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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 40 — Uma noite no lago<br />

Este capítulo é baseado em Mateus 14:22-33; Marcos 6:45-52; João 6:14-21.<br />

Sentado na relva da planície, ao crepúsculo <strong>de</strong> uma tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> primavera, o povo comeu do alimento que<br />

Cristo provera. As palavras <strong>por</strong> eles ouvidas, naquele dia, soaram-lhes aos ouvidos como a voz <strong>de</strong> Deus. As<br />

obras <strong>de</strong> cura que presenciaram eram tais, que só o po<strong>de</strong>r divino as po<strong>de</strong>ria realizar. Mas o milagre dos pães<br />

tocou a todos naquela vasta multidão. Todos participaram <strong>de</strong> seus benefícios. Nos dias <strong>de</strong> Moisés, Deus<br />

alimentara Israel com o maná no <strong>de</strong>serto; e quem era este que os alimentara naquele dia, senão Aquele <strong>de</strong><br />

quem Moisés tinha profetizado? Po<strong>de</strong>r algum humano po<strong>de</strong>ria criar, <strong>de</strong> cinco pães <strong>de</strong> cevada e dois peixinhos,<br />

alimento bastante para saciar milhares <strong>de</strong> criaturas famintas. E disseram uns aos outros: “Este é<br />

verda<strong>de</strong>iramente o profeta que <strong>de</strong>via vir ao mundo.”<br />

Durante todo o dia essa convicção se robustecera. Aquele ato, que tudo coroou, é a afirmação <strong>de</strong> que<br />

o longamente esperado Libertador Se acha entre eles. As esperanças do povo vão subindo <strong>de</strong> ponto. É este<br />

Aquele que há <strong>de</strong> tornar a Judéia um paraíso terrestre, uma terra que mana leite e mel. Po<strong>de</strong> satisfazer todo<br />

<strong>de</strong>sejo. Po<strong>de</strong> <strong>de</strong>rribar o po<strong>de</strong>r dos odiados romanos. Po<strong>de</strong> libertar Judá e Jerusalém. Po<strong>de</strong> curar os soldados<br />

feridos na batalha. Abastecer exércitos inteiros <strong>de</strong> alimento. Conquistar as nações, e dar a Israel o domínio<br />

longamente ambicionado. Em seu entusiasmo, o povo estava disposto a coroá-Lo imediatamente Rei. Vêem<br />

que Ele não faz nenhum esforço para atrair a atenção ou conquistar honras para Si. A esse respeito, difere<br />

essencialmente dos sacerdotes e principais, e temem que não venha nunca a reclamar Seus direitos ao trono<br />

<strong>de</strong> Davi. Consultando-se entre si, concordaram em apo<strong>de</strong>rar-se dEle <strong>por</strong> força, e proclamá-Lo rei <strong>de</strong> Israel. Os<br />

discípulos unem-se à multidão em <strong>de</strong>clarar que o trono <strong>de</strong> Davi é a legítima herança <strong>de</strong> seu Mestre.<br />

É a modéstia <strong>de</strong> Cristo, dizem, que O faz recusar essa honra. Que o povo exalte seu Libertador. Que<br />

os arrogantes sacerdotes e principais sejam forçados a honrar Aquele que vem revestido <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> divina.<br />

Tomam ansiosamente providências para executar seu <strong>de</strong>sígnio; mas <strong>Jesus</strong> vê o que está em andamento e<br />

compreen<strong>de</strong>, como eles não o po<strong>de</strong>m fazer, o resultado <strong>de</strong>sse movimento. Mesmo então estavam os sacerdotes<br />

e principais a Lhe buscar a vida. AcusavamnO <strong>de</strong> <strong>de</strong>sviar <strong>de</strong>les o povo. Violência e insurreição seguir-se-iam<br />

a qualquer esforço para O colocar no trono, e prejudicar-se-ia a obra do reino espiritual. O plano <strong>de</strong>veria ser<br />

impedido sem <strong>de</strong>mora. Chamando os discípulos, <strong>Jesus</strong> or<strong>de</strong>na-lhes que tomem o barco e voltem imediatamente<br />

para Cafarnaum, <strong>de</strong>ixando-O para <strong>de</strong>spedir a multidão. Nunca antes uma or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Cristo parecera tão<br />

impossível <strong>de</strong> cumprir. Os discípulos haviam esperado muito tempo <strong>por</strong> um movimento popular para colocar<br />

<strong>Jesus</strong> no trono; não podiam su<strong>por</strong>tar a idéia <strong>de</strong> que todo esse entusiasmo viesse a dar em nada. As multidões<br />

que estavam congregando para assistir à Páscoa, achavam-se ansiosas <strong>por</strong> ver o novo profeta. A seus<br />

seguidores esta se afigurava a o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> áurea <strong>de</strong> estabelecer seu amado Mestre no trono <strong>de</strong> Israel.<br />

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