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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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horas <strong>de</strong> crucifixão. Os sacerdotes <strong>de</strong>sejavam certificar-se da morte <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, e, <strong>por</strong> sugestão <strong>de</strong>les, um soldado<br />

atirou uma lança ao lado do Salvador. Da ferida assim feita saíram duas copiosas e distintas correntes, uma <strong>de</strong><br />

sangue, outra <strong>de</strong> água. Isso foi observado <strong>por</strong> todos os espectadores, e João <strong>de</strong>clara a ocorrência <strong>de</strong> maneira<br />

bem positiva. Diz ele: “Um dos soldados Lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. E aquele<br />

que o viu testificou, e seu testemunho é verda<strong>de</strong>iro; e sabe que é verda<strong>de</strong> o que diz, para que também vós o<br />

creiais. Porque isto aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos Seus ossos será<br />

quebrado. E outra vez diz a Escritura: Verão Aquele que traspassaram”. João 19:34-37.<br />

Depois da ressurreição, os sacerdotes e principais puseram em circulação o boato <strong>de</strong> que Cristo não<br />

morrera na cruz, que apenas <strong>de</strong>smaiara e revivera posteriormente. Outro boato afirmava que não era um corpo<br />

real, <strong>de</strong> carne e osso, mas a semelhança <strong>de</strong> um corpo, o que fora posto no sepulcro. A ação dos soldados<br />

romanos contesta essas falsida<strong>de</strong>s. Não Lhe quebraram as pernas, <strong>por</strong>que Ele já estava morto. Para satisfazer<br />

os sacerdotes, furaram-Lhe o lado. Não se houvesse já extinguido a vida, e isso teria ocasionado imediatamente<br />

a morte. Não foi, <strong>por</strong>ém, a lança atirada, não foi a dor da crucifixão, que produziu a morte <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Aquele<br />

grito soltado “com gran<strong>de</strong> voz” (Lucas 23:46) no momento da morte, a corrente <strong>de</strong> sangue e água que Lhe<br />

fluiu do lado, <strong>de</strong>monstravam que Ele morreu pela ruptura do coração. Partiu-se-Lhe o coração pela angústia<br />

mental. Foi morto pelo pecado do mundo. Com a morte <strong>de</strong> Cristo, pereceram as esperanças dos discípulos.<br />

Olhavam-Lhe as cerradas pálpebras e a cabeça pendida, o cabelo empastado <strong>de</strong> sangue, as mãos e os pés<br />

traspassados, e in<strong>de</strong>scritível era a angústia que sentiam. Até ao fim não acreditavam que Ele morresse; mal<br />

podiam crer que estivesse realmente morto. Esmagados pela dor, não recordavam Suas palavras, a predizer<br />

essa mesma cena. Coisa alguma <strong>de</strong> quanto dissera lhes dava então conforto. Viam unicamente a cruz e a<br />

ensangüentada vítima.<br />

O futuro afigurava-selhes negro e <strong>de</strong>sesperador. Sua fé em <strong>Jesus</strong> morrera; nunca, <strong>por</strong>ém, haviam amado<br />

tanto a seu Senhor. Nunca Lhe haviam antes assim compreendido o valor, e a necessida<strong>de</strong> que tinham da<br />

presença dEle. Mesmo morto, o corpo <strong>de</strong> Cristo era muito precioso aos discípulos. Anelavam fazer-Lhe<br />

honroso sepultamento, mas não sabiam como o haviam <strong>de</strong> realizar. O crime que <strong>de</strong>ra lugar à con<strong>de</strong>nação <strong>de</strong><br />

Cristo era traição ao governo romano, e as pessoas mortas <strong>por</strong> essa ofensa <strong>de</strong>viam ser sepultadas num terreno<br />

especialmente provido para os criminosos. O discípulo João, e as mulheres da Galiléia, haviam permanecido<br />

ao pé da cruz. Não podiam <strong>de</strong>ixar o corpo <strong>de</strong> seu Senhor nas insensíveis mãos dos soldados, e enterrado num<br />

<strong>de</strong>sonrosa sepultura. No entanto, não o podiam impedir. Não lhes era possível obter favores das autorida<strong>de</strong>s<br />

judaicas,e nenhuma influência tinham junto <strong>de</strong> Pilatos.<br />

Nessa emergência, José <strong>de</strong> Arimatéia e Nico<strong>de</strong>mos vieram em auxílio dos discípulos. Ambos eram<br />

membros do Sinédrio e tinham relações com Pilatos. Ambos ricos e influentes, <strong>de</strong>cidiram que o corpo <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong><br />

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