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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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futura. “Na ressurreição”, disse Ele, “nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos <strong>de</strong><br />

Deus no Céu”. Mateus 22:30. Mostrou que os saduceus estavam errados em sua crença. Eram falsas suas<br />

premissas. “Errais”, acrescentou, “não conhecendo as Escrituras nem o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus”. Mateus 22:29.<br />

Não os acusou, como fizera aos fariseus, <strong>de</strong> hipocrisia, mas <strong>de</strong> erro <strong>de</strong> crença. Os saduceus haviam-se<br />

lisonjeado <strong>de</strong> seguirem as Escrituras mais estritamente que todos os outros homens. Mas <strong>Jesus</strong> mostrou que<br />

não lhe haviam compreendido o verda<strong>de</strong>iro sentido. Esse conhecimento <strong>de</strong>via penetrar na alma, mediante a<br />

iluminação do Espírito Santo. Sua ignorância das Escrituras e do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus, <strong>de</strong>clarou Ele ser a causa da<br />

confusão <strong>de</strong> sua fé e das trevas <strong>de</strong> sua mente. Estavam procurando pôr os mistérios <strong>de</strong> Deus no âmbito <strong>de</strong> seu<br />

limitado raciocínio. Cristo os chamou a abrir a mente às sagradas verda<strong>de</strong>s que dilatariam e robusteceriam o<br />

entendimento. Milhares <strong>de</strong> criaturas se tornam incrédulas, <strong>por</strong>que sua mente finita não po<strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r os<br />

mistérios divinos. Não po<strong>de</strong>m explicar a maravilhosa manifestação do po<strong>de</strong>r divino em Suas providências,<br />

<strong>por</strong>tanto rejeitam as <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong>sse po<strong>de</strong>r, atribuindo-o a agentes naturais que menos ainda po<strong>de</strong>m<br />

compreen<strong>de</strong>r. A única chave para os mistérios que nos circundam, é reconhecer em todos eles a presença e o<br />

po<strong>de</strong>r divinos. Os homens necessitam reconhecer a Deus como Criador do Universo. Alguém que tudo or<strong>de</strong>na<br />

e executa tudo. Necessitam <strong>de</strong> mais larga visão <strong>de</strong> Seu caráter, e do mistério <strong>de</strong> Seus agentes.<br />

Cristo <strong>de</strong>clarou a Seus ouvintes que, se não houvesse ressurreição <strong>de</strong> mortos, as Escrituras em que<br />

professavam crer <strong>de</strong> nenhum proveito seriam. Disse: “E, acerca da ressurreição dos mortos, não ten<strong>de</strong>s lido o<br />

que Deus vos <strong>de</strong>clarou, dizendo: Eu sou o Deus <strong>de</strong> Abraão, e o Deus <strong>de</strong> Isaque, e o Deus <strong>de</strong> Jacó? Ora, Deus<br />

não é Deus <strong>de</strong> mortos, mas <strong>de</strong> vivos”. Mateus 22:31, 32. Deus consi<strong>de</strong>ra as coisas que não são como se fossem.<br />

Vê o fim <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o começo, e contempla o resultado <strong>de</strong> Sua obra como se ela já estivesse acabada. Os preciosos<br />

mortos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Adão aos últimos santos que morrerem, hão <strong>de</strong> ouvir a voz do Filho <strong>de</strong> Deus, e sairão dos<br />

sepulcros para a vida imortal. Deus será o seu Deus, e eles serão o Seu povo. Haverá íntima e terna relação<br />

entre Deus e os santos ressuscitados. Essa condição, antecipada em Seu <strong>de</strong>sígnio, contempla como se já<br />

existisse. Os mortos vivem para Ele. Os saduceus foram reduzidos ao silêncio pelas palavras <strong>de</strong> Cristo. Não<br />

Lhe podiam respon<strong>de</strong>r. Nem uma palavra fora proferida <strong>de</strong> que se pu<strong>de</strong>ssem aproveitar no mínimo que fosse<br />

para Sua con<strong>de</strong>nação. Seus adversários não haviam conseguido nada senão o <strong>de</strong>sprezo do povo. Os fariseus,<br />

entretanto, não <strong>de</strong>sistiram <strong>de</strong> O forçar a dizer qualquer coisa que pu<strong>de</strong>ssem empregar contra Ele. Influenciaram<br />

certo escriba instruído para perguntar a <strong>Jesus</strong> qual dos <strong>de</strong>z mandamentos da lei era <strong>de</strong> maior im<strong>por</strong>tância.<br />

Haviam os fariseus exaltado os primeiros quatro preceitos, que indicam o <strong>de</strong>ver do homem para com o Criador,<br />

como sendo <strong>de</strong> muito mais conseqüências que os outros seis, que <strong>de</strong>finem o <strong>de</strong>ver do homem para com seus<br />

semelhantes.<br />

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