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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Por homens <strong>de</strong> inteligência foram esses sacerdotes e príncipes convidados a explicar as profecias do<br />

Antigo Testamento a respeito do Messias, e enquanto procuravam forjar qualquer falsida<strong>de</strong> em resposta,<br />

ficaram como loucos. As profecias que indicavam os sofrimentos e a morte <strong>de</strong> Cristo, não podiam explicar, e<br />

muitos indagadores se convenceram <strong>de</strong> que as Escrituras se haviam cumprido. A vingança que os sacerdotes<br />

julgaram seria tão doce, já lhes era amarga. Sabiam que estavam enfrentando a severa censura do povo e que<br />

os próprios a quem influenciaram contra <strong>Jesus</strong> se sentiam agora horrorizados com a vergonhosa obra que<br />

haviam feito. Esses sacerdotes procuraram crer que <strong>Jesus</strong> era enganador; mas em vão. Alguns <strong>de</strong>les estiveram<br />

ao pé da sepultura <strong>de</strong> Lázaro e viram o morto chamado novamente à vida. Tremeram <strong>de</strong> temor <strong>de</strong> que Cristo<br />

ressuscitasse <strong>por</strong> Sua vez, e tornasse a aparecer diante <strong>de</strong>les. HaviamnO ouvido <strong>de</strong>clarar que tinha po<strong>de</strong>r para<br />

dar Sua vida, e para tornar a tomá-la. Lembravam-se <strong>de</strong> que dissera: “Derribai este templo, e em três dias o<br />

levantarei”. João 2:19.<br />

Judas <strong>de</strong>clarara-lhes as palavras ditas <strong>por</strong> Ele aos discípulos, durante a última viagem para Jerusalém:<br />

“Eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes, e aos escribas,<br />

e con<strong>de</strong>ná-Lo-ão à morte. E O entregarão aos gentios para que dEle escarneçam, e O açoitem e crucifiquem,<br />

e ao terceiro dia ressuscitará”. Mateus 20:18, 19. Ao ouvirem essas palavras, zombaram e ridicularizaram.<br />

Agora, <strong>por</strong>ém, se lembravam <strong>de</strong> que até ali se haviam cumprido as predições <strong>de</strong> Cristo. Afirmara que<br />

ressuscitaria ao terceiro dia, e quem po<strong>de</strong>ria dizer que isso também não se cumpriria? Desejavam expulsar<br />

esses pensamentos, mas não podiam. Como seu pai, o diabo, creram e tremeram. Agora, que passara o frenesi<br />

da agitação, a imagem <strong>de</strong> Cristo, malgrado seu, acudia-lhes sempre ao espírito. Viam-nO sereno e sem um<br />

queixume perante os inimigos, sofrendo sem murmurar as zombarias e maus-tratos. Ocorriam-lhes todos os<br />

acontecimentos <strong>de</strong> Seu julgamento e crucifixão, com uma empolgante convicção <strong>de</strong> que Ele era o Filho <strong>de</strong><br />

Deus. Pensavam que po<strong>de</strong>ria a qualquer momento apresentar-Se diante <strong>de</strong>les, o Acusado tornando-se acusador,<br />

o Con<strong>de</strong>nado a con<strong>de</strong>nar, o Morto a exigir justiça na morte <strong>de</strong> Seus assassinos. Pouco pu<strong>de</strong>ram repousar no<br />

sábado. Embora não transpusessem o limiar <strong>de</strong> um gentio <strong>por</strong> temor <strong>de</strong> contaminação,tiveram no entanto, um<br />

conselho quanto ao corpo <strong>de</strong> Cristo.<br />

A morte e o sepulcro <strong>de</strong>viam guardar Aquele a quem crucificaram. “Reuniram-se os príncipes dos<br />

sacerdotes em casa <strong>de</strong> Pilatos, dizendo: Senhor, lembramonos <strong>de</strong> que aquele enganador, vivendo ainda, disse:<br />

Depois <strong>de</strong> três dias ressuscitarei. Manda pois que o sepulcro seja guardado com segurança até o terceiro dia,<br />

não se dê o caso que os Seus discípulos vão <strong>de</strong> noite, e O furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e<br />

assim o último erro será pior do que o primeiro. E disse-lhes Pilatos: Ten<strong>de</strong>s a guarda; i<strong>de</strong>, guardai-O como<br />

enten<strong>de</strong>r<strong>de</strong>s”. Mateus 27:62-65. Os sacerdotes <strong>de</strong>ram or<strong>de</strong>ns para ser guardado o sepulcro. Uma gran<strong>de</strong> pedra<br />

fora colocada diante da entrada. Através <strong>de</strong>ssa pedra, puseram cordas, pren<strong>de</strong>ndo as extremida<strong>de</strong>s à sólida<br />

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