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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Toda religião que combate a soberania <strong>de</strong> Deus, <strong>de</strong>spoja o homem da glória que lhe pertencia na criação<br />

e lhe <strong>de</strong>ve ser restituída em Cristo. Toda religião falsa ensina seus a<strong>de</strong>ptos a serem <strong>de</strong>scuidosos para com as<br />

necessida<strong>de</strong>s, sofrimentos e direitos humanos. O evangelho dá alto valor à humanida<strong>de</strong>, como resgate do<br />

sangue <strong>de</strong> Cristo, e ensina uma terna solicitu<strong>de</strong> pelas necessida<strong>de</strong>s e misérias do homem. O Senhor diz: “Farei<br />

que um homem seja mais precioso do que o ouro puro, e mais raro do que o ouro fino <strong>de</strong> Ofir”. Isaías 13:12.<br />

Quando <strong>Jesus</strong> Se voltou para os fariseus com a pergunta se era lícito no dia <strong>de</strong> sábado fazer bem ou mal, salvar<br />

ou matar, pôslhes diante os próprios maus <strong>de</strong>sígnios <strong>de</strong>les. Estavam-Lhe dando caça à vida com ódio amargo,<br />

ao passo que Ele salvava a vida e trazia felicida<strong>de</strong> às multidões.<br />

Seria melhor matar no sábado, como estavam planejando, do que curar o aflito, como fizera Ele? Seria<br />

mais justo ter o homicídio no coração durante o santo dia <strong>de</strong> Deus, que amor para com todos os homens —<br />

amor que se exprime em atos <strong>de</strong> misericórdia? Na cura da mão mirrada, <strong>Jesus</strong> con<strong>de</strong>nou o costume dos ju<strong>de</strong>us,<br />

e colocou o quarto mandamento no lugar que Deus lhe <strong>de</strong>stinara. “É [...] lícito fazer bem nos sábados”,<br />

<strong>de</strong>clarou Ele. Pondo à margem as absurdas restrições dos ju<strong>de</strong>us, Cristo honrou o sábado, ao passo que os que<br />

dEle se queixavam estavam <strong>de</strong>sonrando o santo dia <strong>de</strong> Deus. Os que afirmam que Cristo aboliu a lei, ensinam<br />

que Ele violou o sábado e justificou os discípulos em assim fazer. Colocam-se assim na mesma atitu<strong>de</strong> que<br />

tomaram os astutos ju<strong>de</strong>us. Contradizem <strong>de</strong>ssa maneira o testemunho do próprio Cristo, que <strong>de</strong>clarou: “Tenho<br />

guardado os mandamentos <strong>de</strong> Meu Pai, e permaneço no Seu amor”. João 15:10.<br />

Nem o Salvador nem Seus seguidores violaram a lei do sábado. Cristo era um vivo representante da<br />

lei. Nenhuma transgressão <strong>de</strong> seus santos preceitos se encontrou em Sua vida. Olhando a uma nação <strong>de</strong><br />

testemunhas ansiosas <strong>por</strong> uma o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> para O con<strong>de</strong>nar, pô<strong>de</strong> dizer, sem contradição: “Quem <strong>de</strong>ntre vós<br />

Me convence <strong>de</strong> pecado?” João 8:46. O Salvador não viera para pôr <strong>de</strong> parte o que os patriarcas e profetas<br />

haviam falado; pois Ele próprio falara <strong>por</strong> intermédio <strong>de</strong>sses representantes. Todas as verda<strong>de</strong>s da Palavra <strong>de</strong><br />

Deus tinham vindo dEle. Mas essas inapreciáveis jóias haviam sido postas em falsos engastes. Sua preciosa<br />

luz fora aplicada a servir ao erro. Deus queria que fossem tiradas <strong>de</strong>sses engastes <strong>de</strong> erro, e recolocadas nos<br />

da verda<strong>de</strong>. Essa obra unicamente uma divina mão podia realizar. Por sua ligação com o erro, a verda<strong>de</strong> tinha<br />

estado ao serviço da causa do inimigo <strong>de</strong> Deus e do homem. Cristo viera colocá-la em condições <strong>de</strong> glorificar<br />

a Deus, e operar a salvação da humanida<strong>de</strong>. “O sábado foi feito <strong>por</strong> causa do homem, e não o homem, <strong>por</strong><br />

causa do sábado”, disse <strong>Jesus</strong>. Marcos 2:27.<br />

As instituições estabelecidas <strong>por</strong> Deus são para benefício da humanida<strong>de</strong>. “Tudo isso é <strong>por</strong> amor <strong>de</strong><br />

vós”. 2 Coríntios 4:15. “Seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o<br />

presente, seja o futuro, tudo é vosso. E vós <strong>de</strong> Cristo, e Cristo <strong>de</strong> Deus. 1 Coríntios 3:22, 23. A lei dos Dez<br />

Mandamentos, da qual o sábado é uma parte, Deus <strong>de</strong>u a Seu povo como uma bênção. “O Senhor nos or<strong>de</strong>nou”,<br />

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