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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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O Pai ratificou o concerto feito com Cristo, <strong>de</strong> que receberia os homens arrependidos e obedientes, e<br />

os amaria mesmo como ama a Seu Filho. Cristo <strong>de</strong>via completar Sua obra, e cumprir Sua promessa <strong>de</strong> que “o<br />

varão será mais precioso que o ouro, e o homem sê-lo-á mais que o ouro acrisolado” (Isaías 13:12, Trad.<br />

Figueiredo). Todo o po<strong>de</strong>r no Céu e na Terra foi dado ao Príncipe da <strong>Vida</strong>, e Ele voltou para Seus seguidores<br />

num mundo <strong>de</strong> pecado, a fim <strong>de</strong> lhes comunicar Seu po<strong>de</strong>r e glória. Enquanto o Salvador Se achava na presença<br />

<strong>de</strong> Deus, recebendo dons para Sua igreja, pensavam os discípulos no sepulcro vazio, e lamentavam-se e<br />

choravam. O dia em que todo o Céu vibrava <strong>de</strong> alegria, era para os discípulos <strong>de</strong> incerteza, confusão e<br />

perplexida<strong>de</strong>. Sua incredulida<strong>de</strong> no testemunho levado pelas mulheres é uma prova <strong>de</strong> quão baixo lhes caíra a<br />

fé.<br />

As notícias da ressurreição <strong>de</strong> Cristo eram tão diversas do que haviam antecipado, que as não podiam<br />

crer. Eram <strong>de</strong>masiado boas para serem verda<strong>de</strong>, pensavam. Haviam ouvido tanto das doutrinas e das chamadas<br />

científicas teorias dos fariseus, que era vaga a impressão produzida no espírito <strong>de</strong>les quanto à ressurreição.<br />

Mal sabiam o que podia significar a ressurreição dos mortos. Eram incapazes <strong>de</strong> conceber o gran<strong>de</strong> fato. “I<strong>de</strong>”,<br />

disseram os anjos às mulheres, “dizei a Seus discípulos, e a Pedro, que Ele vai adiante <strong>de</strong> vós para a Galiléia;<br />

ali O vereis, como Ele vos disse”. Mateus 28:7. Esses anjos estiveram com Cristo, como guardas, durante Sua<br />

existência terrestre. Testemunharam-Lhe o julgamento e a crucifixão. Ouviram Suas palavras aos discípulos.<br />

Isso se <strong>de</strong>monstrava <strong>por</strong> sua mensagem aos mesmos, e os <strong>de</strong>veria haver convencido da veracida<strong>de</strong> do que lhes<br />

era transmitido. Essas palavras só po<strong>de</strong>riam provir dos mensageiros <strong>de</strong> seu Senhor ressuscitado. “Dizei a Seus<br />

discípulos, e a Pedro”, disseram os anjos.<br />

Des<strong>de</strong> a morte <strong>de</strong> Cristo, Pedro se achava sucumbido pelo remorso. Sua vergonhosa negação <strong>de</strong> seu<br />

Senhor, e o olhar <strong>de</strong> amor e <strong>de</strong> angústia do Salvador achavam-se sempre diante <strong>de</strong>le. De todos os discípulos,<br />

fora o que mais pungentemente sofrera. A Pedro é dada a certeza <strong>de</strong> que seu arrependimento fora aceito e seu<br />

pecado perdoado. É mencionado nominalmente. “Dizei a Seus discípulos, e a Pedro, que Ele vai adiante <strong>de</strong><br />

vós para a Galiléia; ali O vereis”. Marcos 16:7. Todos os discípulos haviam abandonado a <strong>Jesus</strong>, e o chamado<br />

para se encontrarem com Ele outra vez os inclui a todos. Ele não os rejeitou. Quando Maria Madalena lhes<br />

disse que vira o Senhor, repetiu o convite para o encontro na Galiléia. E pela terceira vez lhes foi enviada a<br />

mensagem. Depois <strong>de</strong> haver ascendido ao Pai, <strong>Jesus</strong> apareceu às outras mulheres, dizendo: “Eu vos saúdo. E<br />

elas, chegando, abraçaram os Seus pés, e O adoraram. Então <strong>Jesus</strong> lhes disse: Não temais; i<strong>de</strong> “Por que<br />

choras?” dizer a Meus irmãos que vão a Galiléia, e lá Me verão”. Mateus 28:10. A primeira obra <strong>de</strong> Cristo na<br />

Terra, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> Sua ressurreição, foi convencer os discípulos <strong>de</strong> Seu inalterável amor e terna solicitu<strong>de</strong> para<br />

com eles.<br />

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