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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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lhes pôr suas moedas no banco do Céu. Dadas com o coração cheio <strong>de</strong> amor para com Deus, essas ninharias<br />

aparentes tornam-se dádivas consagradas, inapreciáveis ofertas que Deus aprova e abençoa. Quando <strong>Jesus</strong><br />

disse da viúva pobre: Ela “lançou mais do que todos” (Lucas 21:3), Suas palavras eram verda<strong>de</strong>iras, não<br />

somente quanto ao motivo, mas no que respeita aos resultados da oferta.<br />

As “duas pequenas moedas correspon<strong>de</strong>ntes a um quadrante” têm trazido ao tesouro do Senhor uma<br />

quantia muito superior às contribuições daqueles ricos ju<strong>de</strong>us. A influência daquela pequenina oferta tem sido<br />

como um rio, pequeno ao começo, mas que se amplia e aprofunda à medida que corre através dos séculos.<br />

Tem contribuído <strong>por</strong> mil maneiras para alívio dos pobres e disseminação do evangelho. Seu exemplo <strong>de</strong><br />

sacrifício tem agido e tornado a agir sobre milhares <strong>de</strong> corações em todas as terras e em todos os séculos. Tem<br />

sido como um apelo dirigido a ricos e pobres, e as dádivas <strong>de</strong>stes avolumaram o valor da oferta da viúva. A<br />

bênção divina sobre as suas moedas, tem feito <strong>de</strong>las fonte <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s resultados. Assim quanto a todo dom<br />

oferecido e todo ato realizado com sincero <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> promover a glória <strong>de</strong> Deus. Liga-se aos <strong>de</strong>sígnios do<br />

Onipotente. Seus resultados para o bem não po<strong>de</strong>m ser calculados <strong>por</strong> homem algum.<br />

O Salvador continuou Suas acusações aos escribas e fariseus: “Ai <strong>de</strong> vós, condutores cegos! pois que<br />

dizeis: qualquer que jurar pelo templo, isso nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é <strong>de</strong>vedor.<br />

Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro, ou o templo, que santifica o ouro? E aquele que jurar pelo altar,<br />

isso nada é; mas aquele que jurar pela oferta que está sobre o altar, esse é <strong>de</strong>vedor. Insensatos e cegos! Pois<br />

qual é maior: a oferta, ou o altar, que santifica a oferta?” Mateus 23:16-19. Os sacerdotes interpretavam as<br />

reivindicações divinas segundo sua própria norma falsa e estreita. Presumiam fazer justas diferenças quanto à<br />

relativa culpa <strong>de</strong> vários pecados, passando levemente <strong>por</strong> alto alguns, e tratando outros, talvez <strong>de</strong> menos<br />

conseqüência, como imperdoáveis. Por consi<strong>de</strong>rações monetárias <strong>de</strong>sculpavam pessoas <strong>de</strong> seus votos. E <strong>por</strong><br />

gran<strong>de</strong>s somas <strong>de</strong> dinheiro passavam <strong>por</strong> alto graves crimes.<br />

Ao mesmo tempo esses sacerdotes e príncipes, em outros casos, proferiam severo juízo <strong>por</strong> ofensas<br />

triviais. “Ai <strong>de</strong> vós escribas e fariseus hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e <strong>de</strong>sprezais<br />

o mais im<strong>por</strong>tante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; <strong>de</strong>veis, <strong>por</strong>ém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas”.<br />

Mateus 23:23. Nessas palavras Cristo torna a con<strong>de</strong>nar o abuso das obrigações sagradas. Não põe <strong>de</strong> lado a<br />

própria obrigação. O sistema do dízimo foi or<strong>de</strong>nado <strong>por</strong> Deus, e havia sido observado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primitivos<br />

tempos. Abraão, o pai dos fiéis, <strong>de</strong>u dízimo <strong>de</strong> tudo quanto possuía. Os príncipes judaicos reconheciam a<br />

obrigação <strong>de</strong> dizimar, e isso era justo; mas não <strong>de</strong>ixavam o povo manter suas próprias convicções do <strong>de</strong>ver.<br />

Estabeleciam-se regras arbitrárias para todos os casos. As exigências se haviam tornado tão complicadas, que<br />

era impossível cumpri-las. Ninguém sabia quando havia satisfeito suas obrigações. Segundo fora dado <strong>por</strong><br />

Deus, o sistema era justo e razoável; mas os sacerdotes e rabis o tinham transformado em carga enfadonha.<br />

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