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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Como houvesse estado doente apenas pouco tempo, e fora ressuscitada imediatamente <strong>de</strong>pois da morte,<br />

os fariseus afirmaram que a criança não estava morta; que o próprio Cristo dissera que ela dormia. Procuraram<br />

fazer crer que <strong>Jesus</strong> não podia curar moléstias, que Seus milagres não passavam <strong>de</strong> mistificação. Nesse caso,<br />

<strong>por</strong>ém, ninguém podia negar que Lázaro estivesse morto. Quando o Senhor está para realizar uma obra,<br />

Satanás instiga alguém a fazer objeções. “Tirai a pedra”, disse Cristo. Tanto quanto possível, preparai o<br />

caminho para Minha obra. Manifestou-se, <strong>por</strong>ém, a natureza positiva e pretensiosa <strong>de</strong> Marta. Não <strong>de</strong>sejava<br />

que o corpo em <strong>de</strong>composição fosse apresentado aos olhares dos outros. O coração humano é tardio em<br />

compreen<strong>de</strong>r as palavras <strong>de</strong> Cristo, e a fé <strong>de</strong> Marta não apreen<strong>de</strong>ra o verda<strong>de</strong>iro sentido <strong>de</strong> Sua promessa.<br />

Cristo reprovou a Marta, mas Suas palavras foram proferidas com a máxima brandura. “Não te hei dito que,<br />

se creres verás a glória <strong>de</strong> Deus?” João 11:40.<br />

Por que duvidas <strong>de</strong> Meu po<strong>de</strong>r? Por que arrazoas em contradição às Minhas or<strong>de</strong>ns? Tens a Minha<br />

palavra. Se creres, verás a glória <strong>de</strong> Deus. Impossibilida<strong>de</strong>s naturais não po<strong>de</strong>m impedir a obra do Onipotente.<br />

Ceticismo e incredulida<strong>de</strong> não são humilda<strong>de</strong>. A crença implícita na palavra <strong>de</strong> Cristo, eis a verda<strong>de</strong>ira<br />

humilda<strong>de</strong>, a verda<strong>de</strong>ira entrega <strong>de</strong> si mesmo. “Tirai a pedra”. João 11:39. Cristo podia ter or<strong>de</strong>nado à pedra<br />

que se <strong>de</strong>slocasse <strong>por</strong> si mesma, e ela Lhe teria obe<strong>de</strong>cido à voz. Po<strong>de</strong>ria ter mandado aos anjos que se Lhe<br />

achavam ao lado, que fizessem isso. Ao Seu mando, mãos invisíveis teriam removido a pedra. Mas ela <strong>de</strong>via<br />

ser retirada <strong>por</strong> mãos humanas. Assim queria Cristo mostrar que a humanida<strong>de</strong> tem <strong>de</strong> cooperar com a<br />

divinda<strong>de</strong>. O que o po<strong>de</strong>r humano po<strong>de</strong> fazer, o divino não é solicitado a realizar.<br />

Deus não dispensa o auxílio humano. Fortalece-o, cooperando com ele, ao servir-se das faculda<strong>de</strong>s e<br />

aptidões que lhe foram dadas. A or<strong>de</strong>m é obe<strong>de</strong>cida. Retiram a pedra. Faz-se tudo pública e propositadamente.<br />

Dá-se a todos a o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ver que nenhuma frau<strong>de</strong> é praticada. Ali jaz o corpo <strong>de</strong> Lázaro no sepulcro<br />

da rocha, no frio e na mu<strong>de</strong>z da morte. Silenciam os lamentos dos pranteadores. Surpreso, em expectação,<br />

reúne-se o grupo em torno do sepulcro, esperando o que se vai seguir. Cristo, sereno, Se acha <strong>de</strong> pé ante a<br />

tumba. Paira sobre todos os presentes uma santa solenida<strong>de</strong>. Cristo Se aproxima do sepulcro. Erguendo os<br />

olhos ao Céu, diz: “Pai, graças Te dou <strong>por</strong> Me haveres ouvido”. João 11:41.<br />

Não muito tempo antes disso, os inimigos <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> O haviam acusado <strong>de</strong> blasfêmia, pegando em pedras<br />

para Lhe atirar <strong>por</strong> afirmar Ele ser o Filho <strong>de</strong> Deus. Acusavam-nO <strong>de</strong> operar milagres pelo po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Satanás.<br />

Mas aqui Cristo chama a Deus Seu Pai, e com perfeita confiança, <strong>de</strong>clara ser o Filho <strong>de</strong> Deus. Em tudo quanto<br />

fazia, Cristo cooperava com o Pai. Tinha sempre o cuidado <strong>de</strong> tornar claro que não agia in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente;<br />

era pela fé e a oração que Ele realizava Seus milagres. Cristo <strong>de</strong>sejava que todos soubessem Suas relações para<br />

com o Pai. “Pai”, disse, “graças Te dou, <strong>por</strong> Me haveres ouvido. Eu bem sei que sempre Me ouves, mas Eu<br />

disse isto <strong>por</strong> causa da multidão que está em redor, para que creiam que Tu Me enviaste”. João 11:41, 42.<br />

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