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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Quando não mais <strong>Jesus</strong> Se achava entre eles, e se sentiam na verda<strong>de</strong> como ovelhas sem pastor,<br />

começavam a ver como po<strong>de</strong>riam ter manifestado para com Ele atenções que Lhe teriam alegrado o coração.<br />

Não mais então censuraram a Maria, mas a si mesmos. Oh! se lhes fosse dado retirar sua crítica, e apresentarem<br />

os pobres como mais dignos da oferenda do que <strong>Jesus</strong>! Sentiram vivamente a reprovação, ao tirarem da cruz<br />

o ferido corpo <strong>de</strong> seu Senhor. A mesma falta se manifesta hoje, em nosso mundo. Poucos somente apreciam o<br />

que Cristo é para eles. Fizessem-no, no entanto, e o gran<strong>de</strong> amor <strong>de</strong> Maria seria expressado, a unção<br />

liberalmente feita. Não seria consi<strong>de</strong>rado <strong>de</strong>sperdício o custoso ungüento. Coisa alguma se consi<strong>de</strong>raria<br />

<strong>de</strong>masiado preciosa para Cristo, nenhuma abnegação nem sacrifício gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>mais para ser su<strong>por</strong>tado <strong>por</strong><br />

amor dEle. As palavras proferidas em indignação: “Por que é este <strong>de</strong>sperdício?” (Mateus 26:8) recordaram<br />

vividamente a Cristo o maior sacrifício já feito — o dom <strong>de</strong> Si mesmo como propiciação <strong>por</strong> um mundo<br />

perdido.<br />

O Senhor seria tão generoso para com a família humana, que não se po<strong>de</strong>ria dizer que Lhe era possível<br />

fazer mais. No dom <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, Deus <strong>de</strong>u todo o Céu. Sob o ponto <strong>de</strong> vista humano, esse sacrifício era um<br />

espantoso <strong>de</strong>sperdício. Para o raciocínio humano todo o plano <strong>de</strong> salvação é um <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> misericórdias<br />

e recursos. Encontramos <strong>por</strong> toda parte abnegação e sacrifício feito com toda a alma. Bem po<strong>de</strong>m as hostes<br />

celestiais contemplar, com assombro, a família humana que recusa ser erguida e enriquecida com o ilimitado<br />

amor expresso em Cristo. Bem po<strong>de</strong>m elas exclamar: <strong>por</strong> que este gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>sperdício? Mas a expiação <strong>por</strong><br />

um mundo perdido <strong>de</strong>via ser plena, abundante, completa. A oferenda <strong>de</strong> Cristo foi inexcedivelmente abundante<br />

para abranger toda alma que Deus criou. Não se podia restringir, <strong>de</strong> modo a não exce<strong>de</strong>r o número dos que<br />

haviam <strong>de</strong> aceitar o gran<strong>de</strong> Dom. Nem todos os homens são salvos; todavia, o plano da salvação não é um<br />

<strong>de</strong>sperdício pelo fato <strong>de</strong> não realizar tudo que foi provido <strong>por</strong> sua liberalida<strong>de</strong>. Há o suficiente, e ainda sobra.<br />

Simão, o hospe<strong>de</strong>iro, fora influenciado pela crítica <strong>de</strong> Judas à dádiva <strong>de</strong> Maria, e surpreen<strong>de</strong>u-se do<br />

procedimento <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Seu orgulho farisaico ofen<strong>de</strong>u-se. Sabia que muitos <strong>de</strong> seus hóspe<strong>de</strong>s estavam olhando<br />

a <strong>Jesus</strong> com <strong>de</strong>sconfiança e <strong>de</strong>sagrado. Simão disse no seu interior: “Se este fora profeta, bem saberia quem e<br />

qual é a mulher que Lhe tocou, pois é uma pecadora”. Lucas 7:39.<br />

Curando Simão da lepra, Cristo o salvara <strong>de</strong> uma morte em vida. Mas agora Simão duvidava se o<br />

Salvador era profeta. Por Cristo permitir que essa mulher dEle se aproximasse, <strong>por</strong> não a <strong>de</strong>sprezar como<br />

alguém cujos pecados são <strong>de</strong>masiado gran<strong>de</strong>s para serem perdoados, <strong>por</strong> não mostrar que compreendia haver<br />

ela caído, Simão foi tentado a pensar que Ele não era profeta. <strong>Jesus</strong> nada sabe <strong>de</strong>ssa mulher, tão pródiga em<br />

<strong>de</strong>monstrações, pensou ele, ou não lhe permitiria que O tocasse. Foi, <strong>por</strong>ém, a ignorância <strong>de</strong> Simão acerca <strong>de</strong><br />

Deus e <strong>de</strong> Cristo que o levou a assim pensar. Não compreen<strong>de</strong>u que o Filho <strong>de</strong> Deus <strong>de</strong>ve agir à maneira<br />

divina, compassiva, terna e misericordiosamente. A maneira <strong>de</strong> Simão era não fazer caso do penitente serviço<br />

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