que muitos dos que<br />

ora pranteavam a Lázaro haviam <strong>de</strong> em breve tramar a morte dAquele que era a ressurreição e a vida. Quão<br />

incapazes se achavam, no entanto, os incrédulos ju<strong>de</strong>us <strong>de</strong> interpretar <strong>de</strong>vidamente Suas lágrimas! Alguns,<br />

que não conseguiam enxergar senão as circunstâncias exteriores da cena que perante Ele estava, como causa<br />

<strong>de</strong> Sua tristeza, disseram baixinho: “Ve<strong>de</strong> como o amava!” Outros, procurando lançar a semente da<br />

incredulida<strong>de</strong> no coração dos presentes, disseram, irônicos: “Não podia Ele, que abriu os olhos ao cego, fazer<br />

também com que este [374] não morresse?” João 11:36, 37. Se estava no po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Cristo salvar a Lázaro, <strong>por</strong><br />

que, então, o <strong>de</strong>ixou morrer? Com profética visão, percebeu Cristo a inimiza<strong>de</strong> dos fariseus e dos saduceus.<br />

Sabia que Lhe estavam premeditando a morte. Não ignorava que alguns dos que tão cheios <strong>de</strong> aparente<br />

simpatia se mostravam, em breve fechariam contra si mesmos a <strong>por</strong>ta da esperança e os <strong>por</strong>tais da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Deus.<br />

Em Sua humilhação e crucifixão estava para verificar-se uma cena que daria em resultado a <strong>de</strong>struição<br />

<strong>de</strong> Jerusalém, e então ninguém lamentaria os mortos. O juízo que estava para cair sobre Jerusalém foi perante<br />

Ele claramente <strong>de</strong>lineado. Contemplou Jerusalém cercada pelas legiões romanas. Viu que muitos dos que<br />

agora choravam <strong>por</strong> Lázaro morreriam no cerco da cida<strong>de</strong>, e não haveria esperança em sua morte. Não foi<br />

somente pela cena que se <strong>de</strong>senrolava a Seus olhos, que Cristo chorou. Pesava sobre Ele a dor dos séculos.<br />

Viu os terríveis efeitos da transgressão da lei divina. Viu que, na história do mundo, a começar com a morte<br />

<strong>de</strong> Abel, fora incessante o conflito entre o bem e o mal.<br />

Lançando o olhar através dos séculos <strong>por</strong> vir, viu o sofrimento e a dor, as lágrimas e a morte que<br />

caberiam em sorte aos homens. Seu coração pungiu-se pelas penas da família humana <strong>de</strong> todos os tempos e<br />

em todas as terras. Pesavam-Lhe fortemente sobre a alma as misérias da pecadora raça, e rompeu-se-Lhe a<br />

fonte das lágrimas no anelo <strong>de</strong> lhes aliviar todas as aflições. “<strong>Jesus</strong> pois, movendo-Se outra vez muito em Si<br />

mesmo, veio ao sepulcro.” Lázaro fora <strong>de</strong>positado numa cova na rocha, sendo colocado na <strong>por</strong>ta um bloco <strong>de</strong><br />

pedra. “Tirai a pedra” (João 11:38, 39), disse Cristo. Julgando que <strong>de</strong>sejasse apenas ver o morto, Marta objetou,<br />

dizendo que o corpo fora enterrado havia quatro dias, tendo já começado o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>composição. Essa<br />

afirmativa, feita antes <strong>de</strong> Lázaro ressuscitar, não <strong>de</strong>ixou margem a que os inimigos <strong>de</strong> Cristo dissessem que<br />

houvera frau<strong>de</strong>. Anteriormente, haviam os fariseus espalhado falsas afirmações em torno das mais<br />

maravilhosas manifestações do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus. Ao ressuscitar Cristo a filha <strong>de</strong> Jairo, dissera: “A menina não<br />

está morta, mas dorme”. Marcos 5:39.<br />

348

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!