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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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satisfação sobrevêm ao coração humano mediante o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> curar do Restaurador. Po<strong>de</strong>ria ter compreendido<br />

os métodos <strong>de</strong> Cristo. Mas cegavam-no seus <strong>de</strong>sejos egoístas. Judas foi o primeiro a aproveitarse do<br />

entusiasmo <strong>de</strong>spertado pelo milagre dos pães. Foi ele que arquitetou o plano <strong>de</strong> apo<strong>de</strong>rar-se <strong>de</strong> Cristo à força<br />

e fazê-Lo rei. Altas eram suas esperanças. Amarga sua <strong>de</strong>cepção. O discurso <strong>de</strong> Cristo na sinagoga a respeito<br />

do pão da vida, foi a crise na vida <strong>de</strong> Judas. Ouviu as palavras: “Se não comer<strong>de</strong>s a carne do Filho do homem,<br />

e não beber<strong>de</strong>s o Seu sangue, não tereis vida em vós mesmos”. João 6:53.<br />

Viu que Cristo oferecia bens espirituais em vez <strong>de</strong> terrenos. Julgava enxergar longe, e pensou po<strong>de</strong>r<br />

ver que <strong>Jesus</strong> não teria honras, e não po<strong>de</strong>ria conce<strong>de</strong>r altas posições a Seus seguidores. Decidiu não se unir a<br />

Cristo tão intimamente que não se pu<strong>de</strong>sse retirar. Vigiaria. E assim fez. Daquele tempo em diante, exprimia<br />

dúvidas que confundiam os discípulos. Introduzia controvérsias e extraviados sentimentos, empregando os<br />

argumentos apresentados pelos escribas e fariseus contra as reivindicações <strong>de</strong> Cristo. Todas as pequenas e<br />

gran<strong>de</strong>s aflições e contrarieda<strong>de</strong>s, as dificulda<strong>de</strong>s e aparentes obstáculos ao avançamento do evangelho, Judas<br />

interpretava como testemunhos contra sua veracida<strong>de</strong>. Apresentava textos da Escritura que não tinham<br />

nenhuma ligação com as verda<strong>de</strong>s que Cristo estava expondo. Essas passagens, separadas <strong>de</strong> seu contexto,<br />

<strong>de</strong>ixavam os discípulos perplexos, acrescentando o <strong>de</strong>sânimo que os assaltava <strong>de</strong> contínuo.<br />

Todavia, tudo isso era feito <strong>por</strong> Judas <strong>de</strong> maneira a parecer que era consciencioso. E ao passo que os<br />

discípulos estavam em busca <strong>de</strong> provas que confirmassem as palavras do gran<strong>de</strong> Mestre, Judas, quase<br />

imperceptivelmente, os queria levar para outro rumo. Assim, <strong>de</strong> modo muito religioso e aparentemente sábio,<br />

estava apresentando as coisas sob aspecto diverso daquele em que Cristo as expusera, e emprestando a Suas<br />

palavras um sentido que Ele não lhes <strong>de</strong>ra. Suas sugestões estavam sempre <strong>de</strong>spertando <strong>de</strong>sejos ambiciosos<br />

<strong>de</strong> vantagens tem<strong>por</strong>ais, <strong>de</strong>sviando assim os discípulos dos im<strong>por</strong>tantes assuntos que <strong>de</strong>veriam ter consi<strong>de</strong>rado.<br />

A dissensão quanto a qual <strong>de</strong>les <strong>de</strong>via ser o maior, era geralmente <strong>de</strong>spertada <strong>por</strong> Judas. Quando <strong>Jesus</strong><br />

apresentou ao jovem rico as condições do discipulado, Judas ficou <strong>de</strong>sgostoso. Pensou que se cometera um<br />

erro. Se homens como esse rico príncipe se unissem aos crentes, ajudariam a manter a causa <strong>de</strong> Cristo.<br />

Se ao menos ele, Judas, fosse admitido como conselheiro, pensava, po<strong>de</strong>ria sugerir muitos planos para<br />

prosperida<strong>de</strong> da pequenina igreja. Seus princípios e métodos haviam <strong>de</strong> diferir um tanto dos <strong>de</strong> Cristo, mas<br />

nessas coisas se julgava mais sábio do que <strong>Jesus</strong>. Em tudo quanto Cristo dizia aos discípulos, havia qualquer<br />

coisa com a qual, no coração, Judas não concordava. Sob sua influência fazia rápidos progressos o fermento<br />

da <strong>de</strong>slealda<strong>de</strong>. Os discípulos não percebiam em tudo isso o verda<strong>de</strong>iro agente; mas <strong>Jesus</strong> via que Satanás<br />

estava comunicando a Judas os seus atributos, e abrindo assim um conduto mediante o qual viria a influenciar<br />

os outros discípulos. Isso <strong>de</strong>clarara Cristo um ano antes da traição. “Não os escolhi a vós os doze?” disse Ele,<br />

“um <strong>de</strong> vós é um diabo”. João 6:70. Todavia, Judas não fazia oposição aberta, nem parecia duvidar das lições<br />

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