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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 42 — Tradição<br />

Este capítulo é baseado em Mateus 15:1-20; Marcos 7:1-23.<br />

Os escribas e fariseus, esperando ver <strong>Jesus</strong> <strong>por</strong> ocasião da páscoa, armaram-Lhe uma cilada. <strong>Jesus</strong>,<br />

<strong>por</strong>ém, conhecendo-lhes o <strong>de</strong>sígnio, absteve-Se <strong>de</strong>ssa reunião. “Então chegaram ao pé <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> uns escribas e<br />

fariseus.” Como Ele não fosse para on<strong>de</strong> eles estavam, foram eles ter com <strong>Jesus</strong>. Por algum tempo, parecia<br />

que o povo da Galiléia O havia <strong>de</strong> aceitar como o Messias, <strong>de</strong>rribando-se o po<strong>de</strong>r da hierarquia naquela região.<br />

A missão dos doze, indicando a extensão da obra <strong>de</strong> Cristo e pondo os discípulos mais francamente em conflito<br />

com os rabis, <strong>de</strong>spertara novamente os ciúmes dos guias em Jerusalém. Os espias <strong>por</strong> eles enviados a<br />

Cafarnaum, no princípio <strong>de</strong> Seu ministério, os quais procuraram firmar contra Ele a acusação <strong>de</strong> violador do<br />

sábado, foram confundidos; mas os rabinos tentavam executar o seu propósito.<br />

Agora, outra <strong>de</strong>legação foi enviada para vigiar-Lhe os movimentos e encontrar contra Ele algum<br />

motivo <strong>de</strong> acusação. Como anteriormente, esse motivo <strong>de</strong> queixa foi Sua <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ração pelos preceitos<br />

tradicionais que atravancavam a lei <strong>de</strong> Deus. Estes se <strong>de</strong>stinavam professadamente a preservar a observância<br />

da mesma, mas eram consi<strong>de</strong>rados mais sagrados que a própria lei. Quando em colisão com os mandamentos<br />

dados no Sinai, dava-se preferência aos preceitos rabínicos. Entre as observâncias mais tenazmente acentuadas,<br />

achava-se a da purificação cerimonial. A negligência das formalida<strong>de</strong>s observadas antes <strong>de</strong> comer, era<br />

consi<strong>de</strong>rada odioso pecado, que <strong>de</strong>via ser punido tanto neste mundo como no futuro; e julgava-se também uma<br />

virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>struir o transgressor. As regras concernentes à purificação eram inúmeras. Os anos da existência mal<br />

dariam para uma pessoa as apren<strong>de</strong>r todas. A vida dos que procuravam observar as exigências dos rabinos era<br />

uma longa luta contra a contaminação cerimonial, uma interminável 338 Tradição série <strong>de</strong> abluções e<br />

purificações.<br />

Enquanto o povo se ocupava <strong>de</strong> insignificantes distinções e observâncias não exigidas <strong>por</strong> Deus, sua<br />

atenção se afastava dos gran<strong>de</strong>s princípios <strong>de</strong> Sua lei. Cristo e os discípulos não observavam essas abluções<br />

cerimoniais, e os espias tomaram essa negligência como pretexto para acusá-los. Não atacaram, entretanto, a<br />

Cristo diretamente, mas a Ele se dirigiram criticando os discípulos. Em presença da multidão, disseram: “Por<br />

que transgri<strong>de</strong>m os Teus discípulos a tradição dos anciãos? pois não lavam as mãos quando comem pão.”<br />

Sempre que a mensagem <strong>de</strong> verda<strong>de</strong> se apresenta às almas com especial po<strong>de</strong>r, Satanás suscita seus<br />

instrumentos para disputarem sobre qualquer ponto <strong>de</strong> somenos im<strong>por</strong>tância. Procura assim <strong>de</strong>sviar a atenção<br />

do verda<strong>de</strong>iro assunto. Quando quer que se comece uma boa obra, há pessoas prontas a suscitar discussões<br />

sobre formas e <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong> técnica, para <strong>de</strong>sviar as mentes das realida<strong>de</strong>s vivas. Quando parece que Deus está<br />

prestes a operar <strong>de</strong> maneira especial em benefício <strong>de</strong> Seu povo, não se empenhe este em disputas que só trarão<br />

ruína <strong>de</strong> almas. Os pontos que mais nos interessam, são: Creio eu com salvadora fé no Filho <strong>de</strong> Deus? Está<br />

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