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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Não po<strong>de</strong> cada um escolher o seu. Cristo diz: “Eu sou o caminho. [...] Ninguém vem a Meu Pai, senão <strong>por</strong><br />

Mim.” João 14:6.<br />

Des<strong>de</strong> que foi pregado o primeiro sermão evangélico, quando no É<strong>de</strong>n se <strong>de</strong>clarou que a semente da<br />

mulher havia <strong>de</strong> esmagar a cabeça da serpente, Cristo fora exaltado como o caminho, a verda<strong>de</strong> e a vida. Ele<br />

era o caminho ao tempo em que Adão vivia, quando Abel apresentava a Deus o sangue do cor<strong>de</strong>iro morto,<br />

representando o sangue do Re<strong>de</strong>ntor. Cristo foi o caminho pelo qual se salvaram patriarcas e profetas. Ele é o<br />

único caminho pelo qual po<strong>de</strong>mos ter acesso a Deus. “Se vós Me conhecêsseis a Mim”, disse Cristo, “também<br />

conheceríeis a Meu Pai; e já <strong>de</strong>s<strong>de</strong> agora O conheceis e O ten<strong>de</strong>s visto.” Mas nem então os discípulos<br />

compreen<strong>de</strong>ram. “Senhor, mostra-nos o Pai”, exclamou Filipe, “o que nos basta.” Admirado <strong>de</strong> sua falta <strong>de</strong><br />

compreensão, Cristo perguntou com dolorosa surpresa: “Estou há tanto tempo convosco e não Me ten<strong>de</strong>s<br />

conhecido, Filipe?” Será possível que não vejas o Pai nas obras que Ele faz <strong>por</strong> Meu intermédio? Não crês que<br />

vim testificar do Pai? “Como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” “Quem Me vê a Mim vê o Pai”. João 14:7-9.<br />

Cristo não <strong>de</strong>ixara <strong>de</strong> ser Deus ao tornar-Se homem. Conquanto Se houvesse humilhado até à<br />

humanida<strong>de</strong>, pertencia Lhe ainda a divinda<strong>de</strong>. Unicamente Cristo podia representar o Pai perante a<br />

humanida<strong>de</strong>, e essa representação haviam os discípulos tido o privilégio <strong>de</strong> contemplar <strong>por</strong> mais <strong>de</strong> três anos.<br />

“Cre<strong>de</strong>-Me que estou no Pai, e o Pai em Mim; cre<strong>de</strong>-Me, ao menos, <strong>por</strong> causa das mesmas obras”. João 14:11.<br />

Sua fé podia repousar segura no testemunho dado nas obras <strong>de</strong> Cristo, obras que homem algum, <strong>de</strong> si mesmo,<br />

já realizou, nem po<strong>de</strong>ria nunca realizar. Elas testificavam <strong>de</strong> Sua divinda<strong>de</strong>. Por meio dEle Se revelara o Pai.<br />

Se os discípulos cressem nessa vital ligação entre o Pai e o Filho, a fé os não abandonaria ao verem os<br />

sofrimentos e a morte <strong>de</strong> Cristo para salvar o mundo a perecer.<br />

<strong>Jesus</strong> os estava buscando levar, <strong>de</strong> seu baixo nível <strong>de</strong> fé, à experiência a que po<strong>de</strong>riam atingir,<br />

compreen<strong>de</strong>ssem na verda<strong>de</strong> o que Ele era — Deus em carne. Desejava que vissem <strong>de</strong>ver sua fé conduzi-los<br />

acima, a Deus, ali permanecendo. Quão fervorosa e perseverantemente buscava nosso compassivo Salvador<br />

preparar os discípulos para a tempesta<strong>de</strong> <strong>de</strong> tentação que os sacudiria em breve! Queria tê-los escondido com<br />

Ele em Deus. Enquanto Cristo proferia estas palavras, a glória <strong>de</strong> Deus Lhe irradiava do semblante, e todos os<br />

presentes experimentaram um sagrado respeito ao escutar, com enlevada atenção, as Suas palavras. Seu<br />

coração foi mais <strong>de</strong>cididamente arrastado para Ele; e ao serem atraídos para Cristo em maior amor, foram<br />

atraídos uns para os outros. Sentiram que o Céu estava muito próximo, e que as palavras que escutavam era<br />

uma mensagem a eles enviada <strong>por</strong> seu Pai celestial. “Na verda<strong>de</strong>, na verda<strong>de</strong> vos digo”, continuou Cristo, “que<br />

aquele que crê em Mim também fará as obras que Eu faço”. João 14:12.<br />

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