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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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compreen<strong>de</strong>m a cena; mas regozijam-se <strong>de</strong> que o paciente Mestre, o Manso e Humil<strong>de</strong>, que tem vagueado para<br />

cá e para lá como <strong>de</strong>samparado peregrino, seja honrado pelos favorecidos do Céu. Crêem que Elias veio para<br />

anunciar o reino do Messias, e que o domínio <strong>de</strong> Cristo está prestes a se estabelecer na A transfiguração Terra.<br />

A lembrança <strong>de</strong> seu temor e <strong>de</strong>cepção, querem eles banir para sempre. Ali, on<strong>de</strong> se revela a glória <strong>de</strong> Deus,<br />

<strong>de</strong>sejam <strong>de</strong>morar-se. Pedro exclama: “Mestre, bom é que nós estejamos aqui, e façamos três cabanas, uma<br />

para Ti, outra para Moisés, e outra para Elias.” Os discípulos estão confiantes que Moisés e Elias foram<br />

enviados para proteger seu Mestre, e estabelecer-Lhe a autorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rei. Antes da coroa, no entanto, é preciso<br />

que venha a cruz. Não a consagração <strong>de</strong> Cristo como rei, mas a morte a verificar-se em Jerusalém, é objeto da<br />

conferência <strong>de</strong>les com <strong>Jesus</strong>. Levando a fraqueza da humanida<strong>de</strong> e oprimido com a dor e o pecado da mesma,<br />

andava <strong>Jesus</strong>, sozinho, <strong>por</strong> entre os homens.<br />

À medida que sobre Ele se a<strong>de</strong>nsavam as trevas da vindoura provação, Seu espírito se sentia isolado,<br />

num mundo que O não conhecia. Mesmo os Seus amados discípulos, absorvidos com sua própria dúvida,<br />

pesares e ambiciosas esperanças, não tinham compreendido o mistério <strong>de</strong> Sua missão. Ele vivera na comunhão<br />

e no amor do Céu; no mundo que Ele próprio criara, no entanto, encontrava-Se solitário. Então enviara o Céu<br />

seus mensageiros a <strong>Jesus</strong>; não anjos, mas homens que su<strong>por</strong>taram sofrimentos e tristezas, e estavam aptos a<br />

sentir com o Salvador na prova <strong>de</strong> Sua existência terrestre. Moisés e Elias foram colaboradores <strong>de</strong> Cristo.<br />

Partilharam <strong>de</strong> Seus anseios em torno da salvação dos homens. Moisés interce<strong>de</strong>ra <strong>por</strong> Israel: “Agora pois<br />

perdoa o seu pecado, se não risca-me, peço-Te do Teu Livro, que tens escrito”. Êxodo 32:32. Elias conhecera<br />

a solidão <strong>de</strong> espírito quando, <strong>por</strong> três anos e meio <strong>de</strong> fome, su<strong>por</strong>tara o peso do ódio e da miséria da nação.<br />

Sozinho, mantivera-se na <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> Deus sobre o monte Carmelo. Sozinho fugira para o <strong>de</strong>serto em angústia<br />

e <strong>de</strong>sespero. Esses homens, escolhidos <strong>de</strong> preferência a todos os anjos que ro<strong>de</strong>iam o trono, tinham vindo a<br />

conversar com <strong>Jesus</strong> acerca das cenas <strong>de</strong> Seu sofrimento, e confortá-Lo com a certeza da simpatia do Céu.<br />

A esperança do mundo, a salvação <strong>de</strong> toda criatura humana, eis o assunto <strong>de</strong> sua entrevista. Por<br />

haverem sido vencidos pelo sono, os discípulos pouco ouviram do que se passara entre Cristo e os mensageiros<br />

celestiais. Deixando <strong>de</strong> vigiar e orar, não receberam o que Deus lhes <strong>de</strong>sejava dar — o conhecimento dos<br />

sofrimentos <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> e da glória que se havia <strong>de</strong> seguir. Per<strong>de</strong>ram a bênção que lhes teria cabido, houvessem<br />

eles participado <strong>de</strong> Seu sacrifício. Tardios <strong>de</strong> coração eram esses discípulos, tão pouco sabendo apreciar o<br />

tesouro com que o Céu os buscava enriquecer! Receberam, contudo, gran<strong>de</strong> luz. Foi-lhes assegurado que todo<br />

o Céu sabia do pecado da nação judaica em rejeitar a Cristo. Foi-lhes pro<strong>por</strong>cionado mais claro conhecimento<br />

da obra do Re<strong>de</strong>ntor. Viram com os próprios olhos e com os próprios ouvidos ouviram coisas que estavam<br />

além da compreensão do homem.<br />

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