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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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em Deus. Qual Moisés no <strong>de</strong>serto do Sinai, qual Davi entre os montes da Judéia e Elias junto à fonte <strong>de</strong><br />

Querite, necessitavam os discípulos pôr-se à parte das cenas <strong>de</strong> sua atarefada ativida<strong>de</strong>, para comungar com<br />

Cristo, com a natureza e com o próprio coração.<br />

Enquanto os discípulos haviam estado ausentes em sua viagem missionária, <strong>Jesus</strong> visitara outras<br />

cida<strong>de</strong>s e al<strong>de</strong>ias, pregando o evangelho do reino. Foi mais ou menos <strong>por</strong> esse tempo que Ele recebeu a notícia<br />

da morte do Batista. Esse acontecimento apresentou-Lhe vivamente a idéia do fim a que Seus passos O<br />

conduziam. As nuvens a<strong>de</strong>nsavam-se em torno da vereda que percorria. Sacerdotes e rabinos espreitavam para<br />

tramar-Lhe a morte, espias Lhe rondavam os passos, e multiplicavam-se <strong>por</strong> toda parte as conspirações para<br />

cavar-Lhe a ruína. A notícia da pregação dos apóstolos através da Galiléia chegara a Hero<strong>de</strong>s, chamando-lhe<br />

a atenção para <strong>Jesus</strong> e Sua obra. “Este é João Batista”, disse; “ressuscitou dos mortos”; e exprimiu o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong><br />

ver a <strong>Jesus</strong>. Hero<strong>de</strong>s estava em contínuo temor <strong>de</strong> que se tramasse secretamente uma revolução com o intuito<br />

<strong>de</strong> o <strong>de</strong>stronar e sacudir o jugo romano da nação judaica. Entre o povo, lavrava o espírito <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontentamento<br />

e insurreição.<br />

Era evi<strong>de</strong>nte que o trabalho público <strong>de</strong> Cristo na Galiléia não podia continuar <strong>por</strong> O Desejado <strong>de</strong> Todas<br />

as Nações muito tempo. Aproximavam-se as cenas <strong>de</strong> Seu sofrimento, e Ele <strong>de</strong>sejava estar <strong>por</strong> algum tempo<br />

retirado do bulício da multidão. Consternados, haviam os discípulos <strong>de</strong> João levado a sepultar seu mutilado<br />

corpo. Depois, “foram anunciá-lo a <strong>Jesus</strong>”. Esses discípulos tiveram inveja <strong>de</strong> Cristo, quando Este parecia<br />

estar atraindo a Si os que seguiam a João. Juntaram-se aos fariseus em acusá-Lo, quando Ele Se sentara com<br />

os publicanos no banquete <strong>de</strong> Mateus. Puseram em dúvida a divinda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sua missão, <strong>por</strong> não haver Ele<br />

libertado o Batista. Agora, <strong>por</strong>ém, morto seu mestre, e anelando eles consolo em sua gran<strong>de</strong> dor, e guia quanto<br />

a sua obra futura, foram ter com <strong>Jesus</strong>, unindo aos Seus os interesses <strong>de</strong>les.<br />

Também necessitavam <strong>de</strong> um período <strong>de</strong> sossego para comunhão com o Salvador. Próximo a Betsaida,<br />

na extremida<strong>de</strong> norte do lago, havia um lugar solitário, então embelezado pelo verdor da primavera, o qual<br />

oferecia convidativo refúgio a <strong>Jesus</strong> e aos discípulos. Para ali partiram eles, fazendo <strong>de</strong> barco a travessia do<br />

lago. Ali estariam distantes do trânsito das ruas e do burburinho e agitação da cida<strong>de</strong>. As próprias cenas da<br />

natureza, <strong>por</strong> si mesmas, já constituíam um <strong>de</strong>scanso, uma aprazível variação para os sentidos. Ali po<strong>de</strong>riam<br />

escutar as palavras <strong>de</strong> Cristo sem ouvir zangadas interrupções, réplicas e acusações <strong>de</strong> escribas e fariseus.<br />

Podiam ali fruir breve período <strong>de</strong> precioso convívio na companhia <strong>de</strong> seu Senhor. O repouso que Cristo e os<br />

discípulos fizeram, não era uma complacência consigo mesmos. O tempo que passaram afastados, não foi<br />

consagrado à busca do prazer. Falavam entre si a respeito da obra <strong>de</strong> Deus, e da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> torná-la mais<br />

eficiente.<br />

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