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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 63 — “Eis que o teu rei virá”<br />

Este capítulo é baseado em Mateus 21:1-11; Marcos 11:1-10; Lucas 19:29-44; João 12:12-19.<br />

Alegra-te muito, ó filha <strong>de</strong> Sião; exulta, ó filha <strong>de</strong> Jerusalém; eis que o teu Rei virá a ti, justo e Salvador,<br />

pobre, e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho <strong>de</strong> jumenta”. Zacarias 9:9. Quinhentos anos antes<br />

do nascimento <strong>de</strong> Cristo, o profeta Zacarias assim predisse a vinda do Rei <strong>de</strong> Israel. Essa profecia <strong>de</strong>via então<br />

cumprir-se. Aquele que <strong>por</strong> tanto tempo recusara honras reais, vem agora a Jerusalém como o prometido<br />

her<strong>de</strong>iro do trono <strong>de</strong> Davi. Foi no primeiro dia da semana que <strong>Jesus</strong> fez Sua entrada triunfal em Jerusalém.<br />

Multidões que haviam afluído a vê-Lo em Betânia, acompanharam-nO, ansiosos <strong>de</strong> Lhe testemunhar a<br />

recepção. Muita gente se achava a caminho <strong>de</strong> Jerusalém para celebrar a páscoa, e uniu-se à multidão que<br />

acompanhava <strong>Jesus</strong>. Toda a natureza parecia regozijar-se. As árvores estavam ver<strong>de</strong>jantes, e as flores<br />

espargiam pelo ar um <strong>de</strong>licado aroma.<br />

O povo achava-se animado <strong>de</strong> nova vida e alegria. Surgia mais uma vez a esperança do novo reino.<br />

Determinado entrar a cavalo em Jerusalém, <strong>Jesus</strong> mandara dois dos discípulos buscarem para Ele uma jumenta<br />

e seu asninho. Por ocasião <strong>de</strong> Seu nascimento, o Salvador <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>u da hospitalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estranhos. A<br />

manjedoura em que esteve, foi um lugar <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso emprestado. Agora, se bem que Seu seja todo o gado<br />

sobre milhares <strong>de</strong> colinas, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da bonda<strong>de</strong> <strong>de</strong> um estranho quanto a um animal em que entrar em Jerusalém<br />

como Rei. Novamente, <strong>por</strong>ém, se manifesta Sua divinda<strong>de</strong>, mesmo nas mínimas instruções dadas aos<br />

discípulos para o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>sse mandado. Como predissera, foi prontamente satisfeito o pedido: “O<br />

Senhor precisa <strong>de</strong>les”. Mateus 21:3.<br />

<strong>Jesus</strong> preferiu servir-Se do asninho em que nenhum homem jamais montara. Com alegre entusiasmo,<br />

esten<strong>de</strong>ram os discípulos suas vestes sobre o animal e sobre ele sentaram o Mestre. Até então <strong>Jesus</strong> sempre<br />

viajara a pé, e a princípio os discípulos se admira- 494 ram <strong>de</strong> que agora preferisse montar. Mas a esperança<br />

lhes raiou no coração ao jubiloso pensamento <strong>de</strong> que Ele estava para entrar na capital, proclamar-Se Rei, e<br />

firmar Seu po<strong>de</strong>r real. Ao irem cumprir as or<strong>de</strong>ns recebidas, comunicaram sua alegre esperança aos amigos <strong>de</strong><br />

<strong>Jesus</strong>, e a agitação espalhou-se <strong>por</strong> toda parte, fazendo com que subisse <strong>de</strong> ponto a expectação do povo. Cristo<br />

estava seguindo o costume judaico nas entradas reais. O animal que montava era o mesmo cavalgado pelos<br />

reis <strong>de</strong> Israel, e a profecia predissera que assim viria o Messias a Seu reino. Logo que Ele Se sentou no<br />

jumentinho, um gran<strong>de</strong> grito <strong>de</strong> triunfo atroou nos ares. A multidão aclamou-O como o Messias, seu Rei.<br />

<strong>Jesus</strong> aceitou agora a homenagem que nunca antes permitira, e os discípulos consi<strong>de</strong>raram isso como<br />

prova <strong>de</strong> que suas alegres esperanças se realizariam, vendo-O estabelecido no trono. O povo ficou convencido<br />

<strong>de</strong> aproximar-se a hora <strong>de</strong> sua emancipação. Em pensamento viram os exércitos romanos expulsos <strong>de</strong><br />

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