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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Para lhes dar testemunho <strong>de</strong> que era seu Salvador vivo, <strong>de</strong> que quebrara as ca<strong>de</strong>ias do túmulo, e não<br />

mais podia ser retido pelo inimigo, a morte; para revelar que tinha o mesmo coração <strong>de</strong> amor <strong>de</strong> quando andava<br />

com eles como seu amado Mestre, apareceulhes <strong>por</strong> várias vezes. Queria estreitar ainda mais em torno <strong>de</strong>les<br />

os laços <strong>de</strong> amor. I<strong>de</strong>,dizei a Meus irmãos,disse Ele,que Me encontrem na Galiléia. Ao ouvirem essa<br />

combinação, feita <strong>de</strong> maneira tão positiva, os discípulos começaram a pensar nas palavras <strong>de</strong> Cristo,<br />

predizendolhes Sua ressurreição. Mesmo então, no entanto, não se regozijaram. Não podiam expulsar <strong>de</strong> si as<br />

dúvidas e perplexida<strong>de</strong>s. Mesmo quando as mulheres <strong>de</strong>clararam haver visto o Senhor, os discípulos não<br />

queriam crer. Julgavam-nas sob a influência <strong>de</strong> uma ilusão. Parecia que se acumulava aflição sobre aflição.<br />

No sexto dia da semana tinham presenciado a morte do Mestre; no primeiro dia da semana seguinte, viram-se<br />

privados <strong>de</strong> Seu corpo, e eram acusados <strong>de</strong> O haver roubado para enganar o povo. Desesperavam <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

<strong>de</strong>sfazer as falsas impressões que ganhavam terreno contra eles. Temiam a inimiza<strong>de</strong> dos sacerdotes e a ira do<br />

povo.<br />

Anelavam a presença <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, que os ajudara em toda perplexida<strong>de</strong>. Repetiam muitas vezes as<br />

palavras: “E nós esperávamos que fosse Ele o que remisse Israel”. Lucas 24:21. Sentindo-se tão sós e tão<br />

repassados <strong>de</strong> dor, lembraram as Suas palavras: “Se ao ma<strong>de</strong>iro ver<strong>de</strong> fazem isto, que se fará ao seco?” Lucas<br />

23:31. Reuniram-se no cenáculo e fecharam bem as <strong>por</strong>tas, sabendo que a sorte <strong>de</strong> seu amado Mestre po<strong>de</strong>ria<br />

a qualquer momento ser a <strong>de</strong>les mesmos. E todo esse tempo se po<strong>de</strong>riam estar regozijando no conhecimento<br />

<strong>de</strong> um Salvador ressuscitado! No horto, Maria estivera chorando, quando <strong>Jesus</strong> Se achava mesmo junto <strong>de</strong>la.<br />

Tão cegados tinha os olhos pelas lágrimas, que O não distinguira. E o coração dos discípulos estava tão cheio<br />

<strong>de</strong> pesar, que não creram na mensagem do anjo, nem nas palavras do próprio Cristo. Quantos estão a fazer<br />

ainda o que fizeram esses discípulos! Quantos se fazem eco do <strong>de</strong>salentado lamento <strong>de</strong> Maria: “Levaram o<br />

Senhor, [...] e não sabemos on<strong>de</strong> O puseram!” A quantos se po<strong>de</strong>riam dirigir as palavras do Senhor: “Por que<br />

choras? Quem buscas?” João 20:13, 15.<br />

Ele lhes está tão próximo, mas seus olhos cegados pelo pranto O não distinguem. Fala-lhes, mas não<br />

compreen<strong>de</strong>m. Oh! que a pendida cabeça se erguesse, que os olhos se abrissem para vê-Lo, que os ouvidos<br />

Lhe escutassem a voz! “I<strong>de</strong> pois, imediatamente, e dizei aos Seus discípulos que já ressuscitou”. Mateus 28:7.<br />

Convidai-os a olhar, não ao sepulcro novo <strong>de</strong> José, fechado com uma gran<strong>de</strong> pedra, e selado com o selo<br />

romano. Cristo não está ali. Não olheis ao sepulcro vazio. Não vos lamenteis como os que se acham sem<br />

esperança e <strong>de</strong>samparados. <strong>Jesus</strong> vive, e <strong>por</strong>que Ele vive, nós também viveremos. De corações agra<strong>de</strong>cidos,<br />

<strong>de</strong> lábios tocados com o fogo sagrado, ressoe o alegre cântico: Cristo ressurgiu! Ele vive para fazer intercessão<br />

<strong>por</strong> nós. Apegai-vos a essa esperança, e ela vos firmará a alma qual âncora segura e provada. Cre<strong>de</strong>, e vereis<br />

a glória <strong>de</strong> Deus.<br />

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