20.09.2016 Views

A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

No ardor <strong>de</strong>ssa nova ambição, duro lhes era afastar-se e <strong>de</strong>ixarem <strong>Jesus</strong> sozinho naquela <strong>de</strong>solada praia.<br />

Protestaram contra essa medida; mas <strong>Jesus</strong> falou então com uma autorida<strong>de</strong> que nunca antes assumira para<br />

com eles. Sabiam que seria inútil qualquer oposição <strong>de</strong> sua parte, e, silenciosos, dirigiram-se para o mar. Cristo<br />

manda então à massa que se disperse; e tão incisiva é Sua maneira, que não Lhe ousam <strong>de</strong>sobe<strong>de</strong>cer. As<br />

palavras <strong>de</strong> exaltação e louvor morrem-lhes nos lábios. No próprio ato <strong>de</strong> avançar para dEle se apo<strong>de</strong>rarem,<br />

são-lhes <strong>de</strong>tidos os passos, e o alegre e ansioso olhar amortece-lhes no semblante. Há naquela multidão homens<br />

<strong>de</strong> espírito vigoroso e firme <strong>de</strong>terminação; o régio <strong>por</strong>te <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, <strong>por</strong>ém, e Suas breves e serenas palavras <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>m, aquietam o tumulto, frustrando-lhes os <strong>de</strong>sígnios. NEle reconhecem po<strong>de</strong>r superior a toda terrena<br />

autorida<strong>de</strong>, e, sem uma réplica, submetem-se.<br />

Quando a sós, <strong>Jesus</strong> “subiu ao monte para orar à parte”. Durante horas continuou a suplicar perante<br />

Deus. Não <strong>por</strong> Si mesmo, mas pelos homens, eram aquelas orações. Rogava po<strong>de</strong>r para revelar aos mesmos o<br />

divino caráter <strong>de</strong> Sua missão, a fim <strong>de</strong> que Satanás não lhes cegasse o entendimento e pervertesse o juízo. O<br />

Salvador sabia que Seus dias <strong>de</strong> ministério pessoal na Terra em breve chegariam ao termo, e que poucos O<br />

receberiam como seu Re<strong>de</strong>ntor. Em angústia e lutas <strong>de</strong> alma, orava pelos discípulos. Haviam <strong>de</strong> ser duramente<br />

provados.<br />

Suas esperanças, tão longamente acariciadas, baseadas numa ilusão popular haviam <strong>de</strong> lhes trazer a<br />

mais dolorosa e humilhante <strong>de</strong>cepção. Em lugar <strong>de</strong> Sua exaltação ao trono <strong>de</strong> Davi, haveriam <strong>de</strong> testemunhar-<br />

Lhe a crucifixão. Essa <strong>de</strong>veria, na verda<strong>de</strong> ser Sua coroação. No entanto, não o percebiam e, em conseqüência,<br />

gran<strong>de</strong>s seriam as tentações a sobrevirem-lhes, as quais difícil lhes seria reconhecer como tentações. Sem o<br />

Espírito Santo para iluminar a mente e ampliar a compreensão, a fé dos discípulos faleceria. Penoso era a <strong>Jesus</strong><br />

ver que o conceito <strong>de</strong>les quanto a Seu reino se limitasse, em tão gran<strong>de</strong> parte, ao engran<strong>de</strong>cimento e honra<br />

mundanos. Oprimia-O o peso da preocupação <strong>por</strong> eles, e <strong>de</strong>rramava Suas súplicas com amarga angústia e<br />

lágrimas. Os discípulos não partiram imediatamente, segundo as instruções <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Esperaram algum tempo,<br />

na expectativa <strong>de</strong> que Ele Se lhes viesse juntar. Ao verem, <strong>por</strong>ém, que as trevas se a<strong>de</strong>nsavam rapidamente,<br />

“entrando no barco, passaram o mar em direção a Cafarnaum”.<br />

Com o coração insatisfeito, <strong>de</strong>ixaram a <strong>Jesus</strong>, mais impacientes com Ele do que nunca, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que O<br />

tinham reconhecido como Seu Senhor. Murmuravam <strong>por</strong> não lhes haver sido permitido proclamá-Lo rei.<br />

Acusavam-se <strong>por</strong> terem tão prontamente submetido às Suas or<strong>de</strong>ns. Raciocinavam que, houvessem sido mais<br />

persistentes, e teriam talvez conseguido o seu <strong>de</strong>sígnio. A incredulida<strong>de</strong> se estava apo<strong>de</strong>rando <strong>de</strong> seu espírito<br />

e coração. Cegava-os o amor da honra. Sabiam que <strong>Jesus</strong> era odiado pelos fariseus, e estavam ansiosos <strong>por</strong> vê-<br />

Lo exaltado como pensavam que <strong>de</strong>via ser. Estarem ligados a um mestre que podia operar tão gran<strong>de</strong>s<br />

milagres, e ainda serem injuriados como enganadores, era provação que mal podiam su<strong>por</strong>tar. Deveriam ser<br />

241

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!