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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Os discípulos tinham estado com Cristo e podiam compreendê-Lo; para eles não precisava o Mestre<br />

falar em parábolas. Ele lhes corrigia os erros, e os esclarecia quanto à <strong>de</strong>vida maneira <strong>de</strong> se aproximarem do<br />

povo. Abria-lhes mais plenamente, a eles, os preciosos tesouros da verda<strong>de</strong> divina. Eram revigorados pelo<br />

po<strong>de</strong>r divino, e animados <strong>de</strong> esperança e coragem. Embora <strong>Jesus</strong> tivesse po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> operar milagres e houvesse<br />

outorgado aos discípulos o mesmo po<strong>de</strong>r, dirigiu Seus extenuados servos a um lugar à parte, no campo, para<br />

ali <strong>de</strong>scansarem. Quando disse que a seara era gran<strong>de</strong>, e poucos os obreiros, não acentuou para os discípulos<br />

a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incessante labuta, mas disse: “Rogai pois ao Senhor da seara que man<strong>de</strong> ceifeiros para a Sua<br />

seara”. Mateus 9:38.<br />

Deus <strong>de</strong>signou a cada um a sua obra, segundo a sua capacida<strong>de</strong> (Efésios 4:11-13), e não pretendia que<br />

uns poucos ficassem sobrecarregados <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>s, enquanto outros não têm nenhum fardo, nenhuma<br />

angústia. As compassivas palavras <strong>de</strong> Cristo dirigem-se hoje aos obreiros, da mesma maneira que aos<br />

discípulos outrora. “Vin<strong>de</strong> vós, aqui à parte [...] e repousai um pouco”, diz aos que se acham fatigados e<br />

esgotados. Não é sábio estar sempre sob a tensão do trabalho e da agitação, mesmo em aten<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s<br />

espirituais dos homens; pois <strong>por</strong> essa maneira é negligenciada a pieda<strong>de</strong> pessoal, ao mesmo tempo que se<br />

sobrecarregam as energias mentais, espirituais e físicas.<br />

Exige-se abnegação dos discípulos <strong>de</strong> Cristo, e são precisos sacrifícios; convém, todavia, cuidar para<br />

que, mediante seu excesso <strong>de</strong> zelo, Satanás não se aproveite da fragilida<strong>de</strong> humana e seja prejudicada a obra<br />

<strong>de</strong> Deus. Na opinião dos rabinos, o mais alto grau da religião mostrava-se <strong>por</strong> contínua e ruidosa ativida<strong>de</strong>.<br />

Dependiam <strong>de</strong> alguma prática exterior para mostrar sua superior pieda<strong>de</strong>. Separavam assim sua alma <strong>de</strong> Deus,<br />

apoiando-se em presunção. O mesmo perigo existe ainda hoje. À medida que aumenta a ativida<strong>de</strong>, e os homens<br />

são bemsucedidos em realizar alguma obra para Deus, há risco <strong>de</strong> confiar em planos e métodos humanos. Vem<br />

a tendência <strong>de</strong> orar menos e ter menos fé. Como os discípulos, arriscamo-nos a per<strong>de</strong>r <strong>de</strong> vista nossa<br />

<strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> Deus, e fazer <strong>de</strong> nossa ativida<strong>de</strong> um salvador. Necessitamos olhar continuamente a <strong>Jesus</strong>,<br />

compreen<strong>de</strong>ndo que é Seu po<strong>de</strong>r que realiza a obra. Conquanto <strong>de</strong>vamos trabalhar ativamente pela salvação<br />

dos perdidos, cumpre-nos também consagrar tempo à meditação, à oração e ao estudo da Palavra <strong>de</strong> Deus.<br />

Unicamente o trabalho realizado com muita oração e santificado pelos méritos <strong>de</strong> Cristo, <strong>de</strong>monstrarse-á<br />

afinal haver sido eficaz. Nenhuma outra vida já foi tão assoberbada <strong>de</strong> trabalho e responsabilida<strong>de</strong> como<br />

a <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>; todavia, quantas vezes estava Ele em oração! Quão constante, Sua comunhão com o Pai!<br />

Repetidamente, na história <strong>de</strong> Sua vida terrestre, se encontram registros como esses: “E, levantando-Se <strong>de</strong><br />

manhã muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar <strong>de</strong>serto, e ali orava.” “Ajuntava-se muita<br />

gente para O ouvir, e para ser <strong>por</strong> Ele curada das suas enfermida<strong>de</strong>s. Porém Ele retirava-Se para os <strong>de</strong>sertos,<br />

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