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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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muitas proprieda<strong>de</strong>s”. Marcos 10:22. Sua afirmação <strong>de</strong> haver observado a lei divina era um engano. Mostrou<br />

que as riquezas eram seu ídolo. Não podia guardar os mandamentos <strong>de</strong> Deus, enquanto o mundo ocupasse o<br />

primeiro lugar em suas afeições. Amava os dons divinos mais que o próprio “Uma coisa te falta” Doador.<br />

Cristo oferecera ao jovem a convivência com Ele. “SegueMe”, disse.<br />

Mas o Salvador não era tanto para ele como seu próprio nome entre os homens, ou os bens que possuía.<br />

Renunciar ao tesouro terrestre, que era visível, pelo celestial, que não podia ver, era arriscar <strong>de</strong>masiado.<br />

Recusou o oferecimento da vida eterna, e foi embora, e haveria o mundo, daí em diante, <strong>de</strong> receber sempre o<br />

seu culto. Milhares estão passando <strong>por</strong> essa prova, pesando Cristo contra o mundo; e muitos são os que<br />

escolhem o mundo. Como o jovem príncipe, retiram-se do Salvador, dizendo em seu coração: Não quero que<br />

esse homem seja meu guia. O trato <strong>de</strong> Cristo para com o jovem é apresentado como lição objetiva. Deus nos<br />

<strong>de</strong>u a regra <strong>de</strong> conduta que cada um <strong>de</strong> Seus servos <strong>de</strong>ve seguir. É obediência a Sua lei, não somente a<br />

obediência formal, mas a que penetra na vida e se <strong>de</strong>monstra no caráter. Deus estabeleceu Sua norma <strong>de</strong> caráter<br />

para todos os que se quiserem tornar súditos <strong>de</strong> Seu reino. Unicamente os que se tornarem coobreiros <strong>de</strong> Cristo,<br />

só os que disserem: Senhor, tudo quanto possuo e sou, Te pertence, serão reconhecidos como filhos e filhas<br />

<strong>de</strong> Deus. Todos <strong>de</strong>vem consi<strong>de</strong>rar o que significa <strong>de</strong>sejar o Céu, e todavia voltar as costas em face das<br />

condições estabelecidas. Pensai no que significa dizer “Não” a Cristo. O príncipe disse: Não, não Te posso dar<br />

tudo. Diremos o mesmo?<br />

O Salvador Se oferece para participar conosco na obra que Deus nos <strong>de</strong>u a fazer. Propõe servir-Se dos<br />

meios que Deus nos <strong>de</strong>u, para levar avante Sua obra no mundo. Unicamente <strong>por</strong> essa maneira nos po<strong>de</strong> Ele<br />

salvar. Os bens do príncipe lhe foram confiados para que se <strong>de</strong>monstrasse um fiel mordomo; <strong>de</strong>via servir-se<br />

<strong>de</strong>sses bens para benefício dos necessitados. Assim hoje Deus confia haveres aos homens, talentos e<br />

o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong>s, a fim <strong>de</strong> que sejam instrumentos Seus no ajudar os pobres e sofredores. Aquele que emprega<br />

os dons que lhe foram confiados segundo os <strong>de</strong>sígnios divinos, torna-se coobreiro do Salvador. Conquista<br />

almas para Cristo, <strong>por</strong>que é representante <strong>de</strong> Seu caráter. Para os que, como o jovem príncipe, ocupam altas<br />

posições <strong>de</strong> confiança e têm gran<strong>de</strong>s riquezas, talvez se afigure <strong>de</strong>masiado gran<strong>de</strong> o sacrifício <strong>de</strong> abandonar<br />

tudo a fim <strong>de</strong> seguir a Cristo.<br />

Mas esta é a regra <strong>de</strong> conduta para todos quantos quiserem tornar-se Seus discípulos. Coisa alguma<br />

menos que obediência po<strong>de</strong> ser aceita. A entrega do próprio eu é a essência dos ensinos <strong>de</strong> Cristo. É <strong>por</strong> vezes<br />

apresentada em linguagem que se afigura autoritária, <strong>por</strong>que não há outro modo <strong>de</strong> salvar homens senão cortar<br />

fora as coisas que, mantidas, aviltarão todo o ser. Quando os seguidores <strong>de</strong> Cristo Lhe <strong>de</strong>volvem o que Lhe é<br />

<strong>de</strong>vido, estão acumulando tesouro que lhes será entregue quando ouvirem as palavras: “Bem está, bom e fiel<br />

servo [...] entra no gozo do teu Senhor”. Mateus 25:23. “O qual pelo gozo que Lhe estava proposto su<strong>por</strong>tou<br />

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