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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Ela não podia su<strong>por</strong>tar permanecer longe <strong>de</strong> seu Filho; e João, sabendo que o fim se aproximava,<br />

trouxera-a <strong>de</strong> novo para perto da cruz. Na hora <strong>de</strong> Sua morte, Cristo lembrou-Se <strong>de</strong> Sua mãe. Olhando-lhe o<br />

rosto abatido pela dor, e <strong>de</strong>pois a João, disse, dirigindo-Se a ela: “Mulher, eis aí o teu filho”; e <strong>de</strong>pois a João:<br />

“Eis aí tua mãe”. João 19:26, 27. João enten<strong>de</strong>u as palavras <strong>de</strong> Cristo, e aceitou o encargo. Levou<br />

imediatamente Maria para sua casa, e daquela hora em diante <strong>de</strong>la cuidou ternamente. Ó piedoso, amorável<br />

Salvador! <strong>por</strong> entre toda a Sua dor física e [532] mental angústia, teve solícito cuidado para com Sua mãe!<br />

Não possuía dinheiro com que lhe provesse o conforto; achava-Se, <strong>por</strong>ém, entronizado na alma <strong>de</strong> João, e<br />

entregou-lhe Sua mãe como precioso legado. Assim provi<strong>de</strong>nciou para ela aquilo <strong>de</strong> que mais necessitava —<br />

a terna simpatia <strong>de</strong> alguém que a amava <strong>por</strong>que ela amava a <strong>Jesus</strong>. E, acolhendo-a como santo legado, estava<br />

João recebendo gran<strong>de</strong> bênção. Ela lhe era uma contínua recordação <strong>de</strong> seu querido Mestre. O perfeito exemplo<br />

do amor filial <strong>de</strong> Cristo resplan<strong>de</strong>ce com não esmaecido brilho <strong>por</strong> entre a neblina dos séculos. Durante cerca<br />

<strong>de</strong> trinta anos <strong>Jesus</strong>, <strong>por</strong> Sua labuta diária, ajudara nas responsabilida<strong>de</strong>s domésticas.<br />

E agora, mesmo em Sua última agonia, Se lembra <strong>de</strong> provi<strong>de</strong>nciar em favor <strong>de</strong> Sua mãe viúva e aflita.<br />

O mesmo espírito se manifestará em todo discípulo <strong>de</strong> nosso Senhor. Os que seguem a Cristo sentirão ser uma<br />

parte <strong>de</strong> sua religião respeitar os pais e prover-lhes as necessida<strong>de</strong>s. O pai e a mãe nunca <strong>de</strong>ixarão <strong>de</strong> receber,<br />

do coração em que se abriga o amor <strong>de</strong> Cristo, solícito cuidado e terna simpatia. E agora, estava a morrer o<br />

Senhor da glória, o Resgate da raça. Entregando a preciosa vida, não foi Cristo sustido <strong>por</strong> triunfante alegria.<br />

Tudo eram opressivas sombras. Não era o temor da morte que O oprimia. Nem a dor e a ignomínia da cruz<br />

Lhe causavam a inexprimível angústia. Cristo foi o príncipe dos sofredores; mas Seu sofrimento provinha do<br />

senso da malignida<strong>de</strong> do pecado, o conhecimento <strong>de</strong> que, mediante a familiarida<strong>de</strong> com o mal, o homem se<br />

tornara cego à enormida<strong>de</strong> do mesmo.<br />

Cristo viu quão profundo é o domínio do pecado no coração humano, quão poucos estariam dispostos<br />

a romper com seu po<strong>de</strong>r. Sabia que, sem o auxílio divino, a humanida<strong>de</strong> <strong>de</strong>via perecer, e via multidões<br />

perecerem ao alcance <strong>de</strong> abundante auxílio. Sobre Cristo como nosso substituto e penhor, foi posta a iniqüida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> nós todos. Foi contado como transgressor, a fim <strong>de</strong> que nos redimisse da con<strong>de</strong>nação da lei. A culpa <strong>de</strong><br />

todo <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Adão pesava-Lhe sobre a alma. A ira <strong>de</strong> Deus contra o pecado, a terrível manifestação <strong>de</strong><br />

Seu <strong>de</strong>sagrado <strong>por</strong> causa da iniqüida<strong>de</strong>, encheram <strong>de</strong> consternação a alma <strong>de</strong> Seu Filho. Toda a Sua vida<br />

anunciara Cristo ao mundo caído as boas-novas da misericórdia do Pai, <strong>de</strong> Seu amor cheio <strong>de</strong> perdão. A<br />

salvação para o maior pecador, fora Seu tema. Mas agora, com o terrível peso <strong>de</strong> culpas que carrega, não po<strong>de</strong><br />

ver a face reconciliadora do Pai. O afastamento do semblante divino, do Salvador, nessa hora <strong>de</strong> suprema<br />

angústia, penetrou-Lhe o coração com uma dor que nunca po<strong>de</strong>rá ser bem compreendida pelo homem.<br />

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