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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 59 — Os sacerdotes tramam<br />

Este capítulo é baseado em João 11:47-54.<br />

Betânia ficava tão perto <strong>de</strong> Jerusalém, que as notícias da ressurreição <strong>de</strong> Lázaro foram <strong>de</strong>ntro em pouco<br />

levadas à cida<strong>de</strong>. Por intermédio <strong>de</strong> espias que tinham testemunhado o milagre, os príncipes judaicos para logo<br />

ficaram <strong>de</strong> posse dos fatos. Convocou-se imediatamente uma reunião no Sinédrio para <strong>de</strong>cidir o que se <strong>de</strong>veria<br />

fazer. Cristo tornara agora plenamente manifesto Seu domínio sobre a morte e a sepultura. Aquele po<strong>de</strong>roso<br />

milagre era a suprema prova dada <strong>por</strong> Deus aos homens, <strong>de</strong> que Ele enviara Seu Filho ao mundo para sua<br />

salvação. Era uma <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r divino suficiente para convencer todo espírito que se achasse sob o<br />

controle da razão e <strong>de</strong> uma consciência esclarecida. Muitos dos que assistiram à ressurreição <strong>de</strong> Lázaro, foram<br />

levados a crer em <strong>Jesus</strong>. O ódio dos sacerdotes <strong>por</strong> Ele, no entanto, intensificou-se com isso. Haviam rejeitado<br />

todos os sinais menores <strong>de</strong> Sua divinda<strong>de</strong>, e não ficaram senão enfurecidos ante esse novo milagre.<br />

O morto fora ressuscitado em pleno dia, e perante multidão <strong>de</strong> testemunhas. Nenhum artifício po<strong>de</strong>ria<br />

explicar essa <strong>de</strong>monstração. E exatamente <strong>por</strong> isso se tornou mais implacável ainda a inimiza<strong>de</strong> dos sacerdotes.<br />

Mais que nunca estavam <strong>de</strong>cididos a pôr termo à obra <strong>de</strong> Cristo. Os saduceus, conquanto não fossem favoráveis<br />

a Cristo, não se mostravam tão malignos para com Ele como os fariseus. Seu ódio não era tão feroz. Agora,<br />

<strong>por</strong>ém, ficaram inteiramente alarmados. Não criam na ressurreição dos mortos. Engendrando a falsamente<br />

chamada ciência, haviam raciocinado que seria impossível vivificar um morto.<br />

Mas,<strong>por</strong> algumas palavras <strong>de</strong> Cristo,fora <strong>de</strong>itada <strong>por</strong> terra a sua teoria. Revelava-se assim sua<br />

ignorância, tanto das Escrituras como do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus. Não viam possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> remover a impressão<br />

causada no povo pelo milagre. Como po<strong>de</strong>riam ser os homens <strong>de</strong>sviados dAquele que prevalecera em arrebatar<br />

ao sepulcro o morto? Puseram-se em circulação mentirosas versões, mas não 467 se podia negar o milagre, e<br />

como lhe contrabalançar o efeito, não o sabiam eles. Até então, não haviam os saduceus animado o plano <strong>de</strong><br />

con<strong>de</strong>nar Cristo à morte. Mas <strong>de</strong>pois da ressurreição <strong>de</strong> Lázaro assentaram que só <strong>por</strong> Sua morte po<strong>de</strong>riam<br />

<strong>de</strong>ter Suas <strong>de</strong>stemidas acusações contra eles. Os fariseus acreditavam na ressurreição, e não podiam <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong><br />

ver que esse milagre era uma prova <strong>de</strong> que Se achava entre eles o Messias. Mas tinham-se sempre oposto à<br />

obra <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>.<br />

Des<strong>de</strong> o princípio O aborreceram <strong>por</strong> lhes ex<strong>por</strong> as pretensões hipócritas. Removera a capa <strong>de</strong> rigorosos<br />

ritos sob que se ocultava sua <strong>de</strong>formida<strong>de</strong> moral. A religião pura, <strong>por</strong> Ele ensinada, con<strong>de</strong>nara-lhes a vazia<br />

profissão <strong>de</strong> pieda<strong>de</strong>. Tinham se<strong>de</strong> <strong>de</strong> se vingar dEle <strong>por</strong> Suas incisivas repreensões. Haviam tentado provocá-<br />

Lo a dizer ou fazer qualquer coisa que lhes pro<strong>por</strong>cionasse ocasião <strong>de</strong> O con<strong>de</strong>nar. Várias vezes quiseram<br />

apedrejá-Lo mas, Ele Se retirara calmamente, e haviam-nO perdido <strong>de</strong> vista. Os milagres <strong>por</strong> Ele operados no<br />

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