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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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muito <strong>de</strong>sgostosos. O mais elevado lugar no reino era exatamente o que cada um <strong>de</strong>les buscava para si mesmo,<br />

e zangaram-se <strong>por</strong>que os dois discípulos lhes houvessem obtido aparente vantagem. Novamente o conflito<br />

acerca <strong>de</strong> quem <strong>de</strong>veria ser o maior estava a ponto <strong>de</strong> se renovar, quando <strong>Jesus</strong>, chamando-os a Si, disse aos<br />

indignados discípulos: “Sabeis que os que julgam ser príncipes das gentes <strong>de</strong>las se assenhoreiam, e os seus<br />

gran<strong>de</strong>s usam <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> sobre elas; mas entre vós não será assim.”<br />

Nos reinos do mundo, a posição implicava em engran<strong>de</strong>cimento próprio. Supunha-se que o povo existia<br />

para benefício das classes dominantes. Influência, fortuna, educação eram outros tantos meios <strong>de</strong> empolgar as<br />

massas para proveito dos dirigentes. As classes mais altas <strong>de</strong>viam pensar, <strong>de</strong>cidir, gozar e dominar; às mais<br />

humil<strong>de</strong>s cumpria obe<strong>de</strong>cer e servir. A religião, como tudo mais, era uma questão <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong>. Do povo<br />

esperava-se que acreditasse e proce<strong>de</strong>sse segundo a direção <strong>de</strong> seus superiores. O direito do homem como<br />

homem — pensar e agir <strong>por</strong> si mesmo — era inteiramente postergado. Cristo estava estabelecendo um reino<br />

sobre princípios diversos. Chamava os homens, não à autorida<strong>de</strong>, mas ao serviço, os fortes a sofrer as fraquezas<br />

dos fracos.<br />

Po<strong>de</strong>r, posição, talento, educação colocavam seus possuidores sob maior <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> servir aos<br />

semelhantes. Ainda ao mais humil<strong>de</strong> dos discípulos <strong>de</strong> Cristo, é dito: “Tudo isso é <strong>por</strong> amor <strong>de</strong> vós”. 2<br />

Coríntios 4:15. “O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a Sua vida em resgate<br />

<strong>de</strong> muitos”. Mateus 20:28. Entre Seus discípulos, Cristo era em todos os sentidos Aquele sobre quem<br />

repousavam os cuidados e responsabilida<strong>de</strong>s. Partilhava da pobreza <strong>de</strong>les, exercia abnegação em seu benefício,<br />

ia adiante <strong>de</strong>les para lhes aplainar os mais ásperos caminhos e <strong>de</strong>veria consumar em breve Sua obra terrestre,<br />

entregando a própria vida. O princípio sobre que Ele agia <strong>de</strong>ve atuar nos membros da igreja, que é Seu corpo.<br />

O plano e a base da salvação são amor. No reino <strong>de</strong> Cristo, são maiores os que seguem o exemplo <strong>por</strong> Ele<br />

dado e proce<strong>de</strong>m como pastores <strong>de</strong> Seu rebanho. As palavras <strong>de</strong> Paulo revelam a verda<strong>de</strong>ira dignida<strong>de</strong> e honra<br />

da vida cristã: “Sendo livre para com todos, fiz-me servo <strong>de</strong> todos” (1 Coríntios 9:19), “não buscando o meu<br />

próprio proveito, mas o <strong>de</strong> muitos, para que assim se possam salvar”. 1 Coríntios 10:33. Em questões <strong>de</strong><br />

consciência, a alma <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>ixada livre.<br />

Ninguém <strong>de</strong>ve controlar o espírito <strong>de</strong> outro, julgar <strong>por</strong> outro, ou A lei do novo reino prescrever-lhe o<br />

<strong>de</strong>ver. Deus dá a toda alma liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> pensar, e seguir suas próprias convicções. “Cada um <strong>de</strong> nós dará<br />

contas <strong>de</strong> si mesmo a Deus”. Romanos 14:12. Ninguém tem direito <strong>de</strong> imergir sua individualida<strong>de</strong> na <strong>de</strong> outro.<br />

Em tudo quanto envolve princípios, “cada um esteja inteiramente seguro em seu próprio ânimo”. Romanos<br />

14:5. No reino <strong>de</strong> Cristo não há nenhuma orgulhosa opressão, nenhuma obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> costumes. Os anjos<br />

do Céu não vêm à Terra para mandar, e exigir homenagens, mas como mensageiros da misericórdia, a fim <strong>de</strong><br />

cooperar com os homens em erguer a humanida<strong>de</strong>.<br />

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