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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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especificação relativa à obra do Messias. Havendo lido as palavras: “A apregoar o ano aceitável do Senhor”,<br />

omitiu a frase: “e o dia da vingança do nosso Deus”. Isaías 61:2.<br />

Isto era tão exato como o princípio da profecia e, <strong>por</strong> Seu silêncio, <strong>Jesus</strong> não negou a verda<strong>de</strong>. Mas<br />

essa última expressão era aquela em que Seus ouvintes gostavam <strong>de</strong> pensar, e <strong>de</strong>sejavam ver cumprida.<br />

Clamavam juízos contra os pagãos, não discernindo que sua própria culpa era ainda maior que a <strong>de</strong>les.<br />

Achavam-se eles próprios em profunda necessida<strong>de</strong> daquela misericórdia que recusavam aos gentios. Aquele<br />

dia na sinagoga, em que <strong>Jesus</strong> Se ergueu entre eles, era sua o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aceitar o chamado do Céu. Aquele<br />

que “tem prazer na benignida<strong>de</strong>” (Miquéias 7:18) <strong>de</strong> bom grado os teria salvo da ruína que seus pecados<br />

estavam a convidar. Não sem mais um chamado ao arrependimento podia Ele abandoná-los. Para o fim <strong>de</strong> Seu<br />

ministério na Galiléia, tornou a visitar a terra <strong>de</strong> Sua meninice. Depois <strong>de</strong> haver sido aí rejeitado, a fama <strong>de</strong><br />

Suas pregações e milagres encheram a Terra.<br />

Ninguém podia agora negar que possuía po<strong>de</strong>r sobre-humano. O povo <strong>de</strong> Nazaré sabia que Ele andava<br />

fazendo o bem, e curando a todos os oprimidos <strong>de</strong> Satanás. Havia em torno <strong>de</strong>les al<strong>de</strong>ias inteiras em que não<br />

se ouvia um gemido <strong>de</strong> enfermo em casa alguma, pois Ele passara entre eles e lhes curara todas as<br />

enfermida<strong>de</strong>s. A benignida<strong>de</strong>, revelada em todo ato <strong>de</strong> Sua vida, dava testemunho <strong>de</strong> Sua divina unção. Ao<br />

ouvirem-Lhe novamente a Palavra, os nazarenos foram movidos pelo divino Espírito. Mas mesmo então, não<br />

queriam admitir que esse Homem, que fora criado entre eles, fosse diverso, ou maior que eles próprios. Ainda<br />

eram inflamados pela amarga recordação <strong>de</strong> que, ao mesmo tempo que afirmava ser Ele próprio o Prometido,<br />

lhes havia na verda<strong>de</strong> recusado um lugar em Israel; pois lhes mostrara serem menos dignos do favor <strong>de</strong> Deus<br />

do que um homem e uma mulher pagãos. Daí, embora indagassem: “De on<strong>de</strong> veio a Este a sabedoria, e estas<br />

maravilhas?” não O queriam receber como o Cristo <strong>de</strong> Deus. Devido à incredulida<strong>de</strong> <strong>de</strong>les, o Salvador não<br />

pô<strong>de</strong> operar muitos milagres.<br />

Apenas uns poucos corações se abriram a Sua bênção, e, relutantemente, partiu, para nunca mais voltar.<br />

A incredulida<strong>de</strong> uma vez acariciada continuou a dominar os homens <strong>de</strong> Nazaré. Assim imperou ela no Sinédrio<br />

e na nação. Para os sacerdotes e o povo, a primeira rejeição da <strong>de</strong>monstração do po<strong>de</strong>r do Espírito Santo foi o<br />

começo do fim. Para mostrar que sua primeira resistência era justa, continuaram sempre, posteriormente, a<br />

contestar as palavras <strong>de</strong> Cristo. Sua rejeição do Espírito atingiu o auge na cruz do Calvário, na <strong>de</strong>struição <strong>de</strong><br />

sua cida<strong>de</strong>, na dispersão do povo aos quatro ventos. Oh! como Cristo anelava abrir a Israel os preciosos<br />

tesouros da verda<strong>de</strong>! Mas tal era sua cegueira espiritual que se tornava impossível revelar-lhes as verda<strong>de</strong>s<br />

concernentes ao Seu reino. Apegavam-se a seu credo e a suas cerimônias inúteis, quando a verda<strong>de</strong> do Céu<br />

aguardava ser <strong>por</strong> eles aceita.<br />

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