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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Gastavam o dinheiro em palha e cascas, quando tinham ao seu alcance o pão da vida. Por que não iam<br />

à Palavra <strong>de</strong> Deus e indagavam diligentemente, a ver se estavam em erro? As Escrituras do Antigo Testamento<br />

<strong>de</strong>claravam positivamente cada <strong>de</strong>talhe do ministério <strong>de</strong> Cristo, e repetidamente Ele citava os profetas e<br />

<strong>de</strong>clarava: “Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.” Houvessem eles procurado sinceramente as<br />

Escrituras, provando suas teorias pela Palavra <strong>de</strong> Deus, e <strong>Jesus</strong> não teria precisado chorar <strong>por</strong> sua impenitência.<br />

Não teria necessitado <strong>de</strong>clarar: “Eis que a vossa casa se vos <strong>de</strong>ixará <strong>de</strong>serta”. Lucas 13:35. Deveriam estar<br />

familiarizados com as provas <strong>de</strong> Sua messianida<strong>de</strong>, e a calamida<strong>de</strong> que lançou em ruínas sua orgulhosa cida<strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong>ria ter sido <strong>de</strong>sviada. Mas o espírito dos ju<strong>de</strong>us se estreitara <strong>por</strong> seu irrazoável fanatismo. As lições <strong>de</strong><br />

Cristo revelavam-lhes as <strong>de</strong>ficiências <strong>de</strong> caráter, e requeriam arrependimento. Se eles Lhe aceitassem os<br />

ensinos, teriam <strong>de</strong> mudar <strong>de</strong> hábitos, e suas acariciadas esperanças <strong>de</strong>viam ser abandonadas. Para serem<br />

honrados pelo Céu, <strong>de</strong>viam sacrificar a honra dos homens.<br />

Se obe<strong>de</strong>cessem às palavras <strong>de</strong>sse novo Rabi, tinham <strong>de</strong> ir <strong>de</strong> encontro às opiniões dos pensadores e<br />

mestres da época. A verda<strong>de</strong> era impopular nos dias <strong>de</strong> Cristo. É impopular em nossos dias. Tem-no sido<br />

sempre, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que Satanás <strong>de</strong>spertou no homem, no princípio, o <strong>de</strong>sagrado <strong>por</strong> ela, mediante a apresentação<br />

<strong>de</strong> fábulas que induziram à exaltação própria. Não encontramos hoje teorias e doutrinas que não têm<br />

fundamento na Palavra <strong>de</strong> Deus? Os homens a elas se apegam tão tenazmente, como os ju<strong>de</strong>us às suas<br />

tradições. Os guias judaicos estavam cheios <strong>de</strong> orgulho espiritual. Seu <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> glorificação própria<br />

manifestava-se mesmo no serviço do santuário. Amavam os melhores assentos na sinagoga. Amavam as<br />

saudações nas praças, e satisfaziam-se com a publicação <strong>de</strong> seus títulos <strong>por</strong> lábios <strong>de</strong> homens. À medida que<br />

<strong>de</strong>clinava a verda<strong>de</strong>ira pieda<strong>de</strong>, tornavam-se mais zelosos <strong>de</strong> suas tradições e cerimônias. Em vista <strong>de</strong> terem o<br />

entendimento obscurecido pelo preconceito egoísta, não podiam harmonizar o po<strong>de</strong>r das convincentes palavras<br />

<strong>de</strong> Cristo com a humilda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sua vida. Não apreciavam o fato <strong>de</strong> que a verda<strong>de</strong>ira gran<strong>de</strong>za dispensa a<br />

ostentação.<br />

A pobreza <strong>de</strong>sse Homem parecia inteiramente em <strong>de</strong>sacordo com Sua afirmação <strong>de</strong> ser o Messias.<br />

Cogitavam: Se Ele é o que preten<strong>de</strong>, <strong>por</strong> que é tão mo<strong>de</strong>sto? Se estava satisfeito <strong>de</strong> não ter a força das armas,<br />

que seria da nação <strong>de</strong>les? Como po<strong>de</strong>riam o po<strong>de</strong>r e a glória tão longamente antecipados, trazer as nações em<br />

submissão à cida<strong>de</strong> dos ju<strong>de</strong>us? Não haviam os sacerdotes ensinado que Israel <strong>de</strong>via exercer domínio sobre a<br />

Terra? E seria possível que os gran<strong>de</strong>s mestres religiosos laborassem em erro? Mas não foi apenas a ausência<br />

<strong>de</strong> glória exterior na vida <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> que levou os ju<strong>de</strong>us a rejeitá-Lo. Ele era a personificação da pureza, e eles<br />

eram impuros. Ele vivia entre os homens como exemplo <strong>de</strong> imaculada integrida<strong>de</strong>. Sua vida irrepreensível<br />

projetava luz sobre o coração <strong>de</strong>les. Sua sincerida<strong>de</strong> lhes revelava a insincerida<strong>de</strong>. Ela manifestava o vazio <strong>de</strong><br />

sua pretensa pieda<strong>de</strong>, e mostrava-lhes a iniqüida<strong>de</strong> em seu odioso caráter. Essa luz era mal recebida.<br />

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