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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Ele <strong>de</strong>clarasse proce<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus Sua autorida<strong>de</strong>. Essa afirmação intentavam negar. Mas <strong>Jesus</strong> os enfrentou<br />

com outra interrogação, aparentemente ligada a assunto diverso, e tornou Sua resposta <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da que eles<br />

<strong>de</strong>ssem a essa pergunta. “O batismo <strong>de</strong> João”, disse Ele, “<strong>de</strong> on<strong>de</strong> era? Do Céu, ou dos homens?” Mateus<br />

21:25.<br />

Viram os sacerdotes encontrar-se diante <strong>de</strong> um dilema do qual nenhum sofisma os podia livrar. Se<br />

dissessem que o batismo <strong>de</strong> João era do Céu, tornar-se-ia patente sua incoerência. Cristo diria: Então <strong>por</strong> que<br />

não o crestes? João testificara <strong>de</strong> Cristo: “Eis o Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus, que tira o pecado do mundo”. João 1:29. Se<br />

os sacerdotes acreditassem no testemunho <strong>de</strong> João, como po<strong>de</strong>riam negar a messianida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo? Se<br />

<strong>de</strong>clarassem sua crença real, <strong>de</strong> que o ministério <strong>de</strong> João era dos homens, trariam sobre si mesmos uma<br />

tempesta<strong>de</strong> <strong>de</strong> indignação; pois o povo acreditava que João era profeta. Com vivo interesse aguardava o povo<br />

a <strong>de</strong>cisão. Sabia que os sacerdotes haviam professado aceitar o ministério <strong>de</strong> João, e esperavam que<br />

reconhecessem indiscutivelmente que fora enviado <strong>por</strong> Deus. Mas <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> conferenciarem em segredo entre<br />

si, <strong>de</strong>cidiram não se comprometer. Professando hipocritamente ignorância, disseram: “Não sabemos.” “Nem<br />

Eu vos digo com que autorida<strong>de</strong> faço isto” (Mateus 21:27), disse <strong>Jesus</strong>. Escribas, sacerdotes e principais<br />

ficaram todos em silêncio. Confundidos e <strong>de</strong>cepcionados, quedaram cabisbaixos, não ousando insistir em<br />

interrogar a Cristo.<br />

Por sua covardia e in<strong>de</strong>cisão haviam, em gran<strong>de</strong> medida, perdido o respeito do povo, que se achava<br />

então ao lado, divertido <strong>de</strong> ver <strong>de</strong>rrotados esses orgulhosos homens, cheios <strong>de</strong> justiça própria. Todas essas<br />

palavras e atos <strong>de</strong> Cristo eram im<strong>por</strong>tantes, e sua influência <strong>de</strong>via ser experimentada em grau sempre crescente<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> Sua crucifixão e ascensão. Muitos dos que tinham esperado ansiosamente o resultado da pergunta<br />

<strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, afinal se tornariam discípulos Seus, havendo sido pela primeira vez atraídos a Ele na- [416] quele<br />

dia cheio <strong>de</strong> acontecimentos. A cena do pátio do templo nunca mais se apagaria da memória <strong>de</strong>les. Era<br />

assinalado o contraste en- tre <strong>Jesus</strong> e o sumo sacerdote, quando juntos falavam. O orgulhoso dignitário do<br />

templo estava trajado <strong>de</strong> ricas e custosas vestimentas. Tinha na cabeça uma brilhante tiara. Seu <strong>por</strong>te era<br />

majestoso, os cabelos e a longa barba prateados pela ida<strong>de</strong>. Sua aparência enchia <strong>de</strong> respeito os que o viam.<br />

Perante essa augusta personagem, achava-Se a Majesta<strong>de</strong> do Céu, sem adorno ou ostentação. Tinha nas vestes<br />

os vestígios das jornadas; Seu rosto era pálido e exprimia paciente tristeza; todavia, nEle se estampavam<br />

dignida<strong>de</strong> e benevolência em estranho contraste com o ar orgulhoso, presunçoso e irado do sumo sacerdote.<br />

Muitos dos que testemunhavam as palavras e atos <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> no templo, entronizaram-nO daí em diante<br />

no coração como profeta <strong>de</strong> Deus. À medida, <strong>por</strong>ém, que o sentimento popular se voltava em favor <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>,<br />

o ódio dos sacerdotes crescia para com Ele. A sabedoria com que Se esquivava aos laços que Lhe armavam<br />

aos pés, sendo uma nova evidência <strong>de</strong> Sua divinda<strong>de</strong>, acrescentava combustível a sua ira. Em Sua discussão<br />

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