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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Capítulo 65 — O templo novamente purificado<br />

Este capítulo é baseado em Mateus 21:12-16, 23-46; Marcos 11:15-19, 27-33; 12:1-12; Lucas 19:45-<br />

48; 20:1-19.<br />

No princípio <strong>de</strong> Seu ministério, Cristo expulsara do templo os que o manchavam <strong>por</strong> seu profano<br />

tráfico; e Sua atitu<strong>de</strong> severa e divina enchera <strong>de</strong> terror o coração dos astutos comerciantes. Ao fim <strong>de</strong> Sua<br />

missão, foi Ele outra vez ao templo e encontrou-o <strong>de</strong> novo profanado como antes. As condições eram ainda<br />

piores. O pátio do templo estava como um vasto curral <strong>de</strong> gado. Com os berros dos animais e o agudo tinir das<br />

moedas, misturava-se o som <strong>de</strong> iradas altercações entre os traficantes, e ouviam-se entre eles vozes <strong>de</strong> homens<br />

no sagrado ofício. Os dignitários do templo empenhavam-se, eles próprios, em comprar e ven<strong>de</strong>r, e trocar<br />

dinheiro. Tão completamente se achavam dominados pela cobiça <strong>de</strong> lucro que, aos olhos <strong>de</strong> Deus, não eram<br />

melhores que ladrões. Pouco percebiam os sacerdotes e principais a solenida<strong>de</strong> da obra que lhes cumpria<br />

realizar.<br />

Em toda páscoa e festa dos tabernáculos, milhares <strong>de</strong> animais eram mortos, e seu sangue recolhido<br />

pelos sacerdotes e <strong>de</strong>rramado sobre o altar. Os ju<strong>de</strong>us familiarizaram-se com a oferta <strong>de</strong> sangue e quase<br />

per<strong>de</strong>ram <strong>de</strong> vista o fato <strong>de</strong> ser o pecado o que tornava necessário todo esse <strong>de</strong>rramamento <strong>de</strong> sangue <strong>de</strong><br />

animais. Não discerniam que isso prefigurava o sangue do querido Filho <strong>de</strong> Deus, que seria <strong>de</strong>rramado pela<br />

vida do mundo, e que pela oferta <strong>de</strong> sacrifícios <strong>de</strong>viam os homens ser levados ao crucificado Re<strong>de</strong>ntor. <strong>Jesus</strong><br />

olhava as inocentes vítimas do sacrifício, e via como os ju<strong>de</strong>us haviam tornado essas gran<strong>de</strong>s convocações<br />

cenas <strong>de</strong> <strong>de</strong>rramamento <strong>de</strong> sangue e <strong>de</strong> cruelda<strong>de</strong>.<br />

Em lugar <strong>de</strong> humil<strong>de</strong> arrependimento pelo pecado, multiplicaram o sacrifício <strong>de</strong> animais, como se Deus<br />

pu<strong>de</strong>sse ser honrado <strong>por</strong> um serviço <strong>de</strong>stituído <strong>de</strong> coração. Os sacerdotes e principais endureceram a alma pelo<br />

egoísmo e a avareza. Os próprios símbolos que indicavam o Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus, haviam eles transformado num<br />

meio <strong>de</strong> ganho. Assim, aos olhos do povo fora <strong>de</strong>struída, em gran<strong>de</strong> parte, a santida<strong>de</strong> do serviço sacrifical.<br />

Despertou-se a indignação <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>; sabia que Seu sangue, tão próximo a ser vertido pelos pecados do mundo,<br />

seria tão pouco apreciado pelos sacerdotes e anciãos, como o dos animais, que <strong>de</strong>rramavam incessantemente.<br />

Contra tais práticas falara Cristo <strong>por</strong> meio dos profetas. Dissera Samuel: “Tem <strong>por</strong>ventura o Senhor tanto<br />

prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obe<strong>de</strong>ça à Palavra do Senhor? Eis que o obe<strong>de</strong>cer é<br />

melhor do que o sacrificar, e o aten<strong>de</strong>r melhor é do que a gordura <strong>de</strong> carneiros”. 1 Samuel 15:22. E Isaías,<br />

vendo em visão profética a apostasia dos ju<strong>de</strong>us, a eles se dirigiu como príncipes <strong>de</strong> Sodoma e Gomorra: “Ouvi<br />

a Palavra do Senhor, príncipes <strong>de</strong> Sodoma; prestai ouvidos à lei do nosso Deus, vós, ó povo <strong>de</strong> Gomorra. De<br />

que Me serve a Mim a multidão <strong>de</strong> vossos sacrifícios, diz o Senhor? Já estou farto dos holocaustos <strong>de</strong> carneiros,<br />

e <strong>de</strong> gordura <strong>de</strong> animais nédios; e não folgo com o sangue dos bezerros, nem <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>iros, nem <strong>de</strong> bo<strong>de</strong>s.<br />

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