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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Antes <strong>de</strong> fazê-lo, <strong>por</strong>ém, pô-lo sob os cuidados do hospe<strong>de</strong>iro, pagou as <strong>de</strong>spesas e <strong>de</strong>ixou um <strong>de</strong>pósito<br />

em seu favor; não satisfeito com isso ainda, tomou providências para qualquer necessida<strong>de</strong> eventual, dizendo<br />

ao hospe<strong>de</strong>iro: “cuida <strong>de</strong>le, e tudo o que <strong>de</strong> mais gastares eu to pagarei quando voltar”. Lucas 10:35. Concluída<br />

a história, <strong>Jesus</strong> fixou o doutor da lei com um olhar que lhe parecia ler a alma, e disse: “Qual, pois, <strong>de</strong>stes três<br />

te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?” Lucas 10:36. O doutor nem ainda<br />

então quis tomar nos lábios o nome samaritano, e respon<strong>de</strong>u: “O que usou <strong>de</strong> misericórdia para com ele.” <strong>Jesus</strong><br />

disse: “Vai, e faze da mesma maneira”. Lucas 10:37.<br />

Assim a pergunta: “Quem é o meu próximo?” ficou para sempre respondida. Cristo mostrou que nosso<br />

próximo não quer dizer simplesmente alguém <strong>de</strong> nossa igreja ou da mesma fé. Não tem que ver com distinção<br />

<strong>de</strong> raça, cor, ou classe. Nosso próximo é todo aquele que necessita <strong>de</strong> nosso auxílio. Nosso próximo é toda<br />

alma que se acha ferida e quebrantada pelo adversário. Nosso próximo é todo aquele que é proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Deus. Na história do bom samaritano, <strong>Jesus</strong> ofereceu uma <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> Si mesmo e <strong>de</strong> Sua missão. O homem<br />

fora enganado, ferido, <strong>de</strong>spojado e arruinado <strong>por</strong> Satanás, sendo <strong>de</strong>ixado a perecer; o Salvador, <strong>por</strong>ém, teve<br />

compaixão <strong>de</strong> nosso estado <strong>de</strong> <strong>de</strong>samparo. Deixou Sua glória, para vir em nosso socorro. Achou-nos quase a<br />

morrer, e tomou-nos ao Seu cuidado. Curou-nos as feridas. Cobriu-nos com Sua veste <strong>de</strong> justiça. Proveu-nos<br />

um seguro abrigo, e tomou, a Sua própria custa, plenas providências em nosso favor. Morreu para nos resgatar.<br />

Mostrando Seu próprio exemplo, diz a Seus seguidores: “Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros”. João<br />

15:17. “Como Eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis”. João 13:34.<br />

A pergunta do doutor da lei a <strong>Jesus</strong>, fora: “Que farei?” E <strong>Jesus</strong>, reconhecendo o amor para com Deus<br />

e os homens como a súmula da justiça, respon<strong>de</strong>ra: “Faze isso, e viverás.” O samaritano obe<strong>de</strong>cera aos ditames<br />

<strong>de</strong> um coração bondoso e amorável, <strong>de</strong>monstrando-se assim um observador da lei. Cristo recomendou ao<br />

doutor: “Vai, e faze da mesma maneira.” Fazer, e não meramente dizer, eis o que se espera dos filhos <strong>de</strong> Deus.<br />

“Aquele que diz que está nEle, também <strong>de</strong>ve andar como Ele andou”. 1 João 2:6. Essa lição não é menos<br />

necessária hoje no mundo, do que ao ser proferida pelos lábios <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Egoísmo e fria formalida<strong>de</strong> têm quase<br />

extinguido o fogo do amor, dissipando as graças que seriam <strong>por</strong> assim dizer a fragrância do caráter.<br />

Muitos dos que professam Seu nome, <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar o fato <strong>de</strong> que os cristãos têm <strong>de</strong><br />

representar a Cristo. A menos que haja sacrifício prático em bem <strong>de</strong> outros, no círculo da família, na<br />

vizinhança, na igreja e on<strong>de</strong> quer que estejamos, não seremos cristãos, seja qual for a nossa profissão. Cristo<br />

ligou Seus interesses aos da humanida<strong>de</strong>, e pe<strong>de</strong>-nos que nos i<strong>de</strong>ntifiquemos com Ele em prol da salvação<br />

<strong>de</strong>la. “De graça recebestes”, diz Ele, “<strong>de</strong> graça dai”. Mateus 10:8.<br />

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