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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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<strong>de</strong> nossos pais, nunca nos associaríamos a eles para <strong>de</strong>rramar o sangue dos servos <strong>de</strong> Deus. Ao mesmo tempo<br />

estavam planejando tirar a vida <strong>de</strong> Seu Filho. Isso nos <strong>de</strong>ve servir <strong>de</strong> lição. Deve-nos abrir os olhos ao po<strong>de</strong>r<br />

<strong>de</strong> Satanás para enganar a mente que se <strong>de</strong>svia da luz da verda<strong>de</strong>. Muitos seguem nas pegadas dos fariseus.<br />

Reverenciam os que morreram <strong>por</strong> sua fé. Admiram-se da cegueira dos ju<strong>de</strong>us em rejeitar a Cristo.<br />

Houvéssemos vivido em Seu tempo, <strong>de</strong>claram, e com prazer Lhe receberíamos os ensinos; nunca teríamos<br />

tomado parte no crime dos que rejeitaram o Salvador. Mas quando a obediência a Deus requer abnegação e<br />

humilhação, essas mesmas pessoas abafam suas convicções e recusam obediência. Assim manifestam o<br />

mesmo espírito que os fariseus a quem Cristo con<strong>de</strong>nou. Mal avaliavam os ju<strong>de</strong>us a terrível responsabilida<strong>de</strong><br />

envolvida na rejeição <strong>de</strong> Cristo. Des<strong>de</strong> o tempo em que foi <strong>de</strong>rramado o primeiro sangue inocente, quando o<br />

justo Abel caiu pela mão <strong>de</strong> Caim, repetira-se a mesma história com progressiva culpa. Em todos os séculos<br />

haviam profetas erguido a voz contra os pecados dos reis, autorida<strong>de</strong>s e povo, dizendo as palavras que Deus<br />

lhes <strong>de</strong>ra e obe<strong>de</strong>cendo à Sua vonta<strong>de</strong> com perigo da própria vida. De geração para geração se estivera<br />

acumulando uma terrível punição contra os rejeitadores da luz e da verda<strong>de</strong>.<br />

Essa os inimigos <strong>de</strong> Cristo estavam então atraindo sobre as próprias cabeças. O pecado dos sacerdotes<br />

e principais era maior que o <strong>de</strong> qualquer geração anterior. Por sua rejeição do Salvador, estavam-se tornando<br />

responsáveis pelo sangue <strong>de</strong> todos os justos mortos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Abel até Cristo. Estavam prestes a fazer transbordar<br />

sua taça <strong>de</strong> iniqüida<strong>de</strong>. E <strong>de</strong>ntro em pouco lhes seria ela <strong>de</strong>rramada sobre a cabeça em juízo <strong>de</strong> retribuição.<br />

Disso os advertiu <strong>Jesus</strong>: “Para que sobre vós caia todo o sangue justo, que foi <strong>de</strong>rramado sobre a Terra, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

o sangue <strong>de</strong> Abel, o justo, até o sangue <strong>de</strong> Zacarias, filho <strong>de</strong> Baraquias, que matastes entre o santuário e o altar.<br />

Em verda<strong>de</strong> vos digo que todas estas coisas hão <strong>de</strong> vir sobre esta geração”. Mateus 23:35, 36. Os escribas e<br />

fariseus que escutavam <strong>Jesus</strong>, sabiam que Suas palavras eram verda<strong>de</strong>iras. Sabiam como fora morto o profeta<br />

Zacarias. Enquanto as palavras <strong>de</strong> advertência vindas <strong>de</strong> Deus se achavam em seus lábios, uma fúria satânica<br />

apo<strong>de</strong>rou-se do rei apóstata e, <strong>por</strong> sua or<strong>de</strong>m, foi morto o profeta.<br />

Seu sangue assinalara as pedras do próprio pátio do templo, e não pô<strong>de</strong> ser apagado; ali ficou para dar<br />

testemunho contra o apóstata Israel. Enquanto o templo existisse, ali estaria a mancha daquele sangue justo,<br />

clamando a Deus vingança. Ao referir-Se <strong>Jesus</strong> a esses terríveis pecados, um arrepio <strong>de</strong> horror passou pela<br />

multidão. Antevendo o futuro, <strong>de</strong>clarou <strong>Jesus</strong> que a impenitência dos ju<strong>de</strong>us e sua intolerância para com os<br />

servos do Senhor seriam futuramente as mesmas do passado: “Portanto, eis que Eu vos envio profetas, sábios<br />

e escribas; e a uns <strong>de</strong>les matareis e crucificareis; e a outros <strong>de</strong>les açoitareis nas vossas sinagogas e os<br />

perseguireis <strong>de</strong> cida<strong>de</strong> em cida<strong>de</strong>”. Mateus 23:34. Profetas e sábios, cheios <strong>de</strong> fé e do Espírito Santo —<br />

Estêvão, Tiago e muitos outros — seriam con<strong>de</strong>nados e mortos. Com a mão erguida para o Céu e uma luz<br />

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